Dizem que o problema não são as armas...não há armas boas ou más...há pessoas boas ou más...por mim a melhor arma:
Poemarma
Que o poema tenha rodas motores alavancas que seja máquina espectáculo cinema. Que diga à estátua: sai do caminho que atravancas. Que seja um autocarro em forma de poema.
Que o poema cante no cimo das chaminés que se levante e faça o pino em cada praça que diga quem eu sou e quem tu és que não seja só mais um que passa.
Que o poema esprema a gema do seu tema e seja apenas um teorema com dois braços. Que o poema invente um novo estratagema para escapar a quem lhe segue os passos.
Que o poema corra salte pule que seja pulga e faça cócegas ao burguês que o poema se vista subversivo de ganga azul e vá explicar numa parede alguns porquês
Que o poema se meta nos anúncios das cidades que seja seta sinalização radar que o poema cante em todas as idades (que lindo!) no presente e no futuro o verbo amar.
Que o poema seja microfone e fale uma noite destas de repente às três e tal para que a lua estoire e o sono estale e a gente acorde finalmente em Portugal.
Que o poema seja encontro onde era despedida. Que participe. Comunique. E destrua para sempre a distância entre a arte e a vida. Que salte do papel para a página da rua . Que seja experimentado muito mais que experimental que tenha ideias sim mas também pernas E até se partir uma não faz mal: antes de muletas que de asas eternas .
Que o poema fique. E que ficando se aplique A não criar barriga a não usar chinelos. Que o poema seja um novo Infante Henrique Voltado para dentro. E sem castelos.
Que o poema vista de domingo cada dia e atire foguetes para dentro do quotidiano. Que o poema vista a prosa de poesia ao menos uma vez em cada ano.
Que o poema faça um poeta de cada funcionário já farto de funcionar. Ah que de novo acorde no lusíada a saudade do novo o desejo de achar.
Que o poema diga o que é preciso que chegue disfarçado ao pé de ti e aponte a terra que tu pisas e eu piso. E que o poema diga: o longe é aqui.
Maravilhoso exemplo. Não me agradam as armas nem para os museus. Felizmente temos em nossas mãos um arma mais eficaz: a palavra. Beijos estimada amiga. Zeca já está em: http://sensacionesmusicales.blogspot.com/2009/03/zeca-alfonso-e-para-urga.html
88% dos Países são sustentados pelo tráfico das armas e da droga. O comércio da destruição é indecorosamente superior ao comércio dos bens essenciais. Que bom seria o mundo se alguém desse outro destino às armas mas isso é, infelizmente, demasiado utópico. No entanto querida São, isto não quer dizer que se desista de lutar pela paz e pelo desarmamento.
São, Claro que concordo contigo, mas é uma utopia completa. Elas estão em mãos muito poderosas e sustentam muitos governos...e alimentam negócios fabulosos.
Amic DESI, MUchas gracias e muitos parabéns pelo magnífico trabalho ! E grata te estou por me recordares. Como para ti, para mim as armas poderiam desaparecer. Bem hajas!
Minha querida LÌDIA , os interesses brutais de alguns sobrepõem-se, como denuncias, à satisfação das básicas necessidades da maioria das pessoas. Mas , como também afirmas, temos que continuar lutando pela paz!
Quem mata é Deus, as armas apenas fazem o furo (ouvi esta não sei onde). O predador sem garras que descobriu na utilização de ferramentas a maneira de destruir o seu semelhante em espécie e dominou todas as outras espécies. E chamamo-nos animais racionais e pensamos ser superiores a todas as outras espécies.Destruimos tudo e todos e nessa ânsia de destruirmos, acabaremos por destruir o habitat onde vivemos. Gostei do post. Um abraço
Concordar contigo é muito pouco. Mas, a verdade é que, na sociedade neo-liberal que construimos, essa solução parece-me uma linda miragem. Já pensaste nas economias em que o fabrico e venda de armamento tem uma importância decisiva no PIB? (por exemplo a Americana...).
Essa arma se a pudessem disparar, mataria mais do que se não lhe dessem o nó no cano. Explodiria e até o atirador iria para o outro lado do mundo ...
Foi só um intróito para alegrar a felicidade de se fazerem monumentos a armas!!!
Também é a sorte do mundo. Sempre vão morrendo alguns, (muitos) e fica mais espaço para os que escapam.
