quarta-feira, fevereiro 16, 2011

Deolinda - Que Parva Que Eu Sou





Parece que esta canção se tornou o grito de revolta da presente geração!

E quem levanta a voz pelos sonhos traídos da minha?

44 comentários:

  1. Levantá-la-ia eu, se tivesse boa voz para o canto, minha doce mamã. Como não tenho, resta-me deixar-lhe aquele abraço.
    bji gde

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  2. Em todas as gerações há "lixados", tens razão!
    Não é exclusivo dos jovens que, apesar de tudo, têm a seu favor a força e a saúde da juventude!

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  3. Esta canção vai ficar na história recordando estes tempos de muitas e grandes dificuldades a todos os níveis.
    Os grandes afectados são os jovens que não tem emprego e consequentemente não podem sonhar...

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  4. Ora aí está!
    Quem faz hinos à nossa geração?

    Saudações.

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  5. O idiota do escritor José Luís Peixoto não é ,certamente!!!!!

    LUIZ

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  6. A Deolinda pode ser parva, mas tu não és de certeza!
    Todas as grandes nações têm o seu declínio e o seu reino de marasmo. Portugal parece estar em ambos.
    Mas enquanto alguma juventude for tomando consciência disso sempre haverá esperança.

    Creio que vou copiar-te a ideia do vídeo para o Confessium. Espero-te lá como sempre.

    Um grande beijo de muita saudade, minha querida Irmã

    PS: pois me lembro sim, da visita à tal cervejaria de Praga. Como haveria de esquecer? E como poderia esquecer o que se passou e o que não se passou lá? rsrsrs
    Sabes que gosto de cerveja (se é que se possa gostar daquilo! rsrs) e já me habituei à cerveja daqui. Mas ao que não me habituo é à publicidade boçal e machista das cervejeiras daqui. Péssima e mal feita! Um autentico nojo!

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  7. Traídos e escarnecidos, assim pensa rosamarela.

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  8. São, é da presente geração, é.

    Mas para mim, parece-me é o "toca e foge" dos meus tempos da escola...

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  9. Minha linda filhota , o seu apoio já consola muito. Mas não deixe de lutar pelo futuro, querida.
    Um abraço bem grande, NININHA-

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  10. OOPS, veja o que se passa no seu blog...pois quando tentei entrar , o meu sistema de segurança não permitiu.

    Também me parece que sim, que nos vamos ficar só pela canção...o que nada resolve.

    Fique bem...e bom regresso.

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  11. e desdenhados por quem beneficia da nossa luta, ROSAMARELA

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  12. agradecendo e retribuindo o carinho da visita ...

    como falei no blog do Man Drag esta música retrata o mundo independente do espaço e do tempo ... há momentos em q me sinto tão parvo ... rs

    bjux

    ;-)

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  13. De parvo , o Paulo nada tem.

    Se as actuais condições não são as melhores...então tomem a vossa vida em mãos e lutem!

    Um abraço grande

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  14. Eu gostaria de ver Peixoto a viver nas condições brutais em que nós vivemos durante a ditadura, a sério!

    Mas como essa abécula existem , infelizmente, muitas mais, LUIZ!

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  15. Acho que ninguém está minimamente interessado na nossa geração e quanto mais rapidamente morrermos (deixemo-nis de eufemismos) melhor para esta genta que nos sucedeu...

    Um abraço, caro CARLOS II

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  16. Nenita querida
    Está causando furor, a canção da Deolinda.
    Por certo nem eles imaginavam que se tornaria quase um símbolo.

    Para a tua pergunta eu também não tenho resposta...
    A tua geração, e a minha um pouqito antes :) são os eternos esquecidos...

    Muito obrigada pelos parabéns. Lembras-te dos gémeos, com certeza... eles estavam no lançamento do meu livro.

    Uma boa semana, minha querida neninha.
    Beijinhos ternos

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  17. Neninha , não consigo trazer o teu selo, buáaá´´a
    Os gémeos são muito en~graçados e a tua neta mais velha é liiiinda! També, contigo como avó só poderia ser, nÉ?

    O autor da canção afirmou que não esperava tanto sucesso, mas - imgina - há já quem os iguale a JosÉ Afonso!!

    Pois é, amiga, as gerações mais velhas estão um pouco desamparadas, desgraçadamente.

    Um abraço apertado.

