quarta-feira, novembro 28, 2007

CHEIAS DE 1967 EM LISBOA

Na noite de 25 para 26 de Novembro de 1967, desabou na região de Lisboa uma tromba de água.

Na chuva copiosa que inundou Alenquer, Loures, Odivelas, Quintas, esvaíram-se sonhos e esperanças da população, que o Governo da época abandonou à sua sorte, sem preocupação nem rebate de consciência.

No total, morreram setecentas pessoas, houve milhares de contos de prejuízos materiais e mil e cem desalojados.

Na altura , o país não teve a exacta noção de quão trágica foi a situação, pois os diligentes lápis azuis dos coronéis da Censura realizaram bem o seu trabalho, isto é, manter o povo português alheado da realidade e proteger a ditadura infame que nos estrangulava!


Só para se ter uma noção do que aconteceu: há quem considere que maior do que este drama, só a tragédia do terramoto de 1755.

No caos em que tudo se transformou às portas da capital portuguesa, aconteceram cenas perfeitamente surrealistas e o descalabro da ditadura foi total.

Sem ninguém a quem recorrer e sem apoio social , os sinistrados ainda tiveram que sofrer a presença das perfumadas, bem vestidas e melhor alimentadas senhoras do Movimento Nacional Feminino a distribuírem , por exemplo, três latas de conserva para uma família de seis ou sete pessoas.

E o cúmulo foi um senhorio se ter deslocado ao local, acompanhado por polícia, para receber a renda de uma casa que deixara de existir, de todo!!

O único auxílio veio da população estudantil universitária, já com consciência cívica e traquejo político desde as movimentações de 1962.

Claro que o aparecimento dos e das jovens da Universidade não foi bem acolhido pelo regime, mas mesmo o Exército a actuar no terreno teve que se render à eficácia da sua presença.

Assim se estreitaram os laços entre a população rural e analfabeta e as élites estudantis, abrindo caminho para a Revolução dos Cravos( 25 de Abril de 1974, sempre aclamado por quem ama verdadeiramente a Democracia).

Por estas e por outras, é que se torna cada vez maior a minha profunda convicção de ser enorme a necessidade de ensinar a História recente às gerações mais novas para que tenham a noção da vilania que foi a ditadura de Oliveira Salazar e Marcelo Caetano.

Esta necessidade torna-se cada vez mais premente, porque já se assitiu à vergonhosa eleição de Salazar como o português mais importante de sempre e o movimento de extrema-direita começa a mostrar as garras.



PAVANA
(PARA AS VÍTIMAS DE 1967)

Água, pedras, lamas;
Gritos, prantos e suspiros.

Pessoas mortas, arrastadas;
Corpos perdidos no vazio.

E os poderes ausentes...
E a Igreja longe...


Ah! Mas veio a polícia...
Veio a polícia
Com quem quis receber
O pagamento devido
Por um tecto já perdido!

Vieram também
As caridosas damas
Com uma lata de sardinhas
Para as cinco crianças
De uma família!

E só estudantes...

E só estudantes sujaram
As mãos na água e na lama
Fazendo a sementeira
Dos cravos de Abril!!


Bom dia!

Nota:
Todos os poemas não assinados/identificados são de minha autoria.
Todas as citações utilizadas por mim - independentemente das circunstâncias - serão identificadas de algum modo!

60 comentários:

  1. Adorei conhecer melhor a história portuguesa. Nossos países foram muito unidos por causa da colonização e na escola aprendemos bastante sobre a história de Portugal, mas sempre em épocas antigas, nada recente.
    Eu era muito pequena, mas ainda me lembro dos "caras-pintadas" na época do governo Collor aqui no Brasil. Os estudantes têm uma força gigantesca em suas mãos, pena que nem sempre saibam ou queira usá-la.
    Bjos

    ResponderEliminar
  2. KARINA:
    Assino por baixo, a juventude só tem que uasr bem a sua força!
    Beijo-te!