Vai ver no Iraque ... Quando saírem as tropas estrangeiras vai haver trabalho para todos, desde coveiros á construção civil ... E não vão ser necessárias tantas casas, as cidades serão mais pequenas e a vida será como no paraíso. Os americanos não brincam em serviço. Aquilo era só areia e não dava para se expandirem mais ...
Buenos dias Säo, ejemplos de esos son los que debieran de tener en mente los constructores de armamento, al parecer no saben o no quieren hacer ARTE, en vez de crimen. Buen ejemplo, si señora. Beijos. Jesus
Fantástico. Admirável, amiga! Todas as peças bélicas do mal deviam estar assim, quietinhas, sem acção. Remetidas à pura inactividade. Excelente! Com respeito e admiração... Beijinhos amigos pelo ser humano fabuloso que é.
R RUIDOSXIS Parece que a Lúcia de Fátima, amiga do Papa João Paulo II, escreveu " Qualquer bala só matará se for essa a vontade de DEus"... Só que eu não consegui ainda perceber que deus tem esta gentinha na cabeça!! Tudo de bom.
Que agradável surpresa encontrar-te aqui, MARIA FAIA! No seguimento do teu lúcido comentário, sugiro-te a leitura de " A Grande Guerra pela Civilização", de Robert Fisk, e que analiso no post a seuir a este. Volta sempre, querida, pois serás sempre bem vinda! Um abraço grande.
XISTOSA O Iraque já estava arruinado por causa das sanções e agora está caótico por causa da ocupação levada a efeito pelos patifes que são Blair e Bush. Sugiro, se me permite, a leitura de "A Grande Guerra pela Civilização" do jornalista Robert FisK. Eu sei que nãi aprecia História, mas ela é indispensável para perceber a tragédia onde o Ocidente mergulhou aquela terra., além de outras. Um abraço.
JESUS, amic, a Arte não dá dinheiro, mas as armas dão em duplicado : dão por elas mesmas e dão pela reconstrução do que destroem. Besos, también para Encarna.
Amiga GRAÇA, a paz está nas nossas mãos: a interior, pelo menos.E eu creio que isso terá um efeito positivo geral. Será tontice minha? Um grande abraço.
Olá, belo post...Espectacular....
ResponderEliminarBeijos
Se a todas fizessemos o mesmo quão diferente o mundo seria!
ResponderEliminarQue bom seria se todas levassem o mesmo destino.
ResponderEliminarUm abraço
Ola Sao- O problema e' que esta deu algum dinheirinho para o escultor, as outras dao dinheiro a muita "boa gente"
ResponderEliminarDizem que o problema não são as armas...não há armas boas ou más...há pessoas boas ou más...por mim a melhor arma:
ResponderEliminarPoemarma
Que o poema tenha rodas motores alavancas
que seja máquina espectáculo cinema.
Que diga à estátua: sai do caminho que atravancas.
Que seja um autocarro em forma de poema.
Que o poema cante no cimo das chaminés
que se levante e faça o pino em cada praça
que diga quem eu sou e quem tu és
que não seja só mais um que passa.
Que o poema esprema a gema do seu tema
e seja apenas um teorema com dois braços.
Que o poema invente um novo estratagema
para escapar a quem lhe segue os passos.
Que o poema corra salte pule
que seja pulga e faça cócegas ao burguês
que o poema se vista subversivo de ganga azul
e vá explicar numa parede alguns porquês
Que o poema se meta nos anúncios das cidades
que seja seta sinalização radar
que o poema cante em todas as idades
(que lindo!) no presente e no futuro o verbo amar.
Que o poema seja microfone e fale
uma noite destas de repente às três e tal
para que a lua estoire e o sono estale
e a gente acorde finalmente em Portugal.
Que o poema seja encontro onde era despedida.
Que participe. Comunique. E destrua
para sempre a distância entre a arte e a vida.
Que salte do papel para a página da rua
.
Que seja experimentado muito mais que experimental
que tenha ideias sim mas também pernas
E até se partir uma não faz mal:
antes de muletas que de asas eternas .
Que o poema fique. E que ficando se aplique
A não criar barriga a não usar chinelos.
Que o poema seja um novo Infante Henrique
Voltado para dentro. E sem castelos.