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  18. Caro LUÍS COELHO, não menosprezo as dificuldades sérias que as gerações mais jovens estão enfrentando.

    Mas parece-me que em pior situação estão as pessoas que ficam desempregadas aos cinquenta anos, porque essas é que já não têm saída de espécie alguma.

    E mesmo a minha geração enfrentou uma situação bem pior com PIDE, guerra colonial, discriminação sexual, falta de liberdade em todos os campos...acabando por ver tudo quanto conseguiu através de duras destroçado!

    Um abraço.

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  19. Bem vinda, ROSA!

    Os jovenns não estão bem, claro que não!

    Mas acho que também estão demasiado apáticos , sem darem um passo à frente para dar a volta à situação. Aliás, se te deres ao trabalho de ler a resposta anterior verás o que penso.

    Espero que voltes. rrss

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  20. Muito lutamos e ganhamos, mas com tudo acontece como na roda da vida, não para de rodar tanto está em baixo como em cima e do que conquistamos muito vamos perdendo, vale que existem pessoas que vão agitando os que já se cansaram de lutar
    Bj

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  21. Tramados da vida há sempre...
    Aqui "parvas" (de formas diferentes) as gerações dos pais e a dos filhos.

    Abraço, zogia do meu coração

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  22. A geração à rasca, com o presente inseguro, e sem esperança no futuro.

    beijinho,
    José

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  23. Quando os «democratas» de hoje se irritam com as canções de protesto - ou de intervenção, ou de denúncia - tal como os fascistas de ontem se enervavam com o Zeca ou o Adriano, está tudo dito. Está para nascer um novo dia.

    A geração de hoje é filha e neta da nossa geração - a geração que teve o futuro na mão e não soube segurá-lo. A geração traída, é certo, mas a geração sem fôlego.

    Os Deolinda estão a acordar os pássaros que vivem na gaiola do desemprego, dos contratos a prazo, do trabalho precário. E eles estão a descobrir que é possível - e preciso - sonhar e voar alto. Livres.

    Não te lamentes. Continua a Lutar.

    VAMOS A ELES!

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  24. xará minha, lembras-te daquela frase "cantigas, leva-as o vento..."
    pois é! canta-se, mas, está uma grande ventania!!!
    beijinhossss

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  25. Muito se tem falado e publicado sobre esta canção...
    beijos.

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  26. Espero é que se vá para lá disso, sabes?

    Um abraço.

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  27. Irmã querida, pois eu gostaria de ver resultados práticos deste entusiamo pela canção, sabes?

    Senão, é como dizes...vão-se as canções e fica o vendaval.

    Abraço-te, xará minha.

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  28. Não conheço, mas comprovo que tem boa aceitação. Imagino uma canção protesta ao estilo de hoje...

    Quando possas, se es tão amável, facilita-me o titulo e a editorial. Estou-te, desde já, reconhecido. Como Humberto Delgado, poucos!

    Um grande abraço, querida amiga

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  29. Olá:

    Que seja.Cada época tem o seu grito.Mas penso que o nosso foi mais forte, com "25 de Abril sempre".Acho é que andamos mutios esquecidos, não é?

    Quanto ao levantar a voz...levantamos todos.Em qualquer sítio, a qualquer hora.Basta começar...que vão todos!Ainda és de uma geração de força e eu também.


    Beijinho doce:)

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  30. Querida LUNa, todos temos de lutar.O que me dói ever pessoas completamente apáticas e insatisfeitas, mas sem mexerem um dedo e acusando as gerações anteriores. E fico ainda mais fula, porque penso que passa esta atitude pela maneira como o s educámos.

    Um abraço

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  31. Três comentários, muito breves:

    1º, para comentar o rigor do teu pequeno texto (aquele "parece", no inicio da primeira frase é oportuno) e a boa questão que colocaste (quase um grito)
    2º, para dizer que, felizmente, os Deolinda não serão um caso isolado e o que está a a contecer na música portuguesa não deixará de ter repercussões nos comportamentos da geração retratada (resta acrescentar que o texto "Que parva que eu sou" é saudavelmente autocritico e, portanto, nunca será um verdadeiro hino)
    3º Só nos temos de culpar pelas traições aos sonhos que reclamamos ter tido...Contudo, é tão forte a questão que terei que voltar a ela.

    Abraço

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  32. Zoginha minha, parvas , sim, e em diferentes sentidos, como dizes.

