19 de Abril de 1506:Lisboa assistiu ,muda e aterrorizada, a um violento "progrom" contra a sua comunidade judaica, efectuado pelos crentes cristãos da Igreja Católica Apostólica Romana.
Convém fazer um breve resumo do enquadramento histórico que despoletou este ataque , cujos resultados se cifraram em centenas de mortes e exílios.
Reinava D. Manuel I ( 1495-1521), que sucedera a D. João II. O sucessor natural deste, o príncipe D. Afonso ( seu único filho legítimo), morrera de uma queda de cavalo logo após o casamento com Isabel, filha dos Reis Católicos.
D. Manuel decidiu desposar a princesa viúva. Só que esta impôs como condição incontornável a expulsão do reino português de todos os judeus, a exemplo do que seus pais já tinham feito em Espanha em 1492. O argumento era o de que Deus a castigara e ao principe Afonso por se ter permitido a presença dos "assassinos de Jesus em reinos cristãos".
Em Portugal, já em 5 de Dezembro de 1496 houvera um Decreto de Expulsão da comunidade judaica.Porém, o rei sabia perfeitamente da importância desta comunidade na economia do país e colocou entraves atrás de entraves a fim de dificultar a sua saída.Inclusivamente, obrigou-os a uma conversão forçada em Abril de 1497: são os auto-designados "baptizados em pé". Obrigou também ao baptismo das crianças judias, mesmo contra a vontade de seus pais.Mandou raptar, até, todas as menores de 14 anos para serem educadas segundo os preceitos cristãos.
Pôde assim convencer a princesa espanhola e seus pais de que já não havia judeus em Portugal, efectuando-se o enlace em Outubro do mesmo ano.
Mas, como se sabe, tudo quanto é forçado não resulta bem.
Os cristãos-novos não eram bem aceites e suspeitava-se ( com algum fundamento) de que judaizavam, isto é, continuavam a praticar os rituais da sua fé.
Os preconceitos da época e o fanatismo de muitos cristãos culpavam os judeus de todas as desgraças possíveis e imagináveis.
Assim se dá o massacre , cuja efeméride hoje ocorre!
Durante dois ou três dias , a população enlouquecida de Lisboa assassina cegamente todas as pessoas judias que consegue alcançar.
O assassínio em massa é instigado pela igreja católica, sem nenhuma espécie de pruridos.
A matança geral foi de tal ordem bárbara que D. Manuel reagiu à altura e castigou severamente os religiosos responsáveis pela perseguição da comunidade judaica: dois frades morreram na forca.
Este episódio negro e pouco conhecido da nossa História deu origem ao romance histórico " O Último Cabalista de Lisboa",muito bem escrito por um judeu norte-americano radicado em Portugal: Richard Zimmler.
Para quem tiver interesse no tema,recomendo também os textos do Padre António Vieira e a obra , de Elias Lipiner, "Os Baptizados em Pé".
Acabo deixando aqui,claramente, duas coisas: em primeiro lugar, o meu total repúdio por acções deste género que nem o contexto temporal justifica; em segundo, o meu espanto pela maneira cruel como os judeus em Israel espezinham os direitos dos palestinianos, povo semita como o seu!
Que o respeito pelo ser humano enquanto tal, prevaleça!
Assino por baixo. É importante recordar a História, porque reaviva a memória, neste caso, de uma discriminação que seria inaceitável nos dias de hoje. No entanto, que dizer da posição dos Judeus do Estado de Israel face aos palestinianos? Nesse aspecto, também assino por baixo. Há que falar verdade!
ResponderEliminarSaudações anarquistas
Ola Sao,
ResponderEliminarNao conhecia este barbaro relato historico. Mas nao me surpreende porque esta foi a saga do povo judeu na Europa, por milhares de anos. Este povo foi sem duvida vitima de perseguicoes crueis em toda a Europa. E por isso entendo que seja tao importante para eles terem um Pais, onde possam existir com dignidade. Mas tal como diz e muito bem o que nao consigo perceber e' que especialmente eles, e com o passado tragico que tem, recusem aos palestinianos o direito a essa mesma dignidade. Ate porque ao longo destes dois mil anos em que os judeus, apatridas, se dispersaram pelo mundo, foi exatamente no mundo arabe onde foram melhor aceites, onde puderam exercer livremente os seus rituias religiosos e viver lado a lado, com os arabes cristaos e muculmanos.As atitudes anti-judaicas no mundo arabe so se revelaram apos os movimentos zionistas, para se fixarem na palestina. Eu pessoalmente acredito que sera possibel a existencia de dois estados lado a lado, desde que Israel nao prossiga a ocupacao e a humilhacao diaria de um povo.
