~ ~ À primeira vista, parece referir-se ao Alentejo. ~ ~ Alentejanos e andaluzes sabem fazer saborosas refeições com cardos. ~ ~ Aprendi com Saramago em "Levantados do Chão" que a época ano, de maior fome no Alentejo, era na altura em que o trigo ondeava crescido, como um mar verde... ~ ~ A farinha do ano anterior escasseava...
~ ~ Mas este poema refere-se ao flagelo atual que se vai agravar com as novas medidas a Troika. Ainda não consegui reagir a esta nova investida.
A minha família é toda do Baixo Alentejo e sei perfeitamente os dramas vividos naquela região, até porque assisti no largo à escolha de pessoas para trabalhar...e sei que na altura da II Guerra os mineiros andavam a pedir esmola em grupo .
Nunca esquecerei a repressão brutal que se exercia sobre os camponeses , que culminou no assassinato a sangue frio de Catarina Eufémia, em Baleizão , ficando Carrajola impune.
Infelizmente, a situação na actualidade é desesperada : um quinto das pessoas idosas não tem como comer!!
Os anos que vão passando, para além do "lado negativo" que o facto em si mesmo contém...servem ainda para levar a uma triste e desconsolada conclusão:A de que este mundo, no essencial não tem mudado assim tanto, apesar do muito "progresso e evolução".Pelo menos para alguns, que se contam por muitos e muitos milhões...
Bonito e expressivo poema.
Abraço amigo e obrigado pelos desejos de melhoras. Vitor
Evolução, Vítor? Progresso? Para mim, o essencial, que é respeitar o ser humano , está em retrocesso e em grande velocidade!!
E quantas vezes é que a Humanidade recomeçou?! Nem sequer temos hipótese de saber, mas basta olhar com olhos de ver as marcas que aí estão à nossa frente para perceber que a História não é a linha recta que nos apresentam nem nós somos o cume do saber!!
Obrigada, minha amiga, pela divulgação.
ResponderEliminarUm beijo.
nada a agradecer, linda, mesmo nada !
EliminarAbraço com estima :)
Voraz é a fome do homem por justiça... abafada pelas manobras dos corruptos...
ResponderEliminarBeijos, querida São...
Concordo totalmente, minha amiga, totalmente !
EliminarAbraço apertado:)
Diz tanto em tão poucas palavras!
ResponderEliminarUm beijo
Como eu gosto !
EliminarBeijinhos, Lino :)
Voraz é o poema.
ResponderEliminarBeijos, São.
Por vezes, aparecem poemas assim.
EliminarQuerida, grande abraço
Um excelente poema.
ResponderEliminarUm abraço e uma boa semana
Ainda bem que concorda comigo.
EliminarAbraço grato e tudo de bom . beijinhos à neta
~ ~ Olá, São. Um "post" muito oportuno.
ResponderEliminar~ ~ À primeira vista, parece referir-se ao Alentejo.
~ ~ Alentejanos e andaluzes sabem fazer saborosas refeições com cardos.
~ ~ Aprendi com Saramago em "Levantados do Chão" que a época ano, de maior fome no Alentejo, era na altura em que o trigo ondeava crescido, como um mar verde...
~ ~ A farinha do ano anterior escasseava...
~ ~ Mas este poema refere-se ao flagelo atual que se vai agravar com as novas medidas a Troika. Ainda não consegui reagir a esta nova investida.
~ ~ ~ ~ ~ Abraço amigo, muito triste. ~ ~ ~ ~ ~
A minha família é toda do Baixo Alentejo e sei perfeitamente os dramas vividos naquela região, até porque assisti no largo à escolha de pessoas para trabalhar...e sei que na altura da II Guerra os mineiros andavam a pedir esmola em grupo .
EliminarNunca esquecerei a repressão brutal que se exercia sobre os camponeses , que culminou no assassinato a sangue frio de Catarina Eufémia, em Baleizão , ficando Carrajola impune.
Infelizmente, a situação na actualidade é desesperada : um quinto das pessoas idosas não tem como comer!!
Beijinhos angustiados, amiga
Definir fome num poema
ResponderEliminaré trazer versos que fazem doer
e enraivecer
Concordo!
EliminarE enfurece ainda mais porque se poderia evitar!!
Não há nada mais revoltante que um ser humano passar fome, São :(
ResponderEliminarAlém de revoltante, é algo que fere a dignidade da pessoa, Pedro!!
EliminarFalar em fome , mesmo em poema , ainda incomoda muita gente .
ResponderEliminarAgradeço a partilha .
Um abraço , São
Concotrdo contigo: é um tema que não agrada muito a ninguém
EliminarBeijinhos, Maria
Um tema que causa sempre desconforto...só de saber da sua existência!!!
ResponderEliminarBj amigo
É mesmo, mas particularmente por sabermos que a fome é uma indignidade evitável!!
EliminarBom resto de dia, Maria da Graça
Olá, São!
ResponderEliminarOs anos que vão passando, para além do "lado negativo" que o facto em si mesmo contém...servem ainda para levar a uma triste e desconsolada conclusão:A de que este mundo, no essencial não tem mudado assim tanto, apesar do muito "progresso e evolução".Pelo menos para alguns, que se contam por muitos e muitos milhões...
Bonito e expressivo poema.
Abraço amigo e obrigado pelos desejos de melhoras.
Vitor
Bem vindo, amigo!
EliminarEvolução, Vítor? Progresso? Para mim, o essencial, que é respeitar o ser humano , está em retrocesso e em grande velocidade!!
E quantas vezes é que a Humanidade recomeçou?! Nem sequer temos hipótese de saber, mas basta olhar com olhos de ver as marcas que aí estão à nossa frente para perceber que a História não é a linha recta que nos apresentam nem nós somos o cume do saber!!
Beijinhos amigos.
Já tinha lido e achei soberbo.
ResponderEliminarA Graça Pires é uma das melhores poetas contemporâneas.
Beijo, querida amiga São.
Tal como tu!
EliminarQuerido amigo, grato abraço pela honra da tua presença aqui!
Li no seu blog e gostei muito. Poema muito forte e, infelizmente, muito atual.
ResponderEliminarBeijinho
Cada vez mais actual...com a pobreza e a miséria a aumentarem a olhos vistos e provocadas deliberadamente por Passos e seu bando!
EliminarAbraço triste, Graça
São
ResponderEliminarjá tinha lido no espaço da Graçinha
um poema forte e real.
boa semana
beijinho
:)
Tu , Nilson , Xavi e Graça integram um grupo de poetas que eu muito admiro e que muito me honram com a sua presença nos meus espaços !
EliminarObrigada, boa semana também para ti, Piedade
Magistral!
ResponderEliminarPercebi que foi uma partilha. Acho que vou espreitar...
Bjo, querida São :)
A fome...uma mancha triste na passagem do ser humano nesse planeta!!
ResponderEliminarGostei imensamente dos versos da poetisa.
beijinhos,
Lígia e =^.^=