A morte física é a única certeza que o ser humano possui .
Na vida terrena tudo é vulnerável, tudo é incerto, nada é garantido. Não temos poder algum sobre a saúde, sobre o amor, sobre a própria Natureza.
E face a esta realidade inegável e omnipresente, não se entende como existem criaturas que se afadigam a cultivar riquezas, ódios e sofrimento. Por vezes, em nome de ideais bem nobres ou de religiões baseadas no amor e na aceitação.
Face à morte , todas as pessoas são iguais, irremediavelmente iguais. Talvez resida aí a verdadeira, única e exclusiva democracia.
A vida objectiva o desenvolvimento de cada um de nós e isso só se consegue respeitando o Outro e cuidando que espalhemos à nossa volta o bem, sem deixarmos de ter o direito de defesa.
Como se perdeu a espiritualidade e se entrou numa religiosidade demasiadas vezes oca por se dar excessiva importância às aparências exteriores, aos ritos e, infelizmente, ao "folclore", a maior parte de nós receia morrer, apavora-se ao imaginar o que encontrará após a derradeira expiração.
Tudo isto foi agravado pela culpabilização, pelo terror, pelos ensinamentos falsificados com que durante séculos nos têm enganado .
No entanto, culturas há ainda hoje que aceitam a morte com naturalidade e que a tratam de igual para igual, festejando este dia.
Quem não crê senão no aspecto físico do ser humano, terá uma enorme surpresa e está perdendo um tempo precioso para a sua própria evolução, mas como diz um sábio e profundo adágio árabe " os caminhos para Alá são tantos como os filhos do Homem".
A Morte não existe, pura e simplesmente. A parte física segue a norma de Lavoisier, isto é, "nada se cria, nada se perde, tudo se transforma". A parte não-física, ou seja , a Entidade perdura ao longo do Tempo, aperfeiçoando-se em vários tempos através de personalidades diversas.
E a reencarnação é a única maneira que conheço de dar sentido à energia transcendental que nos criou, caso contrário é o absurdo completo.
E, creiam-me, há situações bem mais terríveis do que a morte. Até porque a morte é tão-só um diferente estado de consciência.
E, creiam-me, há situações bem mais terríveis do que a morte. Até porque a morte é tão-só um diferente estado de consciência.
Assim sendo, rogo para que a Luz acompanhe quem já nos deixou!
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ResponderEliminarComo é apanágio de "mim" e numa repetitiva repetição, vou repetir:
ResponderEliminar"Sou imortal" e como até agora não me podem contrariar, vou continuar a viver.
Nem sei bem o que será a morte.
É um fim ?
Disso não há dúvida e duvido ou tenho a certeza que ninguém o sabe.
Nasce-se e morre-se.
Uns vão para a cova, a maioria, outros para o crematório, o meu caso, se por acaso se der a coincidência coincidente de morrer, o que duvido.
Alguém tem dúvidas?
Não gosto do dia.
Cinicamente, (como remotamente pertencente à seita de filósofos gregos que despreza as conveniências e fórmulas sociais de decência e polidez), visito um cemitério no Porto, outro em Viana e ainda em Monção.
Nem mesmo um "sarrabulho à maneira" me afasta a inutilidade de acções nesta Terra ...
Mas tenho que manter o cinismo.
Bem, talvez um dia pense se não estarei errado.
Por agora, desejo-lhe um feriado melhor do que o meu.
O que não será difícil.
(eliminei o comentário que estava pejado de erros. Pela primeira vez consegui fazer tal "habilidade".
Não sabia que era "facilíssimo".)
Lembro os meus mortos
ResponderEliminare deixo palavras de José Saramago
"A propósito, não resistiremos a recordar que a morte, por si mesma, sozinha, sem qualquer ajuda externa, sempre matou muito menos que o homem."
Lembros esses mortos também...
Meu caro , desde a minha juventude que ando a informar familiares, amigos e conhecidos que quero ser cremada e nem imagina o escândalo que foi dizer isto ao 18 ou 19 anos ...