Se a selvajaria foi na capital, porque ilustras com Fátima, que ainda não fora inventada na época, diz lá.
ResponderEliminarLUIZ
SAVONAROLA:
ResponderEliminarFico contente por estarmos na mesma linha de pensamento.
As perseguições feitas durante séculos aos judeus é algo injustificável.
Mas ainda me parece mais inaudito que um povo tão perseguido seja capaz de ocupar brutalmente a Palestina e humilhar os seus habitantes porque se auto-denomina " o povo eleito"!!
Que os judeus queiram um país, após o nazismo, eu entendo. Não aceito é que para tal retirem a outro povo o mesmíssimo direito de também terem um país!!
Hitler também falou no "espaço vital", não esqueçamos.
Bom final de semana.
Passei por aqui para te agradecer a tua passagem. Quanto ao problema que está retratado no ultimo post que lançei, são muitas as causas que interferem na passagem do concelho de mora para o distrito de portalegre e vou dizer-te duas ou 3...
ResponderEliminar- Saude;
- Segurança social;
- Finanças.
Desejo-te um bom fim de semana e tudo pelo melhor.
TAGARELAS-MIAMENDES:
ResponderEliminarEu comecei a ler obras sobre a Segunda Guerra muito nova e desde aí apoiei os judeus.
Só que quando começaram as agressões bárbaras aos palestinianos e a postura de se apresentarem como as únicas vítimas do nazismo, a minha simpatia desvaneceu-se como neve ao Sol.
Os Estados Unidos têm muita culpa na arrogância com que Israel põe a pata sobre a Palestina e o Líbano!
Bush então, é um desastre!!
Também creio ser possível a co-existência dos dois Estados, desde que as águias de um lado e doutro pousem.
Feliz fim de semana, minha amiga.
TEMPLO DO GIRALDO:
ResponderEliminarAh, assim sempre fico mais bem informada: obrigada!
Feliz fim de semana.
LUIZ:
ResponderEliminarPorque estas perseguições foram sempre movidas pelo catolicismo fundamentalista, como agora se costuma dizer.
E há maior símbolo católico em Portugal do que a tenda dos milagres, em Fátima?!
João Paulo II não esteve lá várias vezes?!
Não foi em Fátima que o Papa polaco "revelou" o terceiro segredo de Fátima?!
Não é lá que está construída a quarta maior igreja do planeta, cujo custo foi de largos milhões de euros num país onde as dificuldades são tremendas e onde a Igreja discute o ordenado das capelanias?!
Não é lá que Bento XVI proíbe a presença de representantes de outras religiões?!
Feliz fim de semana.
São, tenho muitas acácias rubras para os amigos, e muita amizade
ResponderEliminarUm abraço. Mais tarde volto
Minha querida, já fui maravilhar-me com as tuas belas acácias!
ResponderEliminarA casa é tua , podes voltar sempre a qualquer hora!
Eu fiz ligação à tua mais recente moradia, espero que te não importes!
Bom fim de semana!
A verdade é que os judeus sempre foram os bodes expiatórios da sociedade. Relembre-se a célebre personagem do "auto da Barca do Inferno" de Gil Vicente: é o único que não embarca. Nem o diabo o aceita no seu batel.
ResponderEliminarE pensarmos nós que ainda há quem acredite que Jesus não era Judeu...
LENIB
ResponderEliminarTem toda a razão : Jesus era judeu!
E pensar que nos foi dito que o terceiro segredo de Fátima vindo de Maria, também judia, não era sobre o massacre de seis milhões de compatriotas seus, mas sim sobre o próprio Papa João Paulo II, muito depois do nazismo!!!
Se isto não é pecado de orgulho, então não seo o que o seja!
Feliz fim de semana.
Salve!
