Acabei de assistir ao programa da RTP - I "Prós e Contras", acerca da Avaliação em curso. Contestada em manifestações gigantescas, cujo peso o Governo teima em ignorar.
Houve intervenções espectaculares: Aires Almeida (Algarve), Mário Machaqueiro, Inês Castro (Caparica), Isabel Fevereiro(Óbidos), Rosário Gama, Constantino Piçarra (Ourique), por exemplo.
Mas o que me deixa completamente aterrada é o conteúdo do discurso do Ministério da Educação, aqui representado por Jorge Pedreira, Secretário de Estado adjunto.
E aterrada porquê? Porque iniciou e acabou da mesma forma, isto é, na primeira intervenção responsabiliza os professores pelo abandono escolar dos alunos e na última acusa-os de recusarem a avaliação por estarem satisfeitos com a situação anterior.
O meu convencimento é de que nada demoverá o Ministério da sua posição actual, pelo que irá até ao fim de maneira cega e sem efectivamente ouvir ninguém.
Só espero que tenha a inteligência suficiente para deixar de acusar os sindicatos de manipularem os professores: viu-se perfeitamente que a questão já não está em seu poder.
Ainda uma contastação : tudo isto se origina num Estatuto da Carreira Docente inquinado de injustiças desde o berço.
Antes de findar, relembro ser a favor da avaliação. Não desta , claro, nem de qualquer outra que se revele inadequada e, objectivamente, delineada para prejudicar os professores.
Esperemos pelos desenvolvimentos.
NOTA:
Sugiro que espreitem
da autoria de ANTÓNIO JOSÉ FERREIRA (Professor, Socialista e tudo).
Não se arrependerão, garanto!!
Oi são, aqui também os professores não são valorizados. é uma pena.
ResponderEliminarEsplêndida semana prá ti.
Beijos de rimas.
Cleo
A classe docente está a ser desprestigiada propositadamente, com consequências muito graves a todos os níveis.
ResponderEliminarComo diz um professor: "A profissão está a perder dignidade".
Lamento que aí esteja igual e lembro-me de um professor que foi assassinado na escola pelo namorado de uma das jovens cuja briga física ele tentou separar.
Que aconteceu ao assassino?
Boa semana.
Ay! Säo, aquí se está luchando tambien contra la nueva ley de educación, que responsabiliza a los profesores del fracaso escolar.... increíble!!! mi hija Alba, que hace un año que ejerce como maestra de música, será una de las perjudicadas si esto se lleva a cabo...
ResponderEliminarUna tras otra!!!
Besicos
Encarna
Los políticos jamás reconocerán su parte de culpa...
ResponderEliminarBesos.
JESUS Y ENCARNA
ResponderEliminarPois , tens razão: uma atrás da outra.
Despeja-se toda aresponsabilidade sobre a classe docente sem que os Governos se preocupem nem com as condições sócio-económicas das famílias nem com as condições de trabalho de quem ensina!!
E tudo isto feito por Governos assentes em Partidos ditos Socialistas!!
Um abraço solidário com tua filha e um beijo para ti, amiga.
isto está cada vez mais complicado,
ResponderEliminartenho um irmão professor... e aminha filha mais nova após a licenciatura em naturalogia está agora em educação, é o seu sonho desde pequenita...
como é que vai ser?!?!?!?!?!?!
tanta evolução que se pretende a tantos níveis, mas na (in)ducação a coisa está pouco prestigiada, para não falar como deve ser!
beijinhos
Pis, a humildade não faz parte das suas características, não.
ResponderEliminarAbrazos, amigo meu.
Bom dia, amiga.
ResponderEliminarConcordo com o que dizes aqui; é pena a educação estar sempre lá para trás na lista de prioridades dos diversos governos.
Quanto ao comentário que deixaste no Escito a Quente, poquê preocupada com os trabalhos manuais na creche? Os meninos não fazem as coisas sozinhos, apenas dão uma "mãozinha", fazem uns rabiscos/desenhos, pinta com as mãos, etc. E divertem-se.
Às vezes, nós também somos chamados a participar.
Beijos!
São:
ResponderEliminarPostei A Princesa Prometida, O ABC dos Sonetos, verbete Beleza e o Soneto VII de Shakespeare e um poema que fiz (poeminha).