ResponderEliminarConcordo de todo com a inutilidade destas passeatas aos cemitérios em data marcada: eu recuso-me a isso. A única vez que me desloco ao cemitério onde estão meus pais e um tio paterno é na data de falecimento de meu Pai: 21 de Abril.Mas a sua memória tenho-a todos os dias desde que morreu e sei que também não ligava a estes folclores.
A gente lá vai descobrindo a maneira correcta de navegar neste mar perigoso da Net, não é? rrss
Desejo-lhe , então, o melhor feriado possível...pelo menos, sem chuva nem vento , para não complicar essa peregrinação.
Caro ROGÉRIO, já reparou que a única espécie animal que pode lutar até à sua propria extinção total é a nossa?
ResponderEliminarOs animais têm mecanismos de submissão que levam a que uma luta seja interrompida, nós não.
Os animais t~em que se enfrentar, nós assassinamos à distância.
Para todos os mortos( meus, seus , de toda a gente)e para as vítimas de todas as guerras e violências passadas , presentes e futuras eu peço Paz e Luz!
Um abraço.
rosamarela acompanha esse pedido de Paz a Deus.
ResponderEliminarMesmo que o orçamento não fosse aprovado ... o que ninguém acredita, porque ainda há muito para discutir.
ResponderEliminarSempre escapam algumas notas nos bolsos dos contribuintes que t~em de se sujeitar aos desígnios dos "nossos senhores".
Deixei este comentário sobre as nossas maleitas:
"A CRISE JÁ ERA…
As grandes e boas notícias destas últimas horas é sem dúvida o fim da crise económica; e á custa de quem?
Pois claro, dos chineses; só eles conseguem abranger o mundo inteiro e chegar com um tentáculo até nós.
Não é que o Hu Jintao, o grande presidente amarelo resolveu comprar a nossa dívida? Vêm aí tempos de abundância, tanto mais que o conselheiro do director do FMI é, também, um chinês, Zhu Min.
Com a arte e o engenho que possuem vamos ter por aí a circular euros, muitos euros, se bem que de qualidade inferior, as cópias serão perfeitíssimas …"
É tudo.
Mas se estiver chuva e vento, os mortos vão esperar (rsrsrs)
Estamos num completo espectáculo circense à boa moda romana: só que, infelizmente, nem há já pão.
ResponderEliminarSó falta que os brasileiros nos enviem o palhaço-deputado e, parece, analfabeto Tiririca.
Peço desculpa pelas gralhas lá no seu blogue. Claro que é FMI e não o que escrevi.
Bom, me vou para não estar a escrever mais erratas.
Um bom repouso.
A morte, uma medida que devíamos usar para todas as coisas e, no meu entender, a única coisa justa e democrática, pois ela será para todos, sem excepção.
ResponderEliminarEntendo muito bem quando escreves que não compreendes o porquê de tanta "gentinha" querer acumular riquezas... eu dou voltas "ao miolo" e também não consigo compreender tanta sofreguidão.
Bjos
Convivemos com a certeza dela todos os dias.
ResponderEliminarBeijos querida amiga
Sabes, ISA? Parcialmente, até sei a razão de tanta sofreguidão: o poder que o dinheiro dá e isso cega muita gente, só que nem esse poder pode evitar a morte! E ninguém leva nada material consigo: é impossível!
ResponderEliminarBoa semana.
Querido SERGINHO, por isso mais um motivo pat não termos medo e , também, para que não nos enganem e amedrontem.
ResponderEliminarUm abraço por sobre o encapelado Atlântico.
Oi São, muito bom o texto, só não concordo com a primeira parte:
ResponderEliminarNão temos poder algum sobre a saúde, sobre o amor, sobre a própria Natureza, "Temos sim".
Como tudo é evolução vamos aprendendo que somos responsáveis por tudo que nos acontece, pois somos o que pensamos.