    Acho que a minha geração teve o pássaro na mão e o deixou fugir.
    Penso que estas gerações deveriam aprender connosco e avançar , lutando por aquilo que lhes importa. Mas até chego a duvidar que algo lhes importe além das marcas e do futebol.


    Um abraço lutador, querida MAGY.

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  33. Assim é, JOSÉ. Mas nós também não tivemos uma vida fácil e acabamos de novo em nos encontrarmos em dificuldades.

    Mais uma razão para não se acomodarem e irem à luta!

    Saudações.

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  34. Amiga,

    Há que se lutar sempre.

    Carinhoso beijo

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  35. Ah, sim, minha linda...e nem eu sou de desistir!

    Um abraço enorme, amiga.

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  36. Levantei eu, minha cara amiga. Faço-o há dois dias e vou continuar a fazê-lo, com a divulgação de histórias verídicas que conheci pelo país.
    Ontem fiquei revoltado quando vi um deputado invocar os Deolinda em plena AR, como o hino de uma geração. Esperava mais de um deputado de um partido de esquerda.
    Continuação de boa semana.

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  37. Querido JOÃO CARLOS, mesmo que o prtendesse , não conseguiria desostir, pois é coisa que não me está no sangue,

    Espero bem que estas gerações mais novas se deixem de lamúrias e agareem no inestimável legado que lhe deixámos, isto é, a Liberdade e construam o seu próprio caminho!!

    Taídos fomos, mas a responsabilidade também passou por nós que não tivemos garra para levar as coisas avante!

    E aqui me tens de mão dada contigo , sempre.

    Um fraterno abraço,Amigo.

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  38. Começo pelo PS: não me admira, a mulher é pouco valorizada aí.

    è bom recordar, não é?

    Pois esperemos que sim, que as pessoas mais jovens façam alguma coisa e não fiquem a olhar para o umbigo, às tenças dos pais e mães.

    Que tenham responsabilidade face às sua crianças, que é uma coisa que cada vez vejo menos.

    Um abraço, Irmão.

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  39. Caro CARLOS, fico esperando essas suas histórias com todo o interesse.

    Sem negar que a juventude actual, tem dificuldades sérias, não posso deixar de dizer que não são piores do que as nosssas foram. E agora , se ficarmos desempregados, adeus que te foste, pois até para voluntária a católoca Associação Leigos para o Desenvolvimento me considerou velha aos 55a nos!!

    Também consideero que houve quem nos traísse, mas que não tivemos coragem para assumir até ao fim o que era necess´rio fazer após o 25 de Abril: não houve julgamentos, não houve condenações, e os verdadeiros responsáveis sómente se exilaram em belos paraísos.

    Um bom final de semana

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  40. Caro ROGÉRIO, sim , também creio que uma autocrítica não será hino de ninguém, pois é muito mais fácil a cena do desgraçadinho.

    Não estou tão por dentro da música portuguesa que saiba como se está movimentando....

    Quanto à nossa , considero que terá obrigatoriamente de fazer "mea culpa" , pois embandeirou em arco e pensou que a Democracia estava a+i de pedra e cal...e enganou-se.

    Um abraço

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  41. MEU DOCE AMOR. nós tivemos muito mais dificuldades a vencer, principalmente as mulheres.

    Estas gerações não têm ideaís, não sabem lutar...abstêm-se!

    Quando as coisas correm mal, regressam a casa dos pais enquanto nós aguentávamos as consequ~encias: eu fiquei , aos 33 anos, com um filho de dez de quem o pai se "esqueceu" e aqui estou!

    Só têm que ir à luta!!

    Um abraço

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  42. Caro DUARTE, logo que possa dou.te a informção, sim.

    O grupo é dos mais recentes da música portuguesa e a canção tem uma letra mesmo à medida da actual situação da juventude, mas contém certa autocrítica à passividade com aceita o status quo.

    Beijinhos, amigo meu.

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  43. Não há novidade, já no meu tempo éramos a geração da casa dos pais, só que se chamava hotel.

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  44. Não sei se somos da mesma geração, mas lembro.me das dificuldades da minha e de pessoas que continuavam a viver em casa dos pais/sogros, após mesmo o casamento.

    Bom dia.

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"BENVEGUT AQUÈL QUE NOS VEN MANS DEBÈRTAS"
(Saudação Cátara)

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