terça-feira, novembro 17, 2009

O PREÇO DE UM PRÉMIO

De mão amiga recebi este vídeo:

  http://vídeo.bugun.com.tr/bugunPlayer.swf?file=dagilfilm.flv.


( Se não abrir, podem vê-lo no meu caro amigo HERÉTICO:
"A Consciência é a voz da alma?"

http://relogiodependulo.blogspot.com/ )

Para mim, demonstra onde pode chegar o cinismo humano em nome de uma noção de arte (ou seja de outra coisa qualquer) na banalização da violência , que acabamos por ignorar.

Há ocasiões em que ser neutral e cumprir estritamente a sua profissão é um crime hediondo de lesa-humanidade. A de quem o pratica e a da espécie.

Afinal, onde está a ética?!

Por favor, digam-me as vossas opiniões.

44 comentários:

  1. incredible! I just can´t believe!
    uma profissão linda, e mais ainda na guerra e ficar ASSIM a ssistir e não reagir directamente contra o assassino, de uma criança!!!
    simplesmente a auto propôr-se com a sua máquina...
    sai a chorar, xará
    beijinhossssssssss

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  2. Querida amiga: lamentablemente, estamos en una época en la que el que tiene principios éticos no es un ejemplo.
    Qué lástima.

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  3. Muito forte mesmo!!!

    Os fotógrafos de guerra devem passar por situações destas...

    E o senhor que fez a foto que tens no teu blog (o abutre esperando a morte da criança) matou-se provavelmente pela mesma razão da mensagem do video.

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  4. São, espero que me perdoe, pois me neguei a ver o vídeo. Sou muito impressionável e qualquer tipo de violência e estupidez, seja contra pessoas ou animais me deixa muito mal, tão indignada que me afeta a funcionalidade cardíaca e me estraga o humor e o sono por semanas.
    De qualquer modo, endosso o grupo de quem protesta e faz algo contra essa falta de limites que grassa pelo mundo.
    Beijão e fique bem.

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  5. Excelente blog o teu. Comentei no blog respectivo o vídeo. O teu blog respeita uma ética que me aproxima de ti. Seguir-te-ei com interesse e respeito.

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  6. Uma foto pode ser arte, mas também pode ser jornalismo, esta era naturalmente a última hipótese, qualquer prémio (merecido) deveria ser por nos permitir contar a história da criança, vítima da brutalidade da guerra. Mas não critico de forma alguma a fotógrafa, os jornalistas não têm de tomar parte no conflito, aliás se intervisse o mais certo era apanhar um tiro, sem conseguir alterar em nada o rumo dos acontecimentos.

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  7. Este comentário foi removido pelo autor.

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  8. São,

    Não consegui chegar ao fim, nem ao meio...
    Não sei que te diga... estou entalada, já tenho a minha dose de guerras, de violência, de brutalidade, fujo, escondo-me, talvez ainda sob o efeito de um qualquer stress pós-traumático!
    Desculpa...

    Acredito na mensagem mas prefiro ficar por aqui.

    Beijinho para ti, minha amiga.

    ps: se quiseres aparecer...
    http://meg-experimental.blogspot.com
    (uma aventura a dois)

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  9. é a triste e dura realidade.
    reagir? sim devemos. quanto àquilo que acontece neste preciso momento, é necessário mostrá-lo. ali ,cara são, só um jornalista armado puderia mudar o rumo dos acontecimentos.
    pessoalmente , nunca levaria uma fotografia dessas a concurso, nem nunca aceitaria qualquer tipo de gratificação.
    Mas São... aquilo é GUERRA. Tal como existem outros acontecimentos , bem perto de nós, que nos deveriam causar revolta... e que por (mau) habito, ou banalização, não condenamos. Apenas encolhemos os ombros. Aquela atitude, é tão somente um reflexo de uma evolução émocional: a indiferença.
    abraço do vale

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  10. Amarga realidade, mas me nego a ser neutral, assassino é o militar e cúmplice a fotógrafa de imprensa sensacionalista.
    Hipócrita esta sociedade nossa premiando este tipo de reportagens.

    Muito obrigado por mostrar-nos a crua realidade sem maquiagem.