    ResponderEliminar
  3. Olá
    Eu sou desse tempo e também falo disso num dos meus blogs.
    Quanto ao que me falaste, poderás transcrever na íntegra «Do rio que tudo arrasta ... (5) - Sobre a violência em geral e sobre a Mulher em particular», publicado no Mu(n)do Phonographo cuja hipeligação é esta - http://mundophonographo.blogspot.com/2007/11/do-rio-que-tudo-arrasta-5-sobre_27.html
    Ou copias o código fonte deste post para o teu ou fazes no teu uma chamada para aquele link.
    Bjo
    VM

    ResponderEliminar
  4. VÍCTOR NOGUEIRA:
    Vou fazer a ligação para o linK, que será mais fácil para a minha pouca eficácia tecnológica, sim?
    Te espero, sabes.

    ResponderEliminar
  5. Amiga Sou, para que a história não se repita. Recordar tudo aquilo é uma boa forma de homenagear às victimasDe riadas e inundações desgraçadamente por esta costa da mediterrânea, temos bastante que contar.
    De qualquer jeito se feita em falta o espírito solidário da juventude dos 60/70 . Os poucos movimentos juvenis europeus que se deixam ouvir, crio estão demasiados radicalizados em ambos lados, direita e esquerdas.

    Besos

    ResponderEliminar
  6. DESI:
    Como tens razão, amigo, a solidariedade é coisa que não exite na maior prte da juventude de hoje!
    E de extremos eu não gosto, porque se tocam.
    Besos!

    ResponderEliminar
  7. NO DIA SEGUINTE VIM PELA PRIMEIRA VEZ A VILA FRANCA, ERA O CAOS.. PEDRAS SOLTAS POR TODOS OS LADOS, MADEIRA, CARROSQUE TINHAM SIDO ARRASTADOS.. EU AINDA ERA CATRAIA, MAS RECORDO MUITO BEM O QUANTO ME IMPRESSIONOU TUDO ISSO..INFELIZMENTE, HÁ 23 ANOS NO MESMO MES DE NOVENBRO, DIA 16 VIVI AS CHEIAS MAIS DE PERTO, E É ATERRADOR...

    ResponderEliminar
  8. Eu sei do que falas, São, porque ainda vivi no antes 25 de Abril. Por isso fico enojada quando me vêm desenterrar o Salazer como solução para este Portugal doente. Não gosto do que está mas nem pensar nos tempos idos como modelo. É bom que digas isso e que todos, em uníssono, não deixemos certas mensagens vingarem.
    Um abraço amigo

    ResponderEliminar
  9. BICHO DE CONTA:
    Bem vinda!
    Eu adoro água e fogo, mas também penso que podem aterrar -nos!
    Beijo!

    ResponderEliminar
  10. É bom saber que o passado não se esqueceu e que alguém o trás à nossa memória e à dos jovens que a desconhecem, nestes tempos vivia longe deste Portugal, África, mas não viviamos indiferentes ao que se passava por aqui, mas como bem dizes estas notícias custavam a serem divulgadas, não as podemos deixar cair no esquecimento para que nunca mais o tempo volte para trás. Beijos

    ResponderEliminar
  11. SILÊNCIO CULPADO:
    É mesmo, isto não está nada bem...mas não se compara com aqueles 48 anos de indecência!!
    Beijos.

    ResponderEliminar
  12. METAMORFOSE:
    è bom informar, para que se não ouçam os disparates que se ouvem!!
    Eu tenho lá ido, mas como já comentei..
    A casa está às ordens!

    ResponderEliminar
  13. Olá São,

    Foi uma situação que me passou "ao lado"...
    não estava cá e era nova demais para entender a dimensão do que aconteceu quando as notícias chegaram lá ao sítio que foi a minha Terra ...

    mas o meu marido fez parte dos jovens que ajudaram na zona de Algés, que segundo ele me conta foi uma das zonas mais afectadas ...

    beijinhos

    ResponderEliminar
  14. ISABEL _F:
    Olá , linda!
    Sim, toda a zona lisboeta viveu momentos bem duros.
    Diz ao teu marido o meu apreço pela atitude de ajuda que teve, sim?
    Meu Pai visitou Quintas e veio para cas completamente transtornado com aquele horror e com o abandono em que as vítimas ficaram.
    Abraço, grande!