ResponderEliminarUm relato do passado. Sempre encontramos no passado relatos de barbárie e insanidade. Seria ideal se eles estivessem ausentes da nossa história actual; mas mau grado as melhores esperanças dos mais pios espíritos, ainda a Humanidade não conseguiu evoluir, como um todo, de modo a se abster de actos tão reprováveis.
Esperemos pacientemente.
Salutas!
Meu querido MANDRAG haja paciêcia, muita!
ResponderEliminarPorque a intolerância e o preconceito ainda estão presentes no nosso tempo!
Bom espectáculo para esta noite!
Vindo de outro blogue, vim cá ter e digo, ainda bem, pois fiquei muito agradado com tudo o que vi, de excelnte qualidade. Bem-haja! 25 de Abril SEMPRE, com muito Zeca Afonso e José Mário Branco, dois dos meus cantores preferidos!
ResponderEliminarTentei deixar um comentário no outro blogue, mas infelizmente está programado para receber somente comentários do Blogger. Deixo neste!
Respeito, uma palavra tão usada e tão difícil de ver praticada.
ResponderEliminarUm brilhante final de semana, bela!
SÃO
ResponderEliminarQuanta cultura anda por aqui. Amiga isto é que é saber. Não conhecia tudo o que contas e fico interessada em aprofundar estes conhecimentos de história ainda que relevem um percurso da igreja católica muito pouco caridoso e edificante. Percurso que se veio a cumprir sempre na mesma linha de intolerância e que, mesmo hoje, deixa muito a desejar em muitas posições que toma.
Relativamente aos judeus e à forma como judiam os palestinianos, perfeitamente de acordo contigo.
Abraço-te com ternura, amiga
São
ResponderEliminarOs judeus passaram de vitimas a algozes!
José Manangão
Tomara deus que um dia agente reaprenda a respeitar e se por no lugar de quem está do nosso lado...
ResponderEliminarBjo gigante!
JOFRE ALVES
ResponderEliminarMuita generosidade da sua parte, que agradeço.
Regresse sempre que queira, será bem vindo.
Bem haja!
Minha linda CLARICE, respeitar alguém é, de certo modo, respeitarmo-nos !
ResponderEliminarBem hajas!
SILÊNCIO CULPADO
ResponderEliminarGenerosidade tua, minha linda!
A Igreja Católica só tem um "mérito": o de ser coerente na culpabilização das pessoas, na intolerância,na cumplicidade com o poder político da altura!!
lamento, é ver como pessoas sabidamente sérias andam envolvidas neste tipo de instiuição!
Os judeus passaram de vítimas a carrascos!
Com amizade, te abraço.
POESIA NO POPULAR
ResponderEliminarInfelizmente, assim é!
Um abraço, amigo.
MACELLY
ResponderEliminarDeus a oiça, amiga .
Feliz fim de semana.
Ola Sao,
ResponderEliminarUm bom fim de semanafkj
A selvajaria é uma constante, desde tempos imemoriais até hoje.
ResponderEliminarProvavelmente vai continuar...
Infelizmente.
Beijinhos.
Las persecuciones religiosas son la ignominia de nuestra historia.
ResponderEliminarNão sei se já conheces a campanha da amizade, mas tenho que te dizer que fostes nomeada por mim, passa lá pelo blog, tem lá as instruções.
ResponderEliminar(lol)
Bjs
Uma valiosa lição de história e de reflexão.
ResponderEliminarBeijos São.
Minha querida como foi bom ler tudoisto em pormenor! Um abraço...
ResponderEliminarSão
ResponderEliminarPassei para te dar um beijinho.
Querida São, deixo-lhe um beijinho especial e votos de uma boa semana!
ResponderEliminarAmanhã voltarei para ler com calma estas suas palavras... é tarde e ainda trabalho por aqui...
Lisa
A intolerância tem muitas faces, diferentes protagonistas e atravessa os tempos. Nada justifica a intolerância e muito menos os actos bárbaros cometidos, pelo que é sempre bom chamar a atenção para isto, já que a memória é curta e a História é cada vez menos conhecida.
ResponderEliminarAbraço do Zé
Nossa história paralela está feita de injustiças como esta. Esta era a fraternidade que a Santa Igreja Católica Apostólica de Roma, tênia para os seres humanos que não abraçavam seu credo.