Tudo é energia e vibração então o que vibramos é o que acontece em nossas vidas.
Quanto ao resto concordo com tudo, somos eternos!
Beijos em teu coração!
Que texto magnífico, minha doce mamã!
ResponderEliminarEngraçado como os nossos pontos de vista se abraçam tanto!
Hoje, ao escrever o meu post, preparava-me para dissertar sobre o ridículo dessas situações que denuncia, quando todos sabemos que estamos aqui hoje e já não estaremos amanhã. Depois apaguei, relembrei o sorriso dos meus avós (contrariamente à minha mãe, não os choro com revolta. Tenho, apenas, muitas saudades) e pedi a Deus que me concedesse apenas um pequeno desejo.:)
Tudo, a meu ver, se resume a essa espiritualidade de que fala e de que eu tenho andado a falar (embora o não consiga fazer de forma tão bela e assertiva). Importa, a meu ver, acreditar. Em quê? No que quisermos, desde que contribua para o nosso bem-estar e para o dos que nos rodeiam e que não origine o mal daqueles que desconhecemos e que o não façamos só porque o nosso amigo decidiu seguir determinada ideologia. Somos humanos e não carneiros.
Fique com o meu bji e o meu xi bem apertadinho, minha doce Sãozinha, e tenha um dia lindo!
Mesmo que não seja como dizes, é sempre bom que nos comportemos como se Deus existisse.
ResponderEliminarLUIZ
Gostei do seu texto!
ResponderEliminarHá na sua maneira de interpretar a vida,uma certa espiritualidade a maioria das vezes arredada nas pessoas de hoje, iludidas por uma visão materialista, que é interessante e de enaltecer.
É verdade São, vivemos numa sociedade que não encara a morte com naturalidade, não encara o sofrimento, nem a angústia.
ResponderEliminarTemos que ser todos ricos, felizes a todo o tempo e belos.
Dizia há alguns dias o Dr. Júlio Machado Vaz no seu blog, precisamente num post em que falava da morte dos pais:
“uma sociedade que abomina a angústia e a degola à força de pastilhas”.
Neste culto terrível da imagem nega-se tudo o que não contribua para ela.
E como dizes o mais triste é que em nome de tudo isso tantos se afadiguem a criar ódios e sofrimentos e se ampare tão pouco a terceira idade, talvez por isso mesmo, pelo que ela representa.
Beijinhos e um bom feriado para ti.
Branca
Obrigada pelo apreço, GIGANA!
ResponderEliminarNesse sentido sim, temos poder(pelo menos, algum). mas estou criticando a violação de leis pela arrogância do Homem.Por exemplo, a construção da Barragem das Três Gargantas.
Um abraço bem caloroso para si, linda
Minha flor bem cheirosa, assino por baixo ...menos os elogios que generosamente me deixa.
ResponderEliminarA sua mãe ( a minha era assim também) tem ainda muita coisa para aprender, mas chegará lá.
Um abraço do tamanho do mundo, menina querida.
Aí está uma máxima bem sensata, LUIZ
ResponderEliminarGostou, CARLOS II? Obrigada!
ResponderEliminarConsidero o materialismo muito redutor, pois amputa o ser humano pela metade .
Fique bem.
Querida BRANCA, Júlio Machado Vaz tem razão: a maior parte das pessoas anda anestesiada ...e isso não é viver!
ResponderEliminarA velhice é arredada , na parte visual, à força de bisturis e até parece que o passado não tem importãncia.
Enfim...
Um bom feriado e agradável semana te desejo.
A MORTE E A VIDA,A NOITE E O DIA.OS ETERNOS CONTRÁRIOS..NÃO PODEMOS SER ETERNOS...PELO MENOS CÁ NA TERRA...DEPOIS DAQUI NÃO SEI,ESPERO QUE HAJA UMA OUTRA FORMA DE VIDA...ACREDITO EM DEUS MAS NADA SEI DOS SEUS MISTÉRIOS,ULTRAPASSAM-ME,SOU UMA SIMPLES MORTAL
ResponderEliminarQUE AS ALMAS AUSENTES ENCONTREM A PAZ DO LUGAR DIVINO.