    ResponderEliminar
  15. gostei muito deste seu post.

    lembro-me muito bem do único contacto que tive con essas senhoras do tal movimento feminino. estava eu internado no hospital militar e chegaram essas senhoras.
    eu estava com um grupo todo composto por doentes e lembro-me bem de que entre nós estava um a quem tinham sido amputadas ambas as pernas e que segurava as sua muletas. estavamos todos sentados e chegaram três ou quatro dessas "senhoras" com os seus pacotinhos para distribuição. continuámos sentados, alguns em péssimo estado, e uma delas (todas muito bem arranjadas, o que só fica bem a qualquer pessoa) e uma delas disse:
    -então, levemtem-se que chegaram senhoras e quando chegamos vocês devem levantar-se.
    alguns levantaram-se, alguns com bastante custo.
    eu só não digo o que mentalmente chamei àquela "senhora" porque aqui acima é solicitado que se dê a nossa opinião sem insultos nem com linguagem menos própria.

    como disse acima, gostei deste post e voltarei para apreciar os anteriores, pois por agora não tenho tempo. vim a correr.

    e não, não trabalho numa agência funerária: eu sou o morto.

    ResponderEliminar
  16. ANÓNIMO:
    Bem vindo é e será!
    "Morto", meu caro, também não é, de certeza absoluta...e felizmente!!
    Dessas senhoras há histórias incríveis!!
    Saudações!

    ResponderEliminar
  17. "Pessoas mortas, arrastadas;
    Corpos perdidos no vazio."
    Lembro-me perfeitamente. Foi terrível e era como se não se estivesse a passar nada. A imprensa, impedida pela censura de falar do que acontecia.
    Um beijo São.

    ResponderEliminar
  18. GRAÇA PIRES:
    Pois, uma época terrível que não queremos que volte, não é , amiga?
    Abraços.

    ResponderEliminar
  19. As ditaduras sempre exercen a censura. É as democracias de cartón-pedra tamen teñen amordazados os Medios de Comunicación. En toda-las ditaduras sempre hai unha sección femenina para exercer un falso paternalismo. Nas democracias de cartón-pedra tamen saen os reinas, princesas e infantas a exercer "a caridade". a arma mais profundo cando fallan os políticos (ou sexa sempre ea solidaridade a forza do corazón sempre move o mundo.
    Fermoso poema.
    Un forte abraço

    ResponderEliminar
  20. andei a fugir desse dilúvio com uma dúzia de anos...mas, consegui.

    ResponderEliminar
  21. Lembro-me tão bem dessa noite!!!

    Assino por baixo do teu post amiga!

    A memória é muito curta e é nossa obrigação lembrar o que muitos querem "mudar"! Beijo...

    ResponderEliminar
  22. APÁTRIDA:
    Agradeço gostares do poema!
    É um bocado a relação em família, onde o pai é a autoridade e a mãe a conciliadora.
    Gosto de te ver aqui...
    Unha aperta!

    ResponderEliminar
  23. MARTELO:
    Toda a minha solidariedade consigo por essa memória, que deve ser dolorosa , certamente!!
    Não a quer partilhar?...
    Gostei de o ver aqui e espero que regresse!
    Saudações!

    ResponderEliminar
  24. AMIGONA:
    Prece impossível como há ainda quem queira viver sob ditadura, não é?
    Um abraço grande, amiga!
    Ainda: como te dás muito bem com SOPHIAMAR tenta convencê-la a não encerrar o blog, sim?

    ResponderEliminar
  25. Aprecio a sua atitude diante de problemas que são indiferentes às autoridades incompetentes e, também, ao egoísmo da da maioria das pessoas, como mostra esse seu novo post.
    Prezada São, continue este brilhante trabalho. E, quanto à Revolução dos Cravos, deixo pra você um verso de uma canção antiga de um cantor/compositor brasileiro, Chico Buarque, que diz:
    "... foi tão linda a festa, pá! Fiquei contente..."
    Um beijo, e tenha a melhor das semanas!

    ResponderEliminar
  26. mais do que em 1755???

    xi!

    boa semana!

    ResponderEliminar
  27. OLIVER P.:
    Muito gosto em tê-lo aqui!
    Essa canção de Chico Buarque foi um tremendo sucesso aqui!
    Agradeço muito o seu importante apoio!
    A casa é sua!