Vá lá me dar uma força.
Um beijo,
Renata.
GAIVOTA
ResponderEliminarA educação não tem prioridade, porque um povo educado não convém ao Poder, seja ele de que cor for.
Pobres das pessoas que ainda amam educar e ensinar!!
Um abraço solidário à tua filha e um beijo para ti, linda.
FILOXERA
ResponderEliminarPois a minha preocupação vem exatamente de as crianças não fazerem as coisas sózinhas, amiga.
Para quê estar a antecipar as actividades que realizarão no Pré-Escolar (ou Jardim de Infância) e aí, sim, sózinhas ou com uma pequena ajuda?!
Há tantas actividades a fazer neste período da Creche com a participação da família...
Quase aposto que na sala-parque existe uma casinha de bonecas.
As crianças da idade de Creche , tal como em todas as idades, não devem queimar etapas de desenvolvimento, pois as consequências não são boas.
Nas minhas acções de Formação costumo dar este exemplo:
Se pusermos um recém-nascido em pé e o largarmos , ele cai desamparado e nós ficamos a sber de imediato que fizemos asneira, mas se obrigarmos uma criança a um desempenho para o qual ainda não está preparada cognitivamente( por vezes até a nível de mielinização), até pode responder...só que o custo nós , geralmente, já o não vamos saber.
Um abraço, linda.
RENATA CORDEIRO
ResponderEliminarLinda, gostaria de saber se a situação laboral da classe docente aí no Brasil também é caótica ou não.
Fique bem.
Olá São
ResponderEliminarPenso que os discurssos estão muito extremados quer de um lado quer de outro, tém de haver um baixar de armas para se chegar a um entendimento, nos superiores interesses da educação em Portugal.
Torna-se necessário devolver a dignidade da carreira docente.
Abraço forte
Joy
Amiga, yo también soy docente, y desde ya que no se nos valoriza. Desde el desprecio económico hasta el académico.
ResponderEliminarPero hay que seguiir adelante porque la educación es lo único que salvará a nuestros pueblos.
Un beso grande mi amiga
JOY
ResponderEliminarPenso qur é como dizes: as posições estão demasiado opostas, m como disse Inês Castro, "todos têm que sair de cara lavada".
A profissão docente é demasiado importante para que seja enxovalhada.
Bem hajas, companheiro.
Assim é lamentavelmente, estimado RODOLFO, assim é.
ResponderEliminarE eu também sempre tenho como cert que só pela educação os nossos povos terão dignidade e salvação.
Abrazo fraternal.
Oie linda, o pior é que as avaliações, sempre são feitas por pessoas deles e como esperar um resultado justo? Sempre vão opinar a favor, como se nenhum problema existisse, ou minimizando tudo, em benefício dos mesmos.
ResponderEliminarBeijos
A arrogância e autismo do governo tem sido uma constante, que tentam disfarçar com "negociações" onde entram com a sua proposta e saem exactamente com a mesma.
ResponderEliminarCumps
São, paseei para deixar um abraço. O sol voltou. Pelo menos na minha cidade.
ResponderEliminarAmei essa fotografia do post anterior.
Sobre professores, eu que já fui um deles, melhor não falar. Preciso manter a pressão sob controle. :)
São
ResponderEliminarMinha querida amiga a carreira docente não é o meu forte. Nunca estive nem tenho ninguém ligado ao ensino. Mas apercebo-me do descontentamento generalizado e da falta de flexibilidade que deverá estar presente em todas as negociações.
Beijos, minha querida
P.S. (A mãe do Alex tem cirrose e vamos ver através dos exames o estado do fígado e se já degenerou para algo pior).
São,
ResponderEliminarAcho que não é preciso ser professor para nos apercebermos da grande confusão que por aí vai.
Também vi o Prós e Contras e acho que se chegou a um beco sem saída.
Costumo dizer que ser professor hoje em dia é um acto de heroísmo, e ontem mais convencida fiquei.
Espero que para bem do ensino, seja encontrada uma luz no fundo do túnel.
Um abraço
*
ResponderEliminareu dia a dia
estou mais confuso,
tambem ninguem me explica...
