Fui ontem ver , com quatro amigas, "A Gaiola Dourada". E quem quase ia ficando engaioladas fomos nós...mas isso agora não interessa nada.
O filme retrata a vida quotidiana de uma família emigrante portuguesa , cujos principais personagens são o pai , pedreiro (Joaquim Almeida) e a mãe, porteira(Rita Blanco).
Tudo se complica quando recebem uma herança com uma cláusula obrigatória: devem regressar a Portugal definitivamente.
Aí começa o drama: nem eles têm muita vontade de voltar para Portugal após trinta anos em França nem quem os rodeia quer ficar sem eles, pois são prestáveis e , além disso, existem laços familiares a vários níveis. Além disso, o filho e a filha decidem que ficarão.
Quando descobrem os jogos que as pessoas do seu círculo andam a fazer para os reter ,pois descobriram e bisbilhotaram o que se passava, decidem vingar-se - dando azo a cenas bem engraçadas.
Porém, no final, tudo encontra a solução certa, já que o casal arranjou maneira de nem vir para Portugal nem perder a herança.
Penso que é um filme muito agradável de ver, que foca a face menos dolorosa da emigração, pois não se passa num " bidonville", onde tanta e tanta gente desaguou e permaneceu durante muitos anos em péssimas condições.
Tudo quanto se pensa sobre emigração está lá: até a ida a uma casa de fados , onde a fadista aceita "tudo da mão de Deus, mas que morra em Portugal".
O realizador ( desempenha o papel de ex-namorado da jovem luso-descendente) é filho de um casal de emigrantes portugueses, a quem dedica o filme.
Aconselho a ir ver, pois dispõe bem e faz-nos lembrar quem sai de Portugal , porque - desgraçadamente - aqui não tem meios para viver.
Estava para ir vê-lo hoje mas tive de fazer um serviço de apoio que me atrasou para a sessão que me dá mais jeito.
ResponderEliminarJá vi a apresentação e fiquei interessada!
Abraço
Vai, que eu penso que te agradará e virás bem-disposta, rrrss
ResponderEliminarDepois me dirás.
Beijinhos.
Também quero ir ver, dentro em breve! Apesar de tudo, gosto das comédias à portuguesa... :)
ResponderEliminarBeijocas!
Gostaria de ir ver. Há tanto tempo que não vou ao cinema, e ouvi uma entrevista com o realizador que me aguçou o desejo.
ResponderEliminarVamos ver se consigo.
Um abraço
Vi a apresentação do filme no noticiário da SIC Internacional e fiquei com curiosidade, pois me pareceu uma boa proposta. Afinal a rir e com boa disposição também se podem abordar assuntos sérios. Ou não fosse essa a escola dos melhores tempos do cinema português.
ResponderEliminarSaudades. Beijinhos, minha Irmã querida!
Quando puder irei. Lá mais para o verão.
ResponderEliminar:)
Então tenho de ir ver. Obrigada pela tua opinião.
ResponderEliminarBeijinho
Fui ver no domingo e gostei muito. Concordo com a análise que fazes e também fiz a minha no On the rocks
ResponderEliminarUma boa noite, amiga
Vi e entrevista, com jovem realizador, também me chamou atençâo.
ResponderEliminarMas à bué que não vou ao cinema:)
Vim deixar um beijinho
ResponderEliminarBom dia, São
Quando vi a referência ao filme na Tv decidi logo que iria vê-lo. Agora com estas dicas vejo que vale a pena.
Obrigada.
Bjs
Olinda
Que buena reseña, mi muy querida amiga Sao.
ResponderEliminarCuriosamente hace poco vi una comedia colombiana que se llama "Aunque la plata los separe".
Fuerte abrazo!!
Olá, São!
ResponderEliminarDos excertos passados na TV, e das entrevistas que sobre ele vi, confesso que também fiquei com óptima impressão do filme.