    Beijinhos

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  11. vai chegar o dia em que as pessoas não saberão mais o que é ética
    infelizmente esse dia parece estar perto

    beijos

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  12. Quem passa por uma guerra, sabe que lá no terror do momento se fazem coisas que num ambiente de paz seriam impensáveis. Por vezes paralisamos, e somos incapazes de uma reacção, outras agimos impensadamente. Vivi em Luanda no pós 25 de Abril, e antes da independência, pertencia à Cáritas na altura, entrei em musseques em guerra, onde nem os militares iam. Sei do que falo. O que me revoltou no vídeo, foi a comercialização do acto, foi o que a personagem do filme fez fora do palco da guerra.
    Isso sim que me revoltou.
    Um abraço

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  13. Etica... voz del alma, todo va entrelazado.

    Gracias por contarnoslo mi muy querida amiga Sao

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  14. Amiga São,
    Confesso, não consegui acabar de ver o vídeo.
    É só isto que se passou comigo.

    Não sou pessoa de meter a cabeça na areia.
    Vou à luta e tudo que toque injustiça, violência, dor, medo. me sensibiliza o só se não estiver de todo ao meu alcance é que fico parada.
    Cada vês mais, verifico que a consciência...onde andará?

    Obga. temos todos que reflectir.
    Bjs. sinceros
    Mer

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  15. voltei, mexe muito...
    era trabalho, mas cada um é como é, eu não conseguiria ir até ao fim da reportagem... obviamente se fosse interferir, levaria um tiro, primeiro mesmo que o que vitmou a criança, mas era assim que eu faria...
    e também me choca o facto da profissional ter estado na festa de homenageados e premiados, e calhou-lhe a ela o prémio!
    SAÍU, FUGIU da sala, que terá feito???...
    beijinhos

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  16. Amiga São,
    Pelo que "cusquei" nos comentários vejo que foi real a situação?
    Ainda estava julgando que seria um filme de guerra e não era real o que estava a tentar ver até ao fim e que não consegui...

    Mas,...estamos todos tristes com o que vimos ou não conseguimos ver...mas que aconteceu pelos vistos, aconteceu mesmo!!!?.

    Contínuo a dizer tal como digo no meu último post ...e JESUS como estará com tanto, tanto, mal que nós próprios fazemos a cada um de nós, e aos outros?????????
    Ás vezes contribuímos para uma morte lenta. Um olhar de inveja para com um familiar, amigo, colega de trabalho;uma mentira; uma falsidade;um apunhalar pelas costas; um falso testemunho;um meter a mão ao bolso do que não nos pertence;um aborto;um prazer indevido da carne;um não ligar a quem não tem nada para viver;um não agradecer a DEUS o dia de hoje, amanhã e depois e depois...a SUA protecção por não estarmos sujeitos e estas situações,e outras difíceis, ou caso estivemos ou estivermos...a protecção Divina que nos dá a todo o momento...
    Não vou julgar ninguém...até porque ainda fico a pensar que esta cena...é somente uma cena de cinema, quero assim acreditar.
    Mas é bom reflectirmos e sabermos que existe o bem e o mal e todos mas todos não estamos isentos.
    Bjs.sinceros
    Mer

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  17. Querida São
    Aqui não consegui abrir o link...fui ao blogue do Herético.
    Lá, deixei também um dos lados da minha opinião, aqui vou deixar outro dos lados...ou ambos. Simplista, claro.
    - O impacto primeiro é o que, em nome do que quer que seja, vai naquela cabeça da fotógrafa, que se sobrepõe à possibilidade única que tinha de salvar uma vida. Abominável!
    - Analisando, menos emocionalmente, posso pôr a hipótese de que naquela cabeça passou uma forma de "mostrar com factos" as atrocidades de um dos lados do conflito.
    - Concluindo, diria que, é necessário nestas profissões como no nosso dia a dia, nos momentos de tensão em que é necessária uma decisão na hora, ter a tal forte solidez moral (aprendizagens, intuições, construção, intimo) e deixar fluir a voz da alma. Aí sim pelo menos não se vai ter aquela horrível sensação do "arrependimento/remorso/carrego"

    Um abraço, enorme

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  18. O vídeo é uma encenação, felizmente,

    Mas quantas vezes uma cena assim não terá acontecido realmente?