,
bolas pá,
eu tenho direito a saber,
assim não brinco, pá,
,
conchinhas de amizade,
muitas,
,
*
Quando eu era miúda, costumava ir para uma quinta lá na Seca ver a agua a sair dum poço. Encantava-me, ver os alcatruzes da nora, no constante movimento de tirar a agua. Para fazer a nora trabalhar, punham lá uma vaca, com os olhos vendados, para que ela não visse nada à volta e tentasse fugir.
ResponderEliminarEste governo anda assim. Vendado.
Um abraço
Salve! São
ResponderEliminarPara uma negociação é necessário diálogo e não um extremar de posições, como é o caso presente, em que ambas as partes pretendem manter-se de costas voltadas a ver quem quebra primeiro.
Gostaria de ver tanto empenho na discussão da qualidade do ensino e do sistema de educação vigente. Isso sim seria um debate válido e merecedor de iguais e melhores empenhamentos.
Beijinhos.
Salutas!
São:
ResponderEliminarPubliquei o Soneto VIII de Shakespeare. Vai lá para dar um forcinha.
Beijo, Renata
deixei ontem um coment´rio,perdeu-se...
ResponderEliminarcomo eu disse,deixei de ver prós e contras,tal como pouco tenho ligado a tv.
este governo não cede,nem irá ceder...ontem tive na manif em bragança,e soube que conselhos executivos (e coordenadores?),receberam mais uma convocatória,por parte dos mesmos de sempre... mais uma tentativa de desunir a classe?
isto só lá vai com uma palavra:
NÂO!
duarte (vamos lá ver se fica desta)
Esperemos mesmo pelos desenvolvimentos. E que chegem a um consenso... Para o bem de todos.
ResponderEliminarUm beijo São.
OLHOS DE MEL
ResponderEliminarDe facto, querida, esse é um risco...
Beijinhos.
GUARDIÃO
ResponderEliminarÉ por isso que as maiorias são nefastas...
Saudações.
CLARICE
ResponderEliminarQue o Sol se mantenha e seco.
Também eu fiz toda a vida profissional na área, sabe? Como a compreendo...
Um abraço.
SILÊNCIO CULPADO
ResponderEliminarAgradece, querida, não teres ninguém na´profissão, pois as coisas não estão boas, antes se estão degradando.
Como sabes, eu fiz a minha vida profissional toda ligada a Educação e Formação: toda esta agonia me dói.
Rezo a Deus pelo melhor para a mãe do Alez.
Bem hajas, Lídia.
Fala bem no Estatuto da carreira docente, mas por culpa de ambas as partes o diálogo (a gritaria, o braço de ferro) gira todo em redor da avaliação, ainda que importante apenas uma parte do referido Estatuto. O problema é que ambos defendem no essencial o centralismo educativo, ainda que por razões diferentes, o problema da educação nunca se resolverá enquanto não forem aplicadas medidas descentralizadoras, passando todas as competências para as autarquias e comunidade interessada, professores, comissões de pais, e não apenas a gestão das infra-estruturas. Ninguém na 5 de Outubro consegue resolver com eficácia os problemas em Castro Marim e simultaneamente em Freixo de Espada à Cinta, as DRE's já provaram que apenas servem para colocar boys and girls. Com tantos modelos para inspiração que poderiam ser decalcados com adaptações, da Europa do Norte à do Sul, passando pelas ilhas britânicas e Europa central, ou se preferirem EUA, Canadá, N.Zelândia ou Austrália, porque diabo de razão procurou este governo arranjar uma solução original? Serão os portugueses tão bizarros para que nenhuma solução existente algures no planeta possa ser adaptada à realidade cá do burgo?
ResponderEliminarMeu caro António, essa sua pertinente pergunta faz-nos recuar até à célebre frase de Júlio César: "Existe lá nos confins da Ibéria um povo que nem se governa nem se deixa governar!!"e que creio de todo ser para nós.
ResponderEliminarJá reparou , por exemplo, que quando começámos a fabricar telenovelas imitando os brasileiros, logo à segunda lhe mudámos a designação para tele-romance? rrrss
Quanto ao resto, estamos de acordo: a descentralização seri boa solução, só que isso signficaria partilhar o poder e ninguém está interessado, claro.
Fique bem.
MEG
ResponderEliminarHá docentes sen capacidade, porque incompetentes existem em todas as profissões.