    ResponderEliminar
  28. ADRIANEITES:
    Sim, 1967 foi uma imensa tragédia mesmo,,, e em pleno século xx!
    Venha sempre!

    ResponderEliminar
  29. ES un honor recibir tu visita en mi casa

    ResponderEliminar
  30. LA FLOR DE LA MAFIA:
    E uma honra tu vires à minha!
    Saludos!

    ResponderEliminar
  31. grato por lembrares. um "privilégio" ter estado lá...

    excelente o poema. que desconhecia.

    (agradeço a tua presença. e o estímulo dos teus comentários)

    ResponderEliminar
  32. HERÉTICO:
    Não queres partilhar a memória connosco?...Teria mais força, acho.
    O meu respeito por teres participado .
    Agradeço o elogio ao poema: natural que desconhecesses porque o escrevi em 26 de Novembro de 2007!
    Serás sempre bem vindo!

    ResponderEliminar
  33. Recordar uma efeméride, mesmo que trágica, pode ser (como neste caso) promover uma reflexão tão lúcida quão oportuna.
    Gostei. Hei-de voltar
    FERNANDO PEIXOTO

    ResponderEliminar
  34. Este teu post fez-me reviver uma época que me passava um pouco ao lado; pois, era, pequenita quando isto se passou.
    Bem haja por haver quem se preocupe em recordar/relatar factos marcantes deste país cada vez mais desumanizado.

    Bjnh

    ResponderEliminar
  35. Olá, bom dia!.
    Estou conhecendo agora seu Blog, é muito bom!!
    Aproveito para agradecer sua visita ao Bordando Essências. Quanto ao seu pedido desde já tem minha autorização para utilizar meus textos. Bom final de semana.Abraços, Andréa

    ResponderEliminar
  36. Olá São passei para te deixar um beijinho.

    Tens lá na casa uma coisinha para fazeres.

    Beijão grande

    ResponderEliminar
  37. TODO O MUNDO É UM PALCO:
    Considero que um povo sem memória é um povo sem futuro!
    Pois venha sempre!
    Saudações!

    ResponderEliminar
  38. ISABEL:
    Agradeço a visita.
    Sem memória, arriscamo-nos a repetir a História! E para quem sofreu uma ditadura, discriminação sexual e uma guerra colonial é impensável!!
    Bom fim de semana!

    ResponderEliminar
  39. ANDREA MOTTA:
    Obrigada pela visita, pelo apreço e pela autorização!
    Espero vê-la mais vezes!
    Bom fim de semana!

    ResponderEliminar
  40. LAURENTINA:
    Já lá fui e darei seguimento, claro.
    Bom resto de semana!

    ResponderEliminar
  41. Lembro-mr bem desse drama. Na altura a viver em Monsanto com familiares e a trabalhar no Laboratório Sanitas, tinha várias colegas de Odivelas, e algumas delas ficaram sem nada a não ser a roupa do corpo.
    Gostei do poema, e da homenagem.
    Um abraço

    ResponderEliminar
  42. Olá, São!
    Venho cá em tua casa agradecer a visita e o verso ao córrego de areia, espero vê-la por lá novamente.
    Seja sempre muito bem-vinda.

    PARABÉNS pelo espaço, muito bonito e interessante. Adorei conhecer mais uma virtual amiga portuguesa e um pouco mais da história de seu país.

    Um grande abraço.

    ResponderEliminar
  43. Parece-me que temos outro Salazar na forja.

    ResponderEliminar
  44. Lembro-me dessa noite. Tinha regressado, em Junho, de Timor, onde estivera dois anos, arrancado à família (já tinha dois filhos), a «defender» a Pátria que, por cá, nos deixava ao abandono, como se viu por essa tragédia.

    Mas não nos iludamos. Se com o 25 de Abril e o advento do Poder Local Democrático, foi possível conquistar condições de vida antes impensáveis - ou apenas sonhadas - vivemos tempos de retrocesso.

    As manchas de pobreza alastram, a exclusão social atinge parâmetros inadmissíveis e, tal como nesses tempos, já temos milhares de portugueses que, apesar de trabalharem, são, objectivamente, pobres ou muito carenciados.

