Acabei de ler o meu primeiro livro do jornalista José Rodrigues dos Santos: esse que dá o título ao post e que é o mais recente dos que publicou.
O tema é interessante; aborda a identidade histórica de Jesus e as contradições e erros da Bíblia, assim como a construção de uma das maiores religiões mundiais, isto é, o Cristianismo.
Foca igualmente o túmulo colectivo de Talpiot e as consequências demolidoras dessa descoberta, que - obviamente - os cristãos tentam a todo o custo negar.
Inclusivamente,aqui em Portugal, a igreja católica reagiu violentamente a "O Último Segredo". Aliás, quem não recorda a censura de Sousa Lara a "O Evangelho Segundo Jesus Cristo" de José Saramago? Ou o escândalo por causa de "Caim", também do Prémio Nobel?
E, no entanto, considero-o um pseudo-romance.
O italiano Umberto Ecco inciou com "O Nome da Rosa" esta moda de se escrever um romance acerca de um tema que deveria ser tratado num livro de tese.
Sei que tem razão quem defende ser esta a maneira mais fácil de fazer chegar ao grande público determinado tipo de assuntos.
De qualquer modo é lamentável a baixa qualidade do que é assim publicado!
No caso presente existem cenas perfeitamente incríveis( no sentido correcto, isto é, de não serem verosímeis), tal como aparecer, por exemplo, um exemplar da Bíblia sempre que necessário. Mas isso ainda não é o pior!
Se alguém conhecer o volume , agradeço que diga o que pensa.
Sei que tem razão quem defende ser esta a maneira mais fácil de fazer chegar ao grande público determinado tipo de assuntos.
De qualquer modo é lamentável a baixa qualidade do que é assim publicado!
No caso presente existem cenas perfeitamente incríveis( no sentido correcto, isto é, de não serem verosímeis), tal como aparecer, por exemplo, um exemplar da Bíblia sempre que necessário. Mas isso ainda não é o pior!
Se alguém conhecer o volume , agradeço que diga o que pensa.
Li quase todos os que ele escreveu. Esse ainda nao.
ResponderEliminarEscuso de perguntar se gostas, rrsss
ResponderEliminarDepois de leres, me dirás...
Um abraço
Nunca li nenhum livro de José Rodrigues dos Santos - e tenho três, que me ofereceram - precisamente porque o "feedback" que tive de várias leitoras de quem considero a opinião, o consideram muito fracote como escritor de romances. De díálogos infantis, até à mania de pespegar lá toda a pesquisa efetuada, até cenas amorosas patéticas, de tão inverosímeis. E quando cada volume tem umas boas 700 páginas, nem dá muito para averiguar se elas tinham ou não razão. Pelos vistos, concordas com elas! :)
ResponderEliminarJá de "O Nome da Rosa" gostei imenso, embora já o tenha lido há mais de 20 anos. O mesmo não posso dizer do "O Pêndulo de Foucault", do mesmo escritor, o do qual após várias tentativas acabei por desistir - não estava a perceber patavina e tenho aquela mania de gostar de perceber o que leio... :))
Abraço e melhor leitura para a próxima!
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ResponderEliminar.
. venho convidá.la . para que visite o meu blogue . intemporal . amanhã . dia 10 de abril de 2012 .
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. voltarei posteriormente para comentar o post . como habitual .
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. um abraço . e muito obrigado .
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. paulo .
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TETÉ, compartilhamos essa mania de entender o que se lê, rrs
ResponderEliminarAdmiro muito Eco, até como académico, e gosto imenso da Idade Média...mas , francamente, achei o flme muito mais interessante que o livro( e costuma ser o contrário).
Li até ao fim o ""Pêndulo", porque detesto deixar livros a meio, mas nunca mais li romances dele.
Quanto a Rodrigues dos Santos pois será tudo menos escritor, por muito que isso desagrade a quem quer que seja.
Como jornalista , não o acho mau, mas que se fique por aí, rss
Uma boa semana, linda
Obrigada pelo convite e lá estarei com todo o gosto!
