A ALBERTO JOÃO JARDIM

Por uma vez , concordo consigo: enterrar os mortos e cuidar dos vivos é o que se impõe nesta hora negra na Madeira. No entanto, não percebo porque razão não quer decretar calamidade pública e está ocultando o número real de vítimas. Pensa que os turistas são tolos? Pois não são! E de catástrofes naturais ninguém é responsável. . Só que a tragédia que se abateu sobre a ilha , foi agravada em muito pelos erros crassos permitidos na construção imobiliária. Que se esperava de ribeiras enjauladas? Como foi possível construir um centro comercial com pisos abaixo do nível de águas? Eu estive aí em 1975 e , agora, quando vejo o Funchal na televisão dou-me conta do crescimento desmesurado da cidade e de como ela trepou pela encosta acima. Claro que todo este descuido urbanístico teria consequências graves em situação como a que se viveu agora, não é? Não era muito complicado prever isso. Aliás muita gente o preveniu, não foi? Ontem fiquei siderada, para usar uma expressão sua, q...