ResponderEliminarOs Reis cumpriam fielmente os ditados do “Santo Pai”.
Como é parte de nossa história devemos assumí-la por não por isso deixar de criticá-la.
Bonita lição de história querida São.
Que tenhas uma boa semana.
Sim, a história tem que ser recordada...para nunca ser esquecida! Adorei o teu Grito!
ResponderEliminarJinhos mil
*
ResponderEliminarque posso eu dizer,
ao falar nas prepotência,
dos judeus exterminados
pelo meio judeu hitler,
na guerra dos 6 dias
ou no muro da palestina,
nos navegantes corsários,
levando a cruz de cristo,
e que culpa tem o homem-cristo,
que abusem dele e o arquipélago
de gulab, os peles vermelhas
os vinte milhões de "amigos"
de staline, o tarrafal, peniche
e caxias, a antónio maria cardoso,
onde eu a partir de 1972, perdoei
aos torcionários por tanta
estupidez demonstrada, e o capitão
espanhol hernan cortés, dos incas, maias
astecas, e o pentágono americano,
assassino desde truman,
a rosa de hiróxima de vinicius,
e galileu, o meu galilei, da rotação,
quem o poderia compreender á época,
e o lutero e o erasmo, o nosso delgado,
o boris pasternak e o trotsky . . .
,
são os homens, em todas as
latitudes e longitudes . . .
ou são os olhos de um
pseudo-poeta ?
,
são,
desculpa,
mais este massacre "histórico"
,
conchinhas de abril, deixo,
,
*
TAGARELAS - MIAMENDES
ResponderEliminarE para tim óptima semana.
"Bejinhos".
NISON BARCELLI
ResponderEliminarBem vindo!
Pois, aquela ideia do "bom selvagem" não colhe...
Feliz semana,
Assim é, meu amigo PEDRO( Ojeda Escudero),
ResponderEliminarFeliz semana.
Um post muito interessante. Para ler e recordar.
ResponderEliminarAgradeço a sua visita e a sua amizade, que é para mim como um balsamo, neste período conturbado que atravesso.
Estou convocando os Amigos para uma passagem pelo Sexta-feira, no próximo dia 24 de Abril.
Ficaria feliz com a sua presença.
Um abraço
Não sou adepto do judeísmo, mas não os ataco.
ResponderEliminarHá cerca de 3000 anos que são escorraçados.
Parece-me que chegaram à Palestina muito anos ou séculos antes dos palestinianos.
Estes também foram escorraçados e só muito recentemente é que surgiu Israel, onde havia palestinianos.
A convivência nunca será pacífica e mesmo que Israel devolva a Faixa de Gaza, que acordem um cessar-fogo, haverá sempre novos conflitos com as águas do Lago Tiberíades e o rio Jordão que o atravessa.
Nunca haverá paz naquela região.
Boa lição de história!
ResponderEliminar"Que o respeito pelo ser humano enquanto tal, prevaleça!"
Subscrevo inteiramente.
Muito interessante o texto... Realmente é uma história pouco conhecida. Legal você compartilhar conosco!
ResponderEliminarInclusive estou fazendo uma matéria a respeito da Inquisição protagonizada pela Igreja Católica. Mas de um angulo um pouco diferente. Faz parte de um projeto de uma revista que estamos produzindo na faculdade. Espero poder compartilhar o mais rápido possível!
Um Grande Abraço e uma ótima semana pra ti!
Murilo
LC
ResponderEliminarAgradeço-te a generosidade!
Simplesmente, o computador não carrega a imagem não sei porquê!!!
Bem hajas.
GRAÇA PIRES
ResponderEliminarEspero que tudo te tenha sido feliz , linda!
Abraço-te.
MURILO BATTISTI
ResponderEliminarFico esperando ...e depressa, ´tá?
Se lê castelhano posso indicar livros para eventual consulta!
Fique bem.
Muito boa lição, a fazer-me rever matéria de História arrumada na memória recôndita.
ResponderEliminarE a História serve para que se aprenda com o passado, pelo que estou inteiraente de acordo com o modo como os judeus tratam os palestinianos.
Obrigada e um beijo.
(P.S: A minha solidariedade, pelo dia 21. Calculo que por motivo idêntico ao meu).
