Este livro de Kim MacQuarrie é um ensaio histórico sobre a conquista do Peru pelo espanhol Francisco Pizarro.
Aborda também a descoberta de Machu Pichu e outras cidades construídas pelos incas durante o seu vasto e poderoso império.
A vivacidade da escrita do autor e o entusiasmo com que fala da autêntica tragédia ocorrida aquando da entrada dos colonizadores na América do Sul faz quem lê acompanhar todos os acontecimentos quase como se tratasse de um enredo de romance.
Na primeira parte, o investigador conta como Pizarro aprisionou o Inca Atahualpa na armadilha que lhe armou em Cajamarca no ano de 1532.
A partir daí, foi a destruição sistemática de toda a organização do império, a exploração da população e o saque desenfreado de ouro.
A ganância de Pizarro, de seus irmãos, de Diego Almagro, assim como a sua arrogância e total falta de escrúpulos (e de quem os acompanhava ) mostraram-se sem rebuço nem pudor .
Actos de uma inaudita crueldade, compromissos violados , traições, tudo esteve presente na relação com os Incas. Estes resistiram durante décadas , mas tecnologicamente eram muito mais rudimentares do que os conquistadores, para quem foi muito importante o apoio recebido pelo inimigos locais dos incas. Além de não terem defesa alguma contra as doenças transmitidas pelos europeus.
Resultado prático: um extermínio quase total dos índios sul- -americanos, podendo dizer-se que a população foi vítima de um genocídio, embora não premeditado.
A derradeira revolta importante foi a de Túpac, cuja mulher aprisionada por Pizarro foi entregue indefesa a uma tribo inimiga que a atou nua a um poste e a matou lentamente através do lançamento de flechas - enquanto Pizarro e o seu Estado-Maior , muito civilizados e muitissimo cristãos, assistiam ao martírio.
A cobiça pelo ouro e pelo poder corroeu a comunidade conquistadora ela própria, levando ao assassinato de Pizarro e à revolta contra Carlos V, imperador de Espanha.
Na segunda parte da obra , MacQuarrie descreve como e quem tentou descobrir cidades incas que se sabia existirem , mas cuja localização era bem complicada, dado que algumas se situam na densa floresta amazónica e outras a altitudes onde o ar é muito rarefeito.
Uma obra interessantissima e de grande qualidade, cuja leitura recomendo vivamente, especialmente a quem tenha paixão por História, como eu.
Aborda também a descoberta de Machu Pichu e outras cidades construídas pelos incas durante o seu vasto e poderoso império.
A vivacidade da escrita do autor e o entusiasmo com que fala da autêntica tragédia ocorrida aquando da entrada dos colonizadores na América do Sul faz quem lê acompanhar todos os acontecimentos quase como se tratasse de um enredo de romance.
Na primeira parte, o investigador conta como Pizarro aprisionou o Inca Atahualpa na armadilha que lhe armou em Cajamarca no ano de 1532.
A partir daí, foi a destruição sistemática de toda a organização do império, a exploração da população e o saque desenfreado de ouro.
A ganância de Pizarro, de seus irmãos, de Diego Almagro, assim como a sua arrogância e total falta de escrúpulos (e de quem os acompanhava ) mostraram-se sem rebuço nem pudor .
Actos de uma inaudita crueldade, compromissos violados , traições, tudo esteve presente na relação com os Incas. Estes resistiram durante décadas , mas tecnologicamente eram muito mais rudimentares do que os conquistadores, para quem foi muito importante o apoio recebido pelo inimigos locais dos incas. Além de não terem defesa alguma contra as doenças transmitidas pelos europeus.
Resultado prático: um extermínio quase total dos índios sul- -americanos, podendo dizer-se que a população foi vítima de um genocídio, embora não premeditado.
A derradeira revolta importante foi a de Túpac, cuja mulher aprisionada por Pizarro foi entregue indefesa a uma tribo inimiga que a atou nua a um poste e a matou lentamente através do lançamento de flechas - enquanto Pizarro e o seu Estado-Maior , muito civilizados e muitissimo cristãos, assistiam ao martírio.
A cobiça pelo ouro e pelo poder corroeu a comunidade conquistadora ela própria, levando ao assassinato de Pizarro e à revolta contra Carlos V, imperador de Espanha.
Na segunda parte da obra , MacQuarrie descreve como e quem tentou descobrir cidades incas que se sabia existirem , mas cuja localização era bem complicada, dado que algumas se situam na densa floresta amazónica e outras a altitudes onde o ar é muito rarefeito.
Uma obra interessantissima e de grande qualidade, cuja leitura recomendo vivamente, especialmente a quem tenha paixão por História, como eu.
Sem dúvida, parece interessantíssimo este livro, pela descrição apresentada!
ResponderEliminarMachu Pichu, um local que está na minha lista de "sonhos"!!!