BOM FERIADO
Bem vinda!
ResponderEliminarEternidade material, pois não existe, não.
Mas identitári , sim, Senão onde estariam a justiça e bondade divinas?!
Acompanho-a na sua prece, com todo o coração.
Bem haja!
São,
ResponderEliminarEstá muito completo, sentido e até contudente, este teu post.
Parabéns!
Lembro e amo os meus mortos.
E hoje recordar pode ser também mais.
Abraço, minha zogia
Vim aqui ler amiga, e entendi sim, obrigada!
ResponderEliminarBeijossss
*
ResponderEliminaramiga,
,
a morte
é a libertação total !
como é possivel,
os politicos, os credos e até
familiares,aproveitarem a
morte, para rentabilizarem
os seus interesses !
,
conchinhas,
deixo,
,
*
Minha zogia, obrigada!
ResponderEliminarEu creio firmemente no que aí está exposto, até porque não foi por dom de fé, mas sim por acontecimentos bem dolorosos que cheguei onde estou actualmenet, sabes?
Mas , evidentemente, respeito cada pessoa e a sua abordagem.
Um abraço grande, grande, MAGY
Ainda bem que veio e , melhor ainda, que lhe consegui explicar o sentido do que escrevi.
ResponderEliminarBem haja, CIGANA.
Meu querido POETA é possível porque estamos numa sociedade de consumo e a imagem , nestes tempos oresentes, tem uma força tremenda!
ResponderEliminarMas o ser humano na sua plenitude vale muitissimo mais do que nos querem fazer crer.
Um abraço carinhoso para ti.
La conciencia de la muerte, querida amiga, es lo único que nos da sentido realmente.
ResponderEliminarBesos y feliz semana.
Oi São.
ResponderEliminarFinados é dia de lembrar os que se foram.
***
Os versos de uma canção do poeta Vinicius também são apropriados:
Testamento
Você que só ganha pra juntar
O que é que há, diz pra mim, o que é que há?
Você vai ver um dia
Em que fria você vai entrar
Por cima uma laje
Embaixo a escuridão
É fogo, irmão! É fogo, irrnão!
Falado
Pois é, amigo, como se dizia antigamente, o buraco é mais embaixo... E você com todo o seu baú, vai ficar por lá na mais total solidão, pensando à beça que não levou nada do que juntou: só seu terno de cerimônia. Que fossa, hein, meu chapa, que fossa...
Cantado
Você que não pára pra pensar
Que o tempo é curto e não pára de passar
Você vai ver um dia, que remorso!
Como é bom parar
Ver um sol se pôr
Ou ver um sol raiar
E desligar, e desligar
Falado
Mas você, que esperança... Bolsa, títulos, capital de giro, public relations (e tome gravata!), protocolos, comendas, caviar, champanhe (e tome gravata!), o amor sem paixão, o corpo sem alma, o pensamento sem espírito
(e tome gravata!) e lá um belo dia, o enfarte; ou, pior ainda, o psiquiatra
Cantado
Você que só faz usufruir
E tem mulher pra usar ou pra exibir
Você vai ver um dia
Em que toca você foi bulir!
A mulher foi feita
Pro amor e pro perdão
Cai nessa não, cai nessa não
Falado
Você, por exemplo, está aí com a boneca do seu lado, linda e chiquérrima, crente que é o amo e senhor do material. É, amigo, mas ela anda longe, perdida num mundo lírico e confuso, cheio de canções, aventura e magia. E você nem sequer toca a sua alma. É, as mulheres são muito estranhas, muito estranhas
Cantado
Você que não gosta de gostar
Pra não sofrer, não sorrir e não chorar
Você vai ver um dia
Em que fria você vai entrar!
