Pois , é mesmo o que se tem que fazer é fintá-la, rrss
O mais triste é que com o passar dos anos, vamos perdendo muitas das pessoas que nos habituámos aver desde sempre, não é?
De hoje a um mês fará quinze anos que sofri o que é e será sempre a maior dor da minha vida: o falecimento de meu pai durante o sono, quando quatro horas antes conversáramos e nenhum sinal havia para o que aconteceria nessa noite.
Há um mês perdi a minha maior amiga de infância que sempre me acompanhou e de uma maneira que nem merecia, pois sofreu muito.
O que me assusta não é velhice é o sofrimento em todas as suas formas...
Mas não é a minha própria velhice a que mais me assusta, é a das outras pessoas que sempre estiveram presentes(nem que fosse só pela televisão) e que , irremediavelmente, partem.
O que me aterroriza é o sofrimento (seja qual seja a forma...e isso nem depende sequer da idade, não é?)
São realidades que nos tocam alguns dias com mais força. Envelhecer é uma arte que devemos aprender diariamente e não vamos reclamar porque perdemos outras coisas melhores. - Que me importa se amanhã estou velho se hoje não procuro viver?
A velhice não é coisa que me desagrade, porque sigo o lema do professor Albano Estrela:"Já tenho idade e estatuto para fazer o que quero", rrrsss
Além disso a meta-teoria "Ciclos de Vida" afirma - e eu concordo - que todas as idades e situações têm uma parte positiva e outra que nem tanto.
O que me aterroriza, isso sim e desde sempre, é o sofrimento em qualquer forma( a dependência, a falta de saúde,... ), pois nem a morte eu temo...só o modo de morrer.
O que me amargura na velhice é ver partir pessoas que amo (meu Pai, uma Amiga de infância) ou mesmo aquelas que fazem parte da nossa vida por uma razão ou outra desde sempre.
O tempo que passa e deixa-nos na dobra do peito sentimentos contraditórios... Mas a vida está aí a pedir para a vivermos bem. Gostei do teu poema. Um bom dia da Poesia e um beijo.
Não, nem sequer sabia que tinha lançado livros agora.
Fui ler , mas depois de acabar o que trata dos idosos não fui capaz de ir ler mais nenhum excerto.
Carlos, meu amigo, que sociedade de monstros estamos nós a criar?!
Estas considerações sobre as pessoas mais velhas estão muito próximas do nazismo!!
Compartilho totalmente esse teu medo, até porque a extrema-direita está com uma força tremenda e saltou das ruas para o "Governo" de Kiev e o Partido de Le Pen assim como a "Aurora Dourada e outros têm relações muito estreitas com a extrema -direita do estado racista que Israel é. Com a agravante de este ser apoiado incondicionalmente pelos EUA(embora já se comecem a levantar vozes importantes contra esse apoio ao regime de Apartheid sobre todos os não-judeus)
O poema é da São? Se é, Parabéns. Gostei muito. Quanto à questão da velhice. Deixe-se disso! Eu tenho 66 e cada vez me sinto com mais vontade de viver. Forever Young. Um abraço.
O meu agradecimento sincero por ter gostado de um dos raros poemas meus que me agradam, Carlos.
Somos da mesma geração: tenho 64, rrss
Na velhice o que me incomoda mais é ver partir sem regresso pessoas que me habituei a achar parte da minha vida : quando vejo a RTP-Memória , então nem se fala....
Fez-me lembrar meu Pai, que sempre gostou imenso de viver!
Minha amiga, minha avó sempre dizia, e eu bem pequenina, nem entendia o que queria dizer mas hoje já o sei. "Lindos são os começos. Tudo é amor e cuidado. Amargos são os fins. à dor soma-se a solidão e a indiferença" A nossa geração espera o dilúvio e não há arca que nos salve. Vamos viver um dia de cada vez, o melhor possível, e deixar de sofrer por antecipação. E depois diz que não é poetisa. Também quero aprender a não sê-lo assim. Um abraço e bom fim de semana
Nem de propósito...!Tu perguntaste se estava tudo bem comigo, e encontro aqui este teu poema, que muito tem a ver com a explicação para a minha ausência.Recentemente fui operado a uma catarata, e por essa razão me tenho mantido afastado do computador, para não estragar a obra feita...E como não gosto de dar "más notícias", a informação ficou só comigo.
Quando por uma ou outra razão vou ao médico, para cuidar dalguma maleita, costumo dizer-lhes, em tom de brincadeira:olhe,senhor doutor, é a decadência...! A que tu chamas velhice, neste poema muito bem construído: parabéns! O elixir da longa vida ainda não foi inventado - "e quem o conseguir" vai certamente ficar rico...
Bom resto de fim de semana, com um abraço amigo. Vitor
Essa estória das cataratas é aborrecida e tem que se ter mesmo muito cuidado! Espero que já tenhas o problema mesmo resolvido. Tive uma tia que também foi operada a uma, mas correu tudo bem.