Histórias sobre emigrados e emigração, já vimos tantas passadas a filme - sobre outros povos.Era já bem tempo que também contássemos a nossa. E muitas outras que ainda continuam por contar, e que só não vêem a luz do dia porque somos pequeninos, ou porque achamos que tal não vale a pena...
Um abraço amigo, e boa semana.
Vitor
Um retrato de outra época que se repete novamente.
ResponderEliminarAbraço do Zé
Parece ser uma gaiolada, vou esperar que o novo ciclo dê frutos, o Governo admite devolver os cortes quando o PIB for 0,5%, então aí irei ao cinema (acho que será amanhã ou depois).
ResponderEliminarQuando fores, convida-me, sim? Mas acho que nessa altura deveremos estar já num Lar...
ResponderEliminarCada vez estou mais perdida no meio desta falta de vergonha em que o Poder , o seu círculo , Cavaco e as pseudo-élites vivem , desprezando completamente o povo (que , aqui entre nós, talvez não mereça melhor, já que não mexe um dedo)
Abraços
ZÉ POVINHO, infelizmente assim é, só que nós estivemos a investir na educação de quem se vai e são outros países a ficarem com o resultados.
ResponderEliminarAbraço.
Se puderes vai ver, que vale a pena.
ResponderEliminar~Talvez este filme tenha sido feito, porque o realizador nem é português.
Também acho que seria muito bom fazerem-se filmes sobre a guerra colonial, sobre episódios da História, ..... assim como alguém escrever sobre determinados temas do nosso país.
Mas muito pouco se tem feito, realmente.
Abraço grande e amigo, VÍTOR
Muchas gracias, estimado RICARDO.
ResponderEliminarAqui os únicos filmes que chegam são os norte-americanos, desgraçadamente.
Besos. amigo.
Querida amiga, já lá está um pequeno apontamento no cantinho do Gui.
ResponderEliminarVirei visitá-la mal possa, assim como aos restantes amigos.
bji gde e xi coração
Venho agora mesmo de sua casa e vou , então, ver esse apontamento.
ResponderEliminarXi-coração, lindinha
Querida OLINDA, vá porque penso que não se irá arrepender, depois dirá o que achou, rrss
ResponderEliminarBem haja!
Eu também não ia ao cinema há muito tempo e fiquei agradavelmente surpreendida quando descobri que seria exibido no Barreiro, rrss
ResponderEliminarAgradeço e retribuo o seu beijinho, MINA
CARLOS, meu caro, penso que toda a gente deveria ver o filme de Ruben Alves.
ResponderEliminarParece que existem críticas negativas, mas isso são os pseudo-intelectuais do costume, claro!
Bom resto de dia.
Vai,GRAÇA, e penso que irás gostar.
ResponderEliminarDepois, conta, sim?
Abraços
Não o deixe escapar, RUI!
ResponderEliminarBom resto de dia.
MANDRAG, o filme tem momentos comoventes ...mas como dizes e o excelente " A Vida é Bela "prova. podemos abordar temas sérios sem recorrer ao drama.
ResponderEliminarIrmão, abraço com saudades, muitas.
Vai, porque fala sem dramas de algo que afecta a vida de muita da gente portuguesa.
ResponderEliminarDepois , conta as tuas impressões, sim?
Beijufas, TETÉ
Está no Fórum do Barreiro, é sempre mais fácil.
ResponderEliminarEu até pensei que não viria aqui.
Beijinhos para si, ELVIRA, e para a sua neta
Pelo que percebo um filme agradável e divertido, algo bom para uma tarde ou noite bem passada
ResponderEliminarbeijinhos
Sim, mas não deixa de focar um tema sério e , infelizmente, actual ainda hoje.
ResponderEliminarBeijinhos, querida.
Ontem também vi, com uma amiga alemã, este excelente filme (falado em alemão).
ResponderEliminarRi e chorei ao ver o meu Douro.
Como sabes, São, vivo na Alemanha de livre vontade, no entanto, durante todo o filme queria que eles voltassem para Portugal.