Por cima uma laje
Embaixo a escuridão
É fogo, irmão! É fogo, irmão!
***
Beijo. Não se deixe entristecer neste dia de muitas lembranças.
muita luz, querida irmã, muita luz para todos os que já partiram!
ResponderEliminaré que a vida é apenas o espaço que a morte nos concede...
é a certeza que nos assiste, xará minha, que nos leva para o lado misterioso da vida...
beijinhos
Olá, São!
ResponderEliminarBelíssimo texto,este do relacionamnto do ser humano com a morte.
A morte como momento último da vida, e no sentido que a todos toca, poderemos chamá-la de democrática.
Já os momentos, horas, dias que a antecedem não merecerão essa designação.Eu acho que a maioria de nós não terá medo de morrer, mas sim do sofrer que muitas vezes lhe está associado, e é aqui, que, em muitos casos, não chega a democracia. Atenuar esse sofrimento
é cada vez mais um serviço - raro e caro - a que só alguns conseguem chegar, e, aqui, de pouca consolação serve o saber que todos nós, um dia, iremos morrer...
Parabéns pelo texto.
Boa semana; beijinhos.
Vitor
A reencarnação existe?
ResponderEliminarComo sou agnóstico, essas dúvidas nem me assaltam... depois vê-se...
Querida amiga, boa semana.
Beijos.
Amen!
ResponderEliminarLinda oração pelos nossos finados, minha querida Amiga. Junto-me a ti nesta reflexão.
Vai olhar que voaram pombos.
Um forte abraço de saudade
Hmmmm, não sei não. Tal como os porcos de Orwell, acho que há mortos mais iguais que outros.
ResponderEliminarMuito se tem especulado sobre a morte minha querida; mas ela continua desafiando com seu mistério. Ciências modernas, física quântica, noética, buscam respostas matemáticas, racionais, mas ainda longe da compreenção.
ResponderEliminarNão a temo, busco canalisar a energia vital para esferas não materiais, mas sustentadas na emoção, no carinho, no amor. Desta forma de conceber, vida e morte se completam como uma missão chegada ao fim. Nada mais.
Feliz aquele que sabe concluir sua tarefa, sua missão.
Mil beijinhos querida. Da amiga Lê
Concordo contigo de todo, querio PEDRO.
ResponderEliminarUma semana feliz para ti.
Caro JENS, obrigada pela presença e pelo poema.
ResponderEliminarA tristeza , como se pode erradicá-la?
Uma semana alegre lhe desejo.
Minha querida irmã de coração, só posso concordar contigo. A vida é maya , como dizem os budistas...e há tanta gente a construir ilusões sobre a ilusão...
ResponderEliminarUm fraterno e apertado abraço, minha linda xará.
Caro VÍTOR, vindo de ti, que escreves bem, esse é um elogio que me orgulha e que agradeço muito.
ResponderEliminarDE facto, o sofrimento para mim é assustador e a democracia reside nas morte em si, mas não no modo como se é tratado até à sua chegada, quando temos a certeza de quew já a temos ao alcance da mão. Infelizmente, só quem tem dinheiro tem direito a alívio e apaziguamneto das dores.
Um abraço bem grande.
NILSON, amigo meu, depois verá é certo, mas será bom que te coloques a dúvida, pelo menos...
ResponderEliminarUm abraço
Eis uma das raras ocasiões em que discordo de : na morte somos todos corpos sem vida.
ResponderEliminarUma seman boa, TÁXI.
Minha querida LÊ, que maneira bonita de viver essa que escolheu. Sim, devemos passar utilmente pela vida, sem d+uvida.
ResponderEliminarEu creio na reencarnação, na lei de causa-efeito, porque acontecimentos importantes e graves da minha vida me fizeram racionalmente encontrar esta abordagem de vida e morte.
Um abraço apertado, linda
Amigo querido, assim que souber qual a língua falada em Portugal eu digo.te.
ResponderEliminarAinda estou em espanto!!!!