    Pessoalmente, não seria capaz de ficar calada a assistir.

    E choro contigo, minha querida xará.

    Bem hajas, GAIVOTA.

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  19. Lastimavelmente, tudo se relativizou e os valores se perderam ou inverteram.

    Besos, PEDRO.

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  20. Interessante: quando coloquei o vídeo , lembrei-me desse fotógrafo e também acho que ele se suicidou por não aguentar tudo quanto vira...e da sua impotência face a essas dramáticas situações.

    O que acho mesquinho é a atribuição de prémios e, ainda mais, a sua aceitação :é uma vida que se perdeu, não o podemos esquecer.


    Um abraço feliz pelo teu regresso, KAPIKUA.

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  21. A compreendo, CLARICE, pois eu , por vezes, também me defendo : um dia destes nem abri um e-mail, porque o amigo que mo enviou pôs aviso acerca das cenas envolvidas.

    Um abraço.

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  22. Bem vindo, NOZES PIRES.

    Agradeço as amáveis palavras e cá fico esperando, com todo o gosto, a vinda.

    Tudo de bom.

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  23. Meu caro António, provavelmente terá razão, mas eu sei( por experiência própria) que nunca seria capaz de assistir ao assassinato de uma criança e, além disso, ter o sangue frio de tirar uma foto e receber um prémio por ela.

    E custa-me que alguém consiga fazer isso.

    Tudo de bom.

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  24. Minha querida MEG, compreendo perfeitamente que não tenhas abert o vídeo.

    Já aceitei o teu convite, que agradeço, e já lá deixei marca.

    Bem hajas!

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  25. DUARTE, não percebo como alguém consegue estar numa situação assim e não intervir.

    Eu não seria capaz, embora tenha consciência de que muita coisa há perto de mim que não dá para eu resolver.

    E acho obsceno que alguém seja premiado numa situação assim...e que aceite o prémio.

    A estética da violência, da guerra, não pode estar acima da ètica. E esta cumpre-se na denúncia, que é claramente necessária neste tipo de conflitos.

    E a indiferença é o mais tenebroso dos crimes. porque nega o Outro enquanto ser vivo.

    Um abraço , contente pelo seu regresso.

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  26. Meu estimado DESI, não psso estar mais de acordo contigo.

    Há situações em que não se pode ser neutral, seja sob que pretexto for.

    Um grande e fraterno abraço, Amic!

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  27. è bom ver alguém tão jovem como você com tanta maturidade.
    Bem haja, SERGINHO!

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  28. Ora ai está, amiga!
    É o aproveitamento da tragédia , que - não importa o motivo - não tentou evitar, o que (me )indigna!
    Claro que em determinadas situações só se sabe como se reagirá, vivendo-as, mas pela minha própria experiência - a quente e a frio - não me creio capaz de assistir ao assassinato de uma criança sem fazer nada.

    Um grande abraço, ELVIRA.

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  29. MNeu estimado RICARDO, sim, tudo se enlaça no ser humano, sem dúvida.

    Besos.

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  30. Querida MER, se não se importa respondo aqui aos dois.

    Felizmente, o vídeo não é real, é uma curta-metragem realizada com actores.

    Mas , creio, a situação deve acontecer muitas e muitas vezes.

    O que me parece destituído de todo o sentido é a atribuição de prémios a fotos assim, onde uma vida se acaba por causa da violência gratuita que grassa no mundo!

    Se querem premiar a arte de quem fotografa, façam-no em outrs áreas: paisagens, arquitectura, retrato, ...

    Deus não nos abandona , eu sei, mas por vezes custa a entender com permite o caos em crescendo onde nos encontramos.

    Beijinhos.

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  31. Minha querida, eu faria exactamente o mesmo.

    Aliás, recusei integrar uma equipa para trabalhar com famílias problemáticas, porque o método usado permitia que uma criança fosse maltratada defronte das Técnicas , sem intervenção destas.

    Eu fiquei aflita e furiosa com a agonia de um bisonte que a equipa de filmagem deixou agonizar durante seis horas num tentativa desesperada de sair de um buraco no gelo, quanto mais com pessoas...