Que o poema vista de domingo cada dia
e atire foguetes para dentro do quotidiano.
Que o poema vista a prosa de poesia
ao menos uma vez em cada ano.
Que o poema faça um poeta de cada
funcionário já farto de funcionar.
Ah que de novo acorde no lusíada
a saudade do novo o desejo de achar.
Que o poema diga o que é preciso
que chegue disfarçado ao pé de ti
e aponte a terra que tu pisas e eu piso.
E que o poema diga: o longe é aqui.
Manuel Alegre
As armas não fazem mal a ninguém. As pessoas não morrem por causa das balas, elas morrem por causa dos buracos. :-)))
ResponderEliminaresa si es una hermosa escultura!!!
ResponderEliminarMuakatons
Encarna
Maravilhoso exemplo. Não me agradam as armas nem para os museus. Felizmente temos em nossas mãos um arma mais eficaz: a palavra.
ResponderEliminarBeijos estimada amiga.
Zeca já está em:
http://sensacionesmusicales.blogspot.com/2009/03/zeca-alfonso-e-para-urga.html
O fundirlas para hacer herramientas que aren los campos...
ResponderEliminarUn abrazo.
São
ResponderEliminar88% dos Países são sustentados pelo tráfico das armas e da droga.
O comércio da destruição é indecorosamente superior ao comércio dos bens essenciais.
Que bom seria o mundo se alguém desse outro destino às armas mas isso é, infelizmente, demasiado utópico. No entanto querida São, isto não quer dizer que se desista de lutar pela paz e pelo desarmamento.
Abraço
São,
ResponderEliminarClaro que concordo contigo, mas é uma utopia completa.
Elas estão em mãos muito poderosas e sustentam muitos governos...e alimentam negócios fabulosos.
Mas não é proibido sonhar...
Um beijo
Obrigada, CHANA...embora a foto não seja da minha autoria.
ResponderEliminarAbraço.
Coberto de razão, caro SALVOCONDUTO.
ResponderEliminarUm abraço.
Também digo o mesmo, MARIA ELVIRA.
ResponderEliminarUm grande abraço.
Pois, infelizmente, é isso mesmo, TAGARElAS...
ResponderEliminarFique bem.
Caro VICENTE, de facto as pessoas é que são determinantes, mas...
ResponderEliminarAgradeço ter enfeitado este espaço com tão magnífico poema.
Um abraço~.
E donde saem as causadoras dos buracos? rrrsss
ResponderEliminarTudo de bom.
De acuerdo, ENCARNA!
ResponderEliminarBesos.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarAmic DESI, MUchas gracias e muitos parabéns pelo magnífico trabalho !
ResponderEliminarE grata te estou por me recordares.
Como para ti, para mim as armas poderiam desaparecer.
Bem hajas!
Decerto, querido PEDRO, decerto...
ResponderEliminarFuerte abrazo.
Minha querida LÌDIA , os interesses brutais de alguns sobrepõem-se, como denuncias, à satisfação das básicas necessidades da maioria das pessoas.
ResponderEliminarMas , como também afirmas, temos que continuar lutando pela paz!
Um forte abraço, Amiga.
MEG, linda, sonhar , como dizes ainda não é proibido...nem paga impostos, rrsss
ResponderEliminarUm grande abraço.
Utopia? As utopias são a realidade de amanhã.
ResponderEliminarLUIZ
Salve! São Amiga
ResponderEliminarSim!!! !!! !!!
Nenhuma guerra construiu uma verdadeira paz!
Abraço.
Salutas!
Melhor destino se fossem fabricadas jardineiras ao invés de armas.
ResponderEliminarBeijos.
Quem mata é Deus, as armas apenas fazem o furo (ouvi esta não sei onde). O predador sem garras que descobriu na utilização de ferramentas a maneira de destruir o seu semelhante em espécie e dominou todas as outras espécies.
ResponderEliminarE chamamo-nos animais racionais e pensamos ser superiores a todas as outras espécies.Destruimos tudo e todos e nessa ânsia de destruirmos, acabaremos por destruir o habitat onde vivemos.
Gostei do post. Um abraço
beijo...
ResponderEliminarexcelente e expressiva imagem...
Olá Amiga,
ResponderEliminarConcordar contigo é muito pouco.