O pombo regressará depressa a casa, sim?
Abraços grandes.
Ai, desculpa, mas ...obrigada por estares a meu lado.
Lembra-me esta canção de Jacques Brel de que gosto muito:
ResponderEliminar"Vieillir"
Mourir en rougissant
Suivant la guerre qu'il fait
Du fait des Allemands
A cause des Anglais
Mourir baiseur intègre
Entre les seins d'une grosse
Contre les os d'une maigre
Dans un cul de basse-fosse
Mourir de frissonner
Mourir de se dissoudre
De se racrapoter
Mourir de se découdre
Ou terminer sa course
La nuit de ses cent ans
Vieillard tonitruant
Soulevé pas quelques femmes
Cloué à la Grande Ourse
Cracher sa dernière dent
En chantant "Amsterdam"
Mourir, cela n'est rien
Mourir, la belle affaire !
Mais vieillir… Oh ! vieillir
Mourir, mourir de rire
C'est possiblement vrai
D'ailleurs la preuve en est
Qu'ils n'osent plus trop rire
Mourir de faire le pitre
Pour dérider l' désert
Mourir face au cancer
Par arrêt de l'arbitre
Mourir sous le manteau
Tellement anonyme
Tellement incognito
Que meurt un synonyme
Ou terminer sa course
La nuit de ses cent ans
Vieillard tonitruant
Soulevé par quelques femmes
Cloué à la Grande Ourse
Cracher sa dernière dent
En chantant "Amsterdam"
Mourir, cela n'est rien
Mourir, la belle affaire !
Mais vieillir… Oh ! vieillir
Mourir couvert d'honneur
Et ruisselant d'argent
Asphyxié sous les fleurs
Mourir en monument
Mourir au bout d'une blonde
Là où rien ne se passe
Où le temps nous dépasse
Où le lit tombe en tombe
Mourir insignifiant
Au fond d'une tisane
Entre un médicament
Et un fruit qui se fane
Ou terminer sa course
La nuit de ses mille ans
Vieillard tonitruant
Soulevé par quelques femmes
Cloué à la Grande Ourse
Cracher sa dernière dent
En chantant "Amsterdam"
Mourir, cela n'est rien
Mourir, la belle affaire !
Mais vieillir… Oh ! vieillir
Se quizeres que eu a traduza basta deixares recado num dos meus cantinhos. Será com prazer:o)
Beijinhos et à bientôt
sim...nada se perde/cria mas sim tudo se transforma...
ResponderEliminarBelo texto, muito realista.
Ando numa de pouca inspiração para comentar...no entanto estou atenta aos temas.
É uma quadra difícil para mim/nós...anos, natal...enfim temos de continuar a vida...até ao derradeiro dia.
Forte abraço, tudo de bom
Mer e família
Gostei muito deste texto, muito realista!
ResponderEliminarBeijinhos
Até na morte uns são mais ricos. Vão para Jazigo, cheio de ornamentações.
ResponderEliminarMas também é verdade que ninguém cobiça essa casa de uma assoalhada e varias prateleiras e que os familiares nem se lembraram até agora de colocar ar condicionado.
Numa jarrita põe uma flores de plastico que é para gastar a "guita" só de uma vez e nem necessita de água que é coisa cara.
Abraço
Não há morte nem princípio
ResponderEliminarporque tudo se move
e mesmo de passagem
não somos iguais
Não deixemos pois morrer
os nossos mortos
Bjs amiga
Uma belissima quarta feira pra ti amiga,,,beijos de paz e carinho.
ResponderEliminarMinha querida São
ResponderEliminarJá recolhi o pombo.
Lamento o sucedido. Como disseste na outra casa, o assunto morre aqui.
Hoje acordei muito acelerado de angústia. Parece que tenho o Alien no peito.
Depois irei procurar um pombo energético para enviar sobre o oceano.
Fica em paz
Um grande abraço, minha Irmã.
Muita saudade
Ma chérie, j´aime aussi cette chanson de Brel.