Pois, amigo, a velhice começa a trazer-nos estas decadências físicas e até falta de memória..Enfim, mas também nos dá uma liberdade de acção comportamental maior, rrss
Votos sinceros de rápida e total recuperação, Vitor, e abraço de matar saudades, rrs
La vecchiaia, tema molto interessante, tutti dobbiamo affrontarla anche se il nostro mondo non è più un mondo per vecchi. Buon fine settimana. Francesca
A foto trabalhei-a num programa que perdi agora, com grande pena minha, na recente ida do computador à clínica dos arranjos...se for possível ainda mando instalar.
Pois, o espelho é verdadeiro e a verdade pode ser muito cruel...
Ai, a Velhice, tão matreira!
ResponderEliminarÉ nos espelhos e nos ossos que ela se manifesta mais. :)
Mas haja espírito alegre e jovem, a dar-lhe a volta...
Excelentes leituras neste Dia da Poesia.
Bjs
Olinda
Pois , é mesmo o que se tem que fazer é fintá-la, rrss
EliminarO mais triste é que com o passar dos anos, vamos perdendo muitas das pessoas que nos habituámos aver desde sempre, não é?
De hoje a um mês fará quinze anos que sofri o que é e será sempre a maior dor da minha vida: o falecimento de meu pai durante o sono, quando quatro horas antes conversáramos e nenhum sinal havia para o que aconteceria nessa noite.
Há um mês perdi a minha maior amiga de infância que sempre me acompanhou e de uma maneira que nem merecia, pois sofreu muito.
O que me assusta não é velhice é o sofrimento em todas as suas formas...
Querida Olinda, abraço grande e poético, rrss
Começamos a envelhecer desde o momento em que nascemos, não é?!
ResponderEliminarParece que sim...
EliminarMas não é a minha própria velhice a que mais me assusta, é a das outras pessoas que sempre estiveram presentes(nem que fosse só pela televisão) e que , irremediavelmente, partem.
O que me aterroriza é o sofrimento (seja qual seja a forma...e isso nem depende sequer da idade, não é?)
Bom Dia Mundial da Poesia para ti, rrss
Repito o comentário que tinha deixado no outro blogue.
ResponderEliminarBFDS!!
Grato abraço e que seja muito bom o seu final de semana em família, rrss
EliminarSão realidades que nos tocam alguns dias com mais força.
ResponderEliminarEnvelhecer é uma arte que devemos aprender diariamente e não vamos reclamar porque perdemos outras coisas melhores.
- Que me importa se amanhã estou velho se hoje não procuro viver?
A velhice não é coisa que me desagrade, porque sigo o lema do professor Albano Estrela:"Já tenho idade e estatuto para fazer o que quero", rrrsss
EliminarAlém disso a meta-teoria "Ciclos de Vida" afirma - e eu concordo - que todas as idades e situações têm uma parte positiva e outra que nem tanto.
O que me aterroriza, isso sim e desde sempre, é o sofrimento em qualquer forma( a dependência, a falta de saúde,... ), pois nem a morte eu temo...só o modo de morrer.
O que me amargura na velhice é ver partir pessoas que amo (meu Pai, uma Amiga de infância) ou mesmo aquelas que fazem parte da nossa vida por uma razão ou outra desde sempre.
Vivamos , então, a Vida!!
Abraço, rrss
O tempo que passa e deixa-nos na dobra do peito sentimentos contraditórios...
ResponderEliminarMas a vida está aí a pedir para a vivermos bem. Gostei do teu poema.
Um bom dia da Poesia e um beijo.
Concordo: temos que viver a vida o melhor possível, já basta as agruras que não podemos evitar de maneira alguma.
EliminarGrato abraço e excelente fim de semana, Graça
Eu também me ressinto, e muito, sobretudo hoje, dia em que não estou muito boa. Achaques.
ResponderEliminarTenha um bom dia, querida.
Beijos,
Renata
A velhice nos afecta fisicamente e isso não é agradável, mas enquanto mantivermos lucidez e formos totalmente independentes, tudo bem!
EliminarUm abraço, desejando as suas melhoras, meu bem
Um poema repleto de verdades!
ResponderEliminarA sorte é...aqui e ali...ainda vemos um pouco de poesia! Bj
Obrigada pela sua gentileza, rrss
Eliminarbem haja, Maria da Graça!
Já leste o livro da Filomena Mônica, São? Os excertos do "expresso"deixaram-me cheio de raiva e mesmo com medo...Um excelente Fds,amiga
ResponderEliminarNão, nem sequer sabia que tinha lançado livros agora.
EliminarFui ler , mas depois de acabar o que trata dos idosos não fui capaz de ir ler mais nenhum excerto.
Carlos, meu amigo, que sociedade de monstros estamos nós a criar?!