Mas, a verdade é que, na sociedade neo-liberal que construimos, essa solução parece-me uma linda miragem.
Já pensaste nas economias em que o fabrico e venda de armamento tem uma importância decisiva no PIB? (por exemplo a Americana...).
Beijo amigo,
Maria Faia
Essa arma se a pudessem disparar, mataria mais do que se não lhe dessem o nó no cano.
ResponderEliminarExplodiria e até o atirador iria para o outro lado do mundo ...
Foi só um intróito para alegrar a felicidade de se fazerem monumentos a armas!!!
Também é a sorte do mundo.
Sempre vão morrendo alguns, (muitos) e fica mais espaço para os que escapam.
Vai ver no Iraque ...
Quando saírem as tropas estrangeiras vai haver trabalho para todos, desde coveiros á construção civil ...
E não vão ser necessárias tantas casas, as cidades serão mais pequenas e a vida será como no paraíso.
Os americanos não brincam em serviço.
Aquilo era só areia e não dava para se expandirem mais ...
Buenos dias Säo, ejemplos de esos son los que debieran de tener en mente los constructores de armamento, al parecer no saben o no quieren hacer ARTE, en vez de crimen.
ResponderEliminarBuen ejemplo, si señora.
Beijos.
Jesus
pois será!?!?!?!?!
ResponderEliminarhaverá sempre quem consiga desatar esse nó!
certas gentes, xará....
mas gritemos sempre pela PAZ!
beijinhos
Era muito bom!!!
ResponderEliminarA paz é um bem que está tão longe.
Um beijo, São.
Fantástico. Admirável, amiga!
ResponderEliminarTodas as peças bélicas do mal deviam estar assim, quietinhas, sem acção.
Remetidas à pura inactividade.
Excelente!
Com respeito e admiração...
Beijinhos amigos pelo ser humano fabuloso que é.
pena
Excelente!
Coberto de razão estás, meu querido MANDRAG!!
ResponderEliminarMuittttas saudadeeees!
Concordo, CLARICE!
ResponderEliminarSó que estas aberrações deda Natureza só querem dinheiro!
Um abraço.
R RUIDOSXIS
ResponderEliminarParece que a Lúcia de Fátima, amiga do Papa João Paulo II, escreveu " Qualquer bala só matará se for essa a vontade de DEus"...
Só que eu não consegui ainda perceber que deus tem esta gentinha na cabeça!!
Tudo de bom.
Tambem achei, por isso a coloquei...embora desconheça quer o escultor quer quem fotografou.
ResponderEliminarFica bem, caro HERÉTICO:
Que agradável surpresa encontrar-te aqui, MARIA FAIA!
ResponderEliminarNo seguimento do teu lúcido comentário, sugiro-te a leitura de " A Grande Guerra pela Civilização", de Robert Fisk, e que analiso no post a seuir a este.
Volta sempre, querida, pois serás sempre bem vinda!
Um abraço grande.
XISTOSA
ResponderEliminarO Iraque já estava arruinado por causa das sanções e agora está caótico por causa da ocupação levada a efeito pelos patifes que são Blair e Bush.
Sugiro, se me permite, a leitura de "A Grande Guerra pela Civilização" do jornalista Robert FisK.
Eu sei que nãi aprecia História, mas ela é indispensável para perceber a tragédia onde o Ocidente mergulhou aquela terra., além de outras.
Um abraço.
JESUS, amic, a Arte não dá dinheiro, mas as armas dão em duplicado : dão por elas mesmas e dão pela reconstrução do que destroem.
ResponderEliminarBesos, también para Encarna.
GAIVOTA
ResponderEliminarSim, infelizmente, certas e perversas criaturas o farão...mas que nós o denunciemos, sempre!
Um abraço, xará.
Amiga GRAÇA, a paz está nas nossas mãos: a interior, pelo menos.E eu creio que isso terá um efeito positivo geral.
ResponderEliminarSerá tontice minha?
Um grande abraço.
Estimado PENA, o melhor ainda era nem sequer serem fabricadas, não é?
ResponderEliminarTambém acho.
Um abraço apertado.
Não acho que é o melhor destino !! :)
ResponderEliminarAcho que devia ser fundido...:)
Beijinhos verdinhos com perfume à primavera
Também sim...
ResponderEliminarFeliz semana, linda!