ResponderEliminarObrigada pela gentil oferta, mas em francês consigo ler , se fosse em inglês, rrsss , é que terias mesmo o trabalho de traduzir, rrss
Je t´embrasse, mon amie.
Querida MER, pode ter a certeza de que partilho o seu estado de espírito. Se me fosse possível, hibernaria desde 1 de Dezembro a 6 de Janeiro!
ResponderEliminarComo diz, a vida tem que se continuar , mesmo com dores profundas.
Para si e família, um abraço apertado e solidário.
Obrigada por este teu texto tão impregnado de sentimento. Um beijo..
ResponderEliminarGostei desta reflexão.
ResponderEliminarBeijinhos.
Agradeço o apreço, que retribui.
ResponderEliminarFica bem.
Obrigada eu pela tua sensibilidade.
ResponderEliminarBem hajas, GRAÇA!
Meu querido, não deixes a angústia enegrecer(-te) o horizonte!
ResponderEliminarPois parece que , afinal, não faleceu...
Fico esperando e aqui te deixo ânimo.
Um abraço bem grande, irmão meu
No MAR ARÁVEL da saudade sempre navegarão os nossos mortos presentes, amigo.
ResponderEliminarBem hajas!
Meu bom amigo ZÈ, essas mansões não lhes dão nem vida nem a saudade de quem ficou. Eu que quero ser cremada, creio que serei mais recordada.
ResponderEliminarUm beijo para vós.
Agradeço o apreço.
ResponderEliminarQue retribuo.
Um abraço, LILÁ(S)
EVERSON, meu bem, que seja muito boa sua quinta-feira.
ResponderEliminarUm abraço
Estimada e Preciosa Amiga de Bem:
ResponderEliminarOlhe, a morte tem algum sentido. Sem concordar com os coflitos religiosos que condeno, nós fomos criados por alguém inteligente, muito inteligente.
Uma pedra é perfeita. Inteligente. Nós somos inteligentes e formados com inteligência. As casas. As árvores. Os arranha-céus forma concebidos por pessoas dotadas de inteligência, acredite?
Os Engenheiros. Os arquitectos. Os médicos. Os poetas. Os escritores, são inteligentes, o que me leva a crer que fomos criados por Alguém muito inteligente.
Não sei se é Deus. Alá. Buda. Não sei, mas acredito em algo Superior que nos deu vida.
O seu Post é mágico, como tudo é de maravilhar e deslumbrar.
Também é imensamente inteligente, sabe, preciosa amiga?
MUITO OBRIGADO, pela reflexão.
Abraço amigo.
Com respeito e estima.
Sempre a admirá-la
pena
Não pactuo com o beatismo religioso, nem com os sacrifícios da religião (Ele não quer isso) nem com a existência de padres com sobrinhos, sobrinhos...!!!!!!!
A Fé custa dinheiro e condeno-a por isso, somente.
Ficaria a falar sem fim.
Bem-Haja, pela sua amizade. É recíproca.
MUITO OBRIGADO pela simpatia.
O nosso mundo é muito inteligente.
Meu querido Amigo e colega, compartilhamos exactamente a mesma abordagem acerca da criação do Universo e da religião asim como do farisaímo e intolerência em religião.
ResponderEliminarPara si, o meu abraço de consideração e estima.
Eu espero que tenham bem aproveitado sua vida e que seus exemplos(os bons) permaneçam, porque depois...Do pó ao pó e nada mais.
ResponderEliminarAbraço.
Bem vinda, sim , também acho que é muito importante deixar bone exemplos!
ResponderEliminarUm abraço grande
Reçu cinq sur cinq;o)
ResponderEliminar***
Belle journée et gros BISOUS****
Voltei aqui, com uma missão: Não sei se dá grande importância a selos, a prémios e prendas. Eu recebi um Prémio Dardos, com a condição de nomear alguém que acrescente valor na Web. Nomeei o seu blogue. Pode até não levar esse prémio, mas que o mereceu, mereceu. Digo eu!