FILOXEREA
ResponderEliminarAgradeço e retribuo a solidariedade.
Há uma coisa que não entendo: concordas com a perseguição dos judeus aos palestinianos ou, pelo contrário, concordas com a crítica que lhes faço por essa perseguição?
Bem hajas!
FRANCIS
ResponderEliminarÉ bom tê-lo a concordar comigo e agradeço-o.
Bem haja!
AMIGONA AVÓ E NETA PRINCESA
ResponderEliminarEstou contente por te aqui encontrar, linda.
Beijos para ti e para a tua menina.
XISTOSA
ResponderEliminarNão concordo, nunca o poderia fazer, com a perseguição cruel e longa de séculos imposta aos Judeus.
Mas também não concordo, nunca o poderia fazer, com o modo como tratam os pelestinianos.
De qualquer modo, quando os Judeus chegaram áquela zona, também já lá estavam outros povos instalados : não foram eles os primeiros.
Depois , irrita-me o facto de os Judeus esquecerem os outros milhões de vítimas de Hitler: foram assassinados nos campos de concentração , além de judeus, ciganos, refugiados da Guerra Civil espanhola, prisioneiros de guerra, deficientes alemães, homossexuais.
Tudo de bom.
ELVIRA CARVALHO
ResponderEliminarLamento não poder ajudá-la mais , querida amiga!
Agradecendo o convite, lá pasarei.
Que Deus esteja consigo, linda!
... quando o ideário, a raça ou o credo são adversos, recorre-se à calúnia, à discriminação, perseguição, prisão ou até mesmo à morte. Não é apenas de ontem: é de hoje também e com processos muito mais sofisticados. O homem continua a ser o pior inimigo de si próprio...
ResponderEliminarPOETA EU SOU
ResponderEliminarNazareno, uma ser humano sensível e lúcido como tu nunca poderia ser um pseudo-poeta!!
Sei que não podemos analisar determinados comportamentos com os olhos do nosso tempo, mas há acontecimentos que são, mesmo para a época em que ocorreram , uma barbaridade !!
Estou a lembrar-me do massaacre de Béziers , da invasão de Jerusalém, da bomba atómica, de..., de...
Para mim, a Terra é um planeta-escola habitado por seres muitíssimo atrasados na linha evolutiva.
De vez em quando aparece alguém extraordinário, cujos ensinamentos são traídos por seres vis e fanáticos.
O meu respeito pela tua luta anterior a Abril.
Bem hajas!
LEGÍVEL
ResponderEliminarMais uma vez, estamos de acordo...
Saudações.
MARIA CLARINDA
ResponderEliminarObrigada por estares do meu lado!
Um abraço fraterno.
Meu querido DESI, infelizmente assim é.
ResponderEliminarEsperemos que algum dia o ser humano se torne pessoa, principalmente quando segue uma religião...
Abrazos.
ZÉ POVINHO
ResponderEliminarAssino por baixo.
Feliz semna.
LISA
ResponderEliminarA porta está sempre aberta para si, linda!
Abraços.
Silêncio Culpado
ResponderEliminarObrigada , linda!
Hoje, bem preciso...
Abraço-te com estima.
moi bo texto como ti dis progrom em lisboa. Conoces a Ribeira da Agolada? contestame no meu blog. Gracias. Saludos.
ResponderEliminarwww.asbeirasdoarnego.blogspot.com
Muito interessante a coincidêbcia dos nomes e és muito gentil quanto a Portugal, o que me agrada, claro!
ResponderEliminarSaudações.
São
ResponderEliminarVale sempre a pena por aqui passar pelo calor humano e pelo que se aprende.
Eu que já comentei deixo-te um beijinho
Minha querida amiga, beijinho também para ti!
ResponderEliminarBem hajas.
Olá minha linda!
ResponderEliminarParabens por mais um dos teus momentos que tanto aprecio...
Sou teu fã...tu sabes!!!
BJ
que importante non olvidar o pasado pra non repetir os mesmos erros...