    Bem hajas, GAIVOTINHA!

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  32. Minha querida, quem consegue ter sangue-frio numa ocasiºao tão trágica como a que aqui é encenada, está ao nível daquele expert acerca de quem tão bem escreves no teu mais recente post: são criaturas sem alma , incapazes de agarrar o mais importante!|

    Um abraço, fraterno MAGYMAY!

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  33. Olá, São
    Acho que cheguei tarde...pois não consegui ver o vídeo. Fui também ao blog do teu amigo, mas pior ainda, lá nem sequer consta o endereço do vídeo...
    Estive a ler os comentários para ver se alguém mais não tinha conseguido abrir o vídeo, mas parece que tal não aconteceu.
    Mas, pelo que li, assiste-se, no vídeo, ao assassinato de uma criança. Sendo assim...provavelmente eu não conseguiria ver. Não suporto violência exercida sobre crianças.
    Não gosto de qualquer tipo de violência, mas se mete crianças ou animais...passo-me dos carretos!

    Boa semana, amiga.

    Bjs
    Mariazita

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  34. Uma situação complicada... Interferir? Registrar? Sofrer consequências? Denunciar, apenas? Acredito que somente cada um que esteja vivendo o momento possa definir a sua decisão. E, talvez, nem mesmo esta pessoa possa garantir que tenha sido a decisão mais acertada...

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  35. Não consegui abrir o vídeo...
    Por isso, não tenho opinião.
    Beijos.

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  36. São... impressionante!!!
    Ainda sinto arrepios e impotência.
    A vida dum jornalista gráfico é arriscada, dura, é preciso muito sangue frio.
    Pode ser difícil perseguir a noticia e desligar os sentimentos, mas chegar a este extremo não.
    Não sei, estou de acordo em que é necessário passar pelas experiências para poder ser objectivo. Eu sei que não podia ficar indiferente ante una situação assim, disso sim estou seguro, mesmo com o risco da própria vida.
    Abraço-te compungido, é que isto dói, e muito!

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  37. Bem vinda, MARIAZITA!

    O HErético tem ligação directa ao vídeo, coisa que eu não consegui fazer.

    Tal como tu -talvez porque a minha vida profissional foi toda dedicada à Educação - abomino violência seja de que género sobre crianças.

    Escusado será dizer que qualquer tipo de violência exercida sobre qualquer forma de vida me indigna.

    Um grande abraço.

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  38. Meu caro PENSADOR, é , sem dúvida, uma situação complicada para resolver no momento, mas depois acho que é falta de ética receber um prémio que custou uma vida humana.

    Obrigada por me ter elucidado sobre o que é um trombadinha, que também existe em Portugal

    Um abraço.

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  39. De qualqurt modo, gostei que tivesses vindo e deixado sinal, meu caro NILSON.

    Fica bem.

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  40. DUARTE, meu amigo, subscrevo uma por uma todas as tuas afirmações.

    Um fraterno abraço

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  41. Estúpida e brutalmente violento!
    Mas, infelizmente, é a realidade com que temos que viver neste nosso mundo civilizado.

    Olá, São!

    O vídeo fez-me lembrar a vil imparcialidade dos juízes e políticos deste nosso mundo desumanizado.

    A denúncia da imparcialidade voyeurista e cinicamente oportunista, que não passa de ganância encapotada, dos chamados media, que cada vez mais se mascaram de imparciais para fitarem apenas o lucro da exclusividade, está aí evidente.

    E mais não digo, pois o assunto me deixa em estado de nojo.

    Força, São! Sempre na denúncia!

    Como diria, hoje, o Mestre Almada; Há tanta coisa errada neste mundo e esta gente entretida com telenovelas!

    Abraço, com imensa saudade.

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  42. Meu benquerido, a suposta neutralidade é , tal como o relativismo e o pretenso respeito pelo Outro, a forma mais cínica e despudorada de se exibira aquilo que é o pecado capital da Humanidade: a Indiferença!

    Bem hajas!

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  43. Não deu para abrir. O browser recusa-se.

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"BENVEGUT AQUÈL QUE NOS VEN MANS DEBÈRTAS"
(Saudação Cátara)