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 " Não há vidas mais sacrossantas do que outras... Privar, em Gaza, civis inocentes do acesso a água, comida e combustível é um castigo colectivo inaceitável."

  Miriam Assor é judia, jornalista e esteve presente no mais recente " É  ou não é?" (RTP 1). É sionista pura e dura e  o desprezo  e o ódio que tem por quem  discorda da vingança  exercida por Israel sobre os palestinos da Faixa de Gaza após o brutal ataque do Hamas  esteve sempre patente  nas  suas intervenções assim  como na   postura corporal  em todo o programa  - sendo esta foto  uma clara demonstração disso mesmo. Se os olhos matassem ,  a única pessoa  a sobreviver das presentes seria o historiador António José Telo, porque respondeu à activista palestiniana Shaahd Wadi quando esta referiu estar a ocorrer um genocídio em Gaza, que "genocídio é o que o Hamas fez em 7/10/2023".  As inqualificáveis  palavras de Telo só mostram que para sionistas e apoiantes  ,  as vidas dos judeus são  sacrossantas e  valem muitissimo mais do que qualquer outra.  Exigiu, evidentem...

 " Não se pode responder à barbárie com a barbárie."

 " 0 ódio a nós mesmos pode ter sido um traço dominante no passado, não precisa de ser o nosso futuro."

  Israel  é um Estado sionista desde que foi criado e que jamais respeitou os direitos dos palestinianos . Ainda hoje as decisões da ONU e as regras internacionais de guerra são letra morta para os seus dirigentes, como se viu e ouviu na entrevista de um deles  há dois ou três dias quando invocou Dresden para justificar os crimes de guerra cometidos em Gaza. O Hamas é um grupo terrorista,  mas  ao não respeitar deliberadamente civis, jornalistas ,  não permitir corredores humanitários e continuar a ocupação através de colonatos ilegais , por exemplo, Israel  equipara-se ao que todos nós condenamos e isso é gravíssimo vindo de um Estado. A indiferença da comunidade internacional pela tragédia palestiniana é vergonhosa assim como a sua dualidade de critérios. Infelizmente, existem outros exemplos bem tristes dos jogos de interesses que regem geralmente a política. Sou , obviamente, a favor da existência de Israel, mas dentro das fronteiras  delibera...

 "Como gostaria de uma Igreja pobre e para os pobres ! "

 " A Igreja que vive para si, morre por si . "