Boa semana.
Machu Pichu é o sonho, mas existem outros vestígios muito importantes dos incas.
EliminarSe puder vá, mas tem que se preparar com antecedência e a viagem deve ir em subida gradual : a minha começou por Lima , passando por Arequipa - que é onde se começa a sentir os efeitos da altitude .
Obrigada, igualmente
Sugestão aceite! Bj
ResponderEliminarAinda bem, Maria da Graça!
EliminarBeijinhos e feliz semana
Excelente sugestão, cara São.
ResponderEliminarTambém eu gosto muito de História.
Conhecer o passado deveria nortear os
nossos passos no presente.
Bj
Olinda
Concordo de tod, pois se não se souber o passado o risco de cometer os mesmo erros no presente é enorme, acabando por comprometer o futuro.
EliminarAbraço com votos de feliz semana, Olinda
O homem so pode entender o seu mundo atual se conhecer e preservar o seu passado... otima dica... me interessei em ler...
ResponderEliminarUma semana de paz para vc, querida São...
Beijos...
Também assim penso, temos de saber o passado para no presente desenhar o futuro.
EliminarObrigada , também para si, minha querida, uma semana feliz
Abraços
Agradeço e registo a sugestão.
ResponderEliminarFolgo com isso
EliminarTem graça que os últimos dias dos incas são os primeiros do casal Portas Passos. boa semana
ResponderEliminarNão sei se Portas e Passos estão nos derradeiros dias... acho que há muita possibilidade de ficarem em gestão
EliminarObrigada, igualmente
Uma bela sugestão de leitura.
ResponderEliminarUm abraço e continuação de uma boa semana.
Para quem gosta de História, creio que sim - tendo em conta, claro, que os gostos são sempre subjectivos e eu não sou crítica literária.
EliminarAbraço e tudo de bom
São isto não se faz ... uma pessoa já não tem onde colocar mais livros , e vens tu , " obrigar - me " a comprar mais um . . .
ResponderEliminarUm forte abraço ,
Maria
rrss Compreendo o teu drama : é igual ao meu !
Eliminarbeijinhos , Maria , e bom serão
Grandes y misteriosos legados de parte de los Incas para la humanidad.
ResponderEliminarGran post, mi muy querida amiga Sao.
Fuerte abrazo.
Tens toda a razão,amigo mio, até porque os legados não foram só fisicos , foram também intelectuais no sentido de que a sua organização de sociedade era muito sofisticada.
EliminarBesos, querido Ricardo.
Muito agradecida por sua presença em meu Blog.
ResponderEliminarGostei muito de vir aqui e voltarei mais vezes, um abraço, São.
Bem vinda é e será.
EliminarGrato abraço, Maria Teresa
Gostei da resenha.
ResponderEliminarOnde compraste ?
LUIZ :) :)
Ora bem vindo sejas !
ResponderEliminarComprei em Águas Calientes, no Peru.
Grato abraço
Obrigado São pelos traços gerais da obra. Pareceu-me ser um livro a procurar.
ResponderEliminarOs homens bestas destróiem tudo na miragem do ouro e do poder.
Infelizmente, assim é.
EliminarO monte dos Almendres , em Guadalupe, foi destruído sem respeito pelos vestígios romanos e até mais antigos que possuía por um futebolista quando comprou a herdade e que só não destruiu o menir porque este está protegido por lei, dificultando no entanto ao máximo o acesso ao monumento.
Deve ser muito interessante o livro. Obrigada pela dica, São.
ResponderEliminarUm beijo.
Eu acho que é e que vale a leitura.
EliminarBeijinhos, Graça
O meu marido é um grande apreciador de história, vou recomendar-lhe este livro amiga São.
ResponderEliminarUm beijinho
Fê
Pois recomende,o que agradeço, porque penso lhe agradará.
EliminarAbraço grande, amiga , e bom serão :)
Esta minha preguiça, para leitura, deixa-me .
ResponderEliminarMas parece-me uma sugestão muito interessante.
E sempre aprendemos muito com a história, era a minha disciplina preferida.
beijinhos
Se era, tal como era uma das minhas, iria gostar..
EliminarE ler, MIna, ajuda-nos a evadir do quotidiano
Bom serão e abraços
Que hermosa, cruel y verdadera historia. Procuraré ese libro y lo narraste en forma muy agradable. Besos amiga !!!
ResponderEliminarGracias por tua gentileza, amigo mio.
EliminarBesos y abrazos
Sempre a abrir o apetite para leituras históricas (e não só, claro).
ResponderEliminarDeste apanhado ficou-me a curiosidade que tenho por estas civilizações.
Bjo, São :)
Eu adoro História, especialmente a que se não sabe muito bem como aconteceu...
EliminarBeijinhos, amiga