Estas considerações sobre as pessoas mais velhas estão muito próximas do nazismo!!
Compartilho totalmente esse teu medo, até porque a extrema-direita está com uma força tremenda e saltou das ruas para o "Governo" de Kiev e o Partido de Le Pen assim como a "Aurora Dourada e outros têm relações muito estreitas com a extrema -direita do estado racista que Israel é. Com a agravante de este ser apoiado incondicionalmente pelos EUA(embora já se comecem a levantar vozes importantes contra esse apoio ao regime de Apartheid sobre todos os não-judeus)
Agradeço e retribuo os votos de bom fim de semana
Gostei do devaneio!
ResponderEliminarAbraço
Obrigada por gostar, rrss
EliminarBom fim de semana
Pois é, velhice e espelho não combinam grande coisa... ;)
ResponderEliminarBeijocas e bons sonhos!
rrsssss Pois é, linda, pois é!
EliminarTem bom fim de semana, mais agradável do que aqui....
Beijinhos
O poema é da São? Se é, Parabéns. Gostei muito.
ResponderEliminarQuanto à questão da velhice. Deixe-se disso! Eu tenho 66 e cada vez me sinto com mais vontade de viver. Forever Young.
Um abraço.
O meu agradecimento sincero por ter gostado de um dos raros poemas meus que me agradam, Carlos.
EliminarSomos da mesma geração: tenho 64, rrss
Na velhice o que me incomoda mais é ver partir sem regresso pessoas que me habituei a achar parte da minha vida : quando vejo a RTP-Memória , então nem se fala....
Fez-me lembrar meu Pai, que sempre gostou imenso de viver!
Concordo: Forever Young!
Beijinhos
Minha amiga, minha avó sempre dizia, e eu bem pequenina, nem entendia o que queria dizer mas hoje já o sei. "Lindos são os começos. Tudo é amor e cuidado. Amargos são os fins. à dor soma-se a solidão e a indiferença"
ResponderEliminarA nossa geração espera o dilúvio e não há arca que nos salve.
Vamos viver um dia de cada vez, o melhor possível, e deixar de sofrer por antecipação.
E depois diz que não é poetisa. Também quero aprender a não sê-lo assim.
Um abraço e bom fim de semana
A sua avó era uma mulher sábia, Elvira.
EliminarA nossa geração é especial: já passou por tudo!!
Quanto aos poemas, pois este é dos que acho que me sa+iram bem.O resto é que lhe digo...falha ali qualquer coisa,
Abraço grande, linda
Olá, São!
ResponderEliminarNem de propósito...!Tu perguntaste se estava tudo bem comigo, e encontro aqui este teu poema, que muito tem a ver com a explicação para a minha ausência.Recentemente fui operado a uma catarata, e por essa razão me tenho mantido afastado do computador, para não estragar a obra feita...E como não gosto de dar "más notícias", a informação ficou só comigo.
Quando por uma ou outra razão vou ao médico, para cuidar dalguma maleita, costumo dizer-lhes, em tom de brincadeira:olhe,senhor doutor, é a decadência...! A que tu chamas velhice, neste poema muito bem construído: parabéns!
O elixir da longa vida ainda não foi inventado - "e quem o conseguir" vai certamente ficar rico...
Bom resto de fim de semana, com um abraço amigo.
Vitor
Bem vindo!
EliminarEssa estória das cataratas é aborrecida e tem que se ter mesmo muito cuidado! Espero que já tenhas o problema mesmo resolvido.
Tive uma tia que também foi operada a uma, mas correu tudo bem.
Pois, amigo, a velhice começa a trazer-nos estas decadências físicas e até falta de memória..Enfim, mas também nos dá uma liberdade de acção comportamental maior, rrss
Votos sinceros de rápida e total recuperação, Vitor, e abraço de matar saudades, rrs
São,que beleza sua poesia! Adorei receber sua visita e vir visitá-la por aqui tb! bjs e ótimo final de semana,
ResponderEliminarGrato abraço pela vinda e pelo apreço.
EliminarVolte sempre, pois é um gosto encontrá-la aqui.
Abraços, rrss
La vecchiaia, tema molto interessante, tutti dobbiamo affrontarla anche se il nostro mondo non è più un mondo per vecchi.
ResponderEliminarBuon fine settimana.
Francesca
Sí, nostro mondo no è per vecchi: me fa paúra!
ResponderEliminarBuon fine settimana, Francesca, e grazie
Olá São,
ResponderEliminarBacana a foto em Ouro Cru.
O espelho não é mesmo amigo da passagem do tempo em nossas vidas-rsrs
Gostei demais da poesia.
Beijo.
A foto trabalhei-a num programa que perdi agora, com grande pena minha, na recente ida do computador à clínica dos arranjos...se for possível ainda mando instalar.
EliminarPois, o espelho é verdadeiro e a verdade pode ser muito cruel...
Grato abraço e excelente domingo, Vera