ResponderEliminarAté amanhã, amigo Paulo.
ainda não li esse.....
ResponderEliminarmas li outro dele e gostei muito "Furia Divina" sobre os muçulmanos e os atentados....
Eu ainda pretebdo ler outro para confirmar(ou não) a opinião com que fiquei.
ResponderEliminarAliás , é isso que costumo sempre fazer quando um autor não me agrada: dar-lhe segunda oportunidade, rrss
Um abraço grande
Nunca o li.
ResponderEliminarLUIZ
E eu fiquei com pouquissima vontade de repetir.
ResponderEliminarFica bem, LUIZ
Esse ainda não li, mas ele costuma fazer investigação aprofundada!
ResponderEliminarAbraço
isso também me parece que sim,que fez sem dúvida, só que deveria colocar em nota de rodapé, bibliografia final, ...
ResponderEliminarE deveria ter muito mais cuidado na construção do romance evitar cenas completamnete ridículas, como aquela em o herói ferido e escapado por um triz de ser assassinado se põe a fazer piropos à heroína que o vem tentar salvar em roupa interior após receber um telefonema a avisá-la !!!
Um abraço.
Olá, São!
ResponderEliminarNão li, portanto não me adianto muito.
Mas ouvi algumas referências a lugares comuns, banalidades, grandes revelações que já são do conhecimento de toda a gente...nele contidas, e não me parece que nele gastasse o meu dinheiro...Não me convence, nem mesmo como jornalista - que muito bem aproveita o trabalho que lhe foi pago pela televisão pública para depois o transformar em proveito seu. Ou então será preconceito meu...
Um abraço, e espero que a Páscoa te tenha corrido bem.
Vitor
Nunca li qualquer livro de José Rodrigues dos Santos . Porquê ? Havia qualquer coisa que me dizia ... não .
ResponderEliminarEm relação a este fiquei com uma certa curiosidade , depois das críticas acérrimas da igreja católica .Mas ainda não me decidi comprá - lo .
Depois de ler as tuas opiniões , fiquei com mais dúvidas .
Mas se resolver lê- lo , depois falaremos .
Beijo grande , São , e boa semana
Desse autor só li A Filha do Capitão e gostei bastante. O meu marido é que já os leu todos e gostou. Há o preconceito de não o ler por os seus livros não serem considerados literários, mas isso é, por de mais, discutível. Nós, portugueses, somos muito preconceituosos em relação a quase tudo.
ResponderEliminarPor isso é que, é que, é que...
Beijinhos, São!
Bem vindo, VÍTOR!
ResponderEliminarO livro não tem nada que se não saiba, pelo menos para mim pois sou interessada nestes temas.
Se Santos tivesse escrito um livro de tese, penso que se teria saído bem melhor, na medida em que investigou o assunto.
Mas como romance, é mau. Não tem estrutura nem profundidade e descreve cenas absurdas.
Espero também que tenhas vivido com os teus uma Páscoa bem doce e te desejo uma semana feliz, amigo meu.
MARIA, este foi oferta de uma amiga minha de coração.
ResponderEliminarE tal como tu, tinha o pressentimento de que a escrita não me agradaria por aí além...e acertei.
Mas ainda quero ler outro, dando-lhe mai uma oportunidade.
Bons sonhos.
Do que eu não gostei neste livro foi do que não gostei na "Profecia Celestina", no "Nome da Rosa", no "Pêndulo de Foucault", ...
ResponderEliminarNão tem a ver com quem o escreve, tem a ver com a maneira como o tema é tratado.
É um pouco como com os romances históricos que, apesar ce ser um género que aprecio muito, tem que ser um bom romance.
Li um sobre o último Perfeito cátaro,por exemplo, que melhor teria feito o autor ter apresentado o tema num livro de tese.
Ele até é perito na cruzada contra os cátaros e tudo quanto rodeia aquela tragédia no Languedoque!
Bons sonhos, GRACINHA