ResponderEliminarBelo e terrível, este tema. O - e único - grande e definitivo mistério. Geramos explicações e saídas, respostas e suposições. Mas a dúvida, mesmo nos mais crentes - seja lá no que for que se acredite, ou queira acreditar - permanece, maravilhosamente intacta. Não sabemos, nem temos que saber. É aí que está a graça.
ResponderEliminarEsqueci-me (felizmente) do que fui. Ignoro (ainda mais felizmente) o que serei.
Só peço uma coisa: se um dia voltar, não quero voltar como pulga, mosquito, carraça ou vampiro. Não estou interessado em ser político...
Merci, ma chérie.
ResponderEliminarJe t´embrasse aussi.
Meu caro ROGÈRIO, fico muito orgulhosa e grata por me desracra assim!
ResponderEliminarIrá para o "Compagnon-de-Route".
Bem haja e parabéns, porque merece todas as distinções.
Agradeço e retribuo, EVERSON
ResponderEliminarrrss rrs
ResponderEliminarOh, meu amigo, como seria pssível que alguém sensível , lutador e inteligente como tu voltasse asim?!
Eu cheguei a esta abordagem, não por fé , mas porque factos me aconteceram ao longo da minha vida que provaram a exist~encia da lei causa-efeito, entre outras coisas.
Um bom final de semana.
Dia de Finados. Dia em que já chorei pela morte de alguém que me foi querido.
ResponderEliminarDia em que já rejubilei de alegria pelo facto de ter nascido há 30 anos o MEU Tó.
Quanto à morte não tenho medo dela, tenho é medo de morrer em sofrimento. Segundo a minha opinião, quando fechamos pela ultima vez o olho, foi a luz que se apagou e que nunca mais acende. Terminou da mesma maneira, como terminou a vida da formiga quando a pisamos.
Se me quiserem "CROMAR", peço por favor que de vez em quando passem com um pano de flanela húmido pela cabeça e cara afim de retirarem a patine com que os pombos costumam
besuntar quem é "cromado".
Abraço
Atrasados, mas sinceros, aqui vão os meus desejos de felkicidade e saúde ao Tó e o meu abraço de parabéns para ele e pais.
ResponderEliminarO que me assusta é igualmente o sofrimento, seja de que tipo for. A morte, não: não fui assim tão má quanto iss...e das asneiras que fiz já me arrependi muitas vezes.
Um bom final de semana
..."E, creiam-me, há situações bem mais terríveis do que a morte."...
ResponderEliminarna verdade... todos quantos à nossa volta vão definhando sem ajuda, olhados de lado para que a consciência não pese demais, os maltratados e abusados e tantas coisas que nem sonhamos..., quantos deles não recorrem mesmo à morte fisica para que termine o seu suplicio?!
Concordo com a tua teria sobre a morte!
Beijo.
Contente fico por estarmos assim em sintonia.
ResponderEliminarBem hajas!
Estou completamente de acordo...a morte não é o fim...o corpo esse sim desaparece...mas algo fica para sempre!...não fizesse hoje três anos que a minha querida mãe desapareceu..no entando ela continua imortal para mim...não só porque a amo...mas porque a sinto comigo!É dificil de explicar...há até quem me critique...mas não vou a sua solpultura á já mais de um ano...para quê?Se ela continua junto de mim...e continuará sempre até o meu corpo ter vida!
ResponderEliminarDuda
Também acho que não tem grande significado ir até aos túmulos.
ResponderEliminarEu vou à campa de meu Pai e , por arrasto, à da minha mãe e també, À dum padrinho meu.
Mas algumas outras há que se encontram noutro cemitério e que nem consigo localizr.
E só não cremei os meus pais por saber que não queriam. Mas eu desde muito jovem que faço saber a toda a gente que quero ser cremada, pois é inútil toda a poma das flores e das campas!
Um abraço grande.