    Jovens casais são forçados a perder as suas casas. O interior desertifica-se e as arredores das grandes urbes transformam-se em refúgios, onde prolifera a miséria. Há casebres, dentro das grandes cidades, sem as minimas condições de higiene e segurança.

    Um dia, tragédia igual bate-nos à porta. E, só por ser «democrática» (isto é, por vivermos numa espécie de democracia), não será menos trágica. E o poder menos ignóbil.

    ResponderEliminar
  45. Ainda não era nascida... mas sim... tenho conhecimento...
    Mas agora fiquei a saber ainda mais
    Grata!
    E a nossa juventude de hoje... é o nosso "mundo" de amanhã
    Bom post:)))

    Beijo... em ti
    (*)

    ResponderEliminar
  46. Obrigada pelo beijo que deixaste por lá.....

    ResponderEliminar
  47. ELVIRA:
    Sim, a nossa geração tem recordação deste drama, até porque algumas imagens ainda passarm na televisão...quanto mais não seja.
    Abraço grnde!

    ResponderEliminar
  48. MARIA:
    Vem sempre que queiras.
    Bom resto de semana.

    ResponderEliminar
  49. IZELDA MAIA:
    Grata, linda. Também gostarei de ver por aqui muitas vezes.
    Bom resto de semana.

    ResponderEliminar
  50. UM MOMENTO:
    É mesmo para quem não teve a dura e triste experiência da ditadura que é necessário dar informações deste tipo.
    Porque actualmente há um tremendo retrocesso relativamente ao 25 de Abril de 1974...e devemos estar alerta!
    Abraços!

    ResponderEliminar
  51. GUI:
    Vade rectro, Satanás...ao novo Salazar, claro!!
    A casa é tua!

    ResponderEliminar
  52. .

    Triste desastre.

    Que passemos a lembrar que devemos tratar a natureza conforme queremos ser tratados.

    Ela, ao menos, pensa de forma semelhante.

    Beijos.

    .

    ResponderEliminar
  53. MONTE CRISTO:
    Evidentemente, concordo contigo!
    Mas (por enquanto?) podemos ainda falar sobre as coisas e denunciar as infâmias e o recuar brutal das condições de vida da população, não é?
    Na ditadura nada disso era sonhável, sequer!!...
    Penso também que quando se abdica da intervenção cívica, a culpa da situação desastrosa que neste momento se vive passa também por aí!
    A casa é tua!

    ResponderEliminar
  54. DIANNUS DO NEMI:
    A regra de ouro é essa mesmo:
    NÃO FAÇAS A NINGUÉM AQUILO QUE NÃO QUERTES QUE TE FAÇAM A TI!
    Grande abraço, á luz das salamandras.

    ResponderEliminar
  55. São,

    Deixo aqui o alguidar de meus olhos nus de qualquer mapa...


    (a)braços :)

    ResponderEliminar
  56. LAMPEJO:
    Quando bati a tua porta, me responderam "Desculpe"...e eu fiquei fechada na rua!!
    Saudações!

    ResponderEliminar
  57. Olá :-)
    Nunca mais apareceste e o link ficou no limbo. É pena, não por mim, mas pela causa. Verifico que tens a casa cheia pelo que me retiro de mansinho
    Abraço
    VM

    ResponderEliminar
  58. VÌCTOR NOGUEIRA:
    Não!!Nada ficou no limbo!
    Só que a minha estratégia passa por não gastar as munições todas de uma vez só!
    Abraço.

    ResponderEliminar
  59. Se me lembro deste dia... ainda hoje fico a tremer quando cheve muito!

    ResponderEliminar
  60. SEI DO QUE ESTÁ A FALAR,VIVI ESSA SITUAÇÃO.VIVIA NA SR DA ROCHA CARNAXIDE E AO FIM DE UM MÊS AINDA APARECIAM CADÁVERES NO CIMO DAS ÁRVORES EMARANHADOS NO LIXO.
    MUDOU A MINHA VIDA DE UMA MANEIRA QUE SÓ QUEM PASSOU SABE ,QUE AS AJUDAS NUNCA APARECERAM

    ResponderEliminar

"BENVEGUT AQUÈL QUE NOS VEN MANS DEBÈRTAS"
(Saudação Cátara)