"Este universo, tal como é concebido vulgarmente, não se pode dizer que compreende a perfeição de todas as coisas, senão como eu compreendo a perfeição de todos os meus membros, e cada globo tudo aquilo que está nele; por outras palavras, é rico todo aquele a quem não falta nada daquilo que tem. Se o mundo é esférico, terá figura e limite, e o limite que está para além desta figura e deste termo ( ainda que te agrade chamar-lhe << nada >> ), terá também figura, de maneira que o seu côncavo esteja junto a este convexo, pois que , onde começa aquele teu << nada >> , é pelo menos uma concavidade indistinta da superfície convexa deste mundo."