ResponderEliminarque incrible que un povo tan perseguido coma o xudeo, faga o mesmo cos seus veciños....
que ben fala quen ten os datos e as ideias claras
beijinhos e parabens
O massacre dos judeus é um facto incontroverso. Parece-me, no entanto, que aqui será um pouco forçado enquadrar de forma subsequente (como o texto parece induzir) uma série de factos, enquadrados ou não temporalmente, que tiveram causas e motivações diferenciadas (independentemente da sua valoração moral ou ética). Isto porque a nobreza portuguesa, na época, era por um lado influênciada pelos ventos de Castela e, por outro lado, ainda sofria o estigma deixado pelo rasto pombalino. Da mesma forma, a comunidade judaica tinha balizas e horizontes substancialmente diversos das que se verificaram, p. ex., nos anos trinta do século passado que, por sua vez, lhes criaram, também, outro tipo de conceitos e razões advindas da queda nazi. Ninguém se isenta é certo, mas as dimensões dos seus erros devem ser cabalmente enquadradas.
ResponderEliminarDo mais sobressai todo o mérito da recordação de tão negra efemérida.
abraços!
-Como já passaram quase 5 séculos, e não existiam televisões, o cinema não pegou no episódio dado o pouco relevo de Portugal, ainda que á época fosse uma grande potência, escapou este país a óbvias comparações com o nazismo. De resto pela mesma época, também massificámos o tráfico de escravos, não confundir com origem da escravatura, prática muito anterior á nossa existência enquanto povo com identidade.
ResponderEliminarCARLOS, meu muito querido Amigo, de toda a minha alma te agradeço (e retribuo!) a amizade e o apoio!
ResponderEliminarMontes de beijinhos!!
EX TRAÑO
ResponderEliminarPois é o que estranho é mesmo o facto de um povo mártir como o judeu conseguir martirizar outro povo, semita como ele.
O meu abraço de gratidão.
TINTA PERMANENTE
ResponderEliminarDesculpará, mas equivocou-se nas datas : o "progrom" recordado no texto ocorreu no início do século XVI e o Marquês de Pombal viveu no século XVIII!!
Qual é a relação?! Ou foi porque sugeri Vieira? Então, esclareço: a intenção não era a de fazer um fio condutor, mas sim de indicar obras que , de algum modo, focam o judaísmo.
Agradeço o comentário e espero o regresso.
Boa noite.
ANTÓNIO DE ALMEIDA
ResponderEliminarTem razão, ainda que "progroms" mais ou menos violentos existiram sempre em todos os países.
A afirmação sobre escravatura também está correcta e o facto é tanto mais chocante quanto a igreja apoiava.
Saudações.
Mas o Hitler foi um louco ... nunca viveu na Terra!
ResponderEliminarXISTOSA
ResponderEliminarBem vindo.
Pois, louco foi...mas a única coisa que lamento é o facto destas criaturas nunca virarem a sua loucura contra elas mesmas!!
Tudo de bom!
Increibles historias y realidades, amiga....
ResponderEliminarParece mentira que no se respete la dignidad humana y no exista misericordia.
Beijos!
E o mais doloroso, meu bom amigo, é que esta crueldade existe nos nossos dias, não é?
ResponderEliminarAbrazo fuerte.
São!
ResponderEliminarObrigado, não conhecia este fato histórico! E, realmente o que me dfaz pensar é que, como um povo çque foi sempre tão massacrado, consiga, agora, comandar massacres...
Beijos.
Partilho essa mesma perplexidade, meu caro PAULO!
ResponderEliminarAbraço por sobre o mat.
Obrigado!
ResponderEliminarmas não sou tão bom em castelhano não...
mas sempre que tiver algo interessante, pode passar!
abraços!!
MURILO BATISTI
ResponderEliminar´tá bom, passarei!
Felicidades.
Olá amiga
ResponderEliminarGrande postagem!
Esta veio a reforçar o que escrevi em FATOR J, as religiões sempre estiveram ligadas às barbáries humanas!
Abraço e meus respeitos à sua coragem, o que não é novidade!
Luiz
LUIZ SANTILLI JR
ResponderEliminarComovida com o elogio, agradeço de coração.
Abraço-o, meu caro amigo.
Grafa-se pogrom e não progrom. Já antes de Zimler foi comentado o caso por Alexandre Herculano, Damião de Góis e Garcia de Resende. Zimler romanceou, Herculano deu-lhe pinceladas históricas.
ResponderEliminarCumprimentos.