Só que , neste momento, os professores estão debaixo de fogo cerrado do Governo e atirados às feras.
Sereá algum trauma por cursos tardios e suspeitos? rrrss
Fica bem.
POETA EU SOU
ResponderEliminarSe alguém houver com capacidade de explicar,,,eu também quero, pá!
Beijinhos salgados.
Boa metáfora, MARIA ELVIRA...
ResponderEliminarFique bem.
MANDRAG
ResponderEliminarViva!
Só que o Estatuto cria injustiças tais que mata à raiz todas as outras discussões.
E Reformas educacionais já lhes perdi o conto.
Fica bem.
RENATA CORDEIRO
ResponderEliminarJá fui: comentário não entrou.
Saudações.
DUARTE
ResponderEliminarDividir para reinar, não é? Sempre assim foi...
Porque não seguem os professores o exemplo dos alunos, que fizeram recuar o seu Estatuto após atirarem uns quantos ovos sobre o carro da ministra?!
Fique bem.
GRAÇA PIRES
ResponderEliminarSim, porque a instituição Escola não suporta esta confusão muito mais tempo.
Bem hajas!
Vi o programa.
ResponderEliminarNão percebi os argumentos dos que não querem esta avaliação.
Não gostei da argumentação dos representantes do sindicato (a senhora é uma desgraça).
Não gostei dos que fizeram um discurso político do contra.
Gostei dos argumentos da senhora ao lado do Secretário de Estado (ela sabe...).
Gostei da abordagem de uma professora, creio que da Póvoa do Varzim (experiência positiva, ainda que com algumas dificuldades).
Do que vi, concluí:
- A maioria não sabe o que é uma avaliação. Não há, por exemplo, outro modelo de avaliação. A monitorização, os indicadores, etc., é que podem ser diferentes;
- As escolas querem a autonomia, mas depois não sabem ser autónomas (pedir fichas ao ministério, por exemplo, é primário);
- Os professores não querem a avaliação, que terá de ser diferenciadora; não querem esta e não querem outra diferente, andam a mentir;
- O ministério deveria ter providenciado formação de como se faz a avaliação (pelo menos 1 professor por cada escola, dependendo do tamanho da escola);
- O ministério deveria ter no terreno especialistas para ajudar os professores a fazerem a avaliação;
- As quotas são um mal necessário e incontornável (de contrário haverá 90% ou mais de professores avaliados de bom para cima).
- O consenso entre os professores e o ministério é mais ou menos impossível; resta impor a avaliação democraticamente...
Resumindo, como financiador do sistema (contribuinte líquido com os impostos em dia) estou a ficar chateado com isto.
Senhores professores, caiam na real. A avaliação é boa para vocês.
Sejam SMART na avaliação. Definam objectivos, metas, indicadores, fichas, etc., que sejam o mais possível específicos, mensuráveis, adequados, realísticos e temporizados.
Senhores do Ministèrio da Educação, entendam-se com os professores; dialoguem até onde for possível, depois disso é necessário impor a avaliação.
Se isto não acaba, ainda deixo de pagar impostos... transfiro a residência para um paraíso fiscal e só venho cá passar férias... eheheh...
Beijinhos
PS: sobre o assunto, aconselho a leitura do editorial da revista Sábado da semana passada.
De tudo quanto disseste , só não concordo com essa de não se querer a avaliação.
ResponderEliminarEu , pessoalmente, jamais receei ser avaliada e nunca concordei com a progressão automática, pois é injusta. Aliás, como todas as generalizações.
Quanto ao resto, parece-me que _ como bem dizes - é conveniente que se entendam por esforço de ambas as partes!
Fica bem.
Ah, espero que não deixes de escrever poesia nem de comentar se chegares a ir para um ofshore, rrrrssss
Polo que vexo en toda-las partes cocen fabas,a clase política sempre bota balóns fóra,culpa aos profesores do fracaso porque son menos votos que os dos país dos alumnos....
ResponderEliminarxa colguei o teu agasallo,espero perdoes o retraso pero andiven liadísima.
beijos.
São sempre muito complexas estas questões que avaliam a educação. Mas todo sforço é pouco para que possamos contribuir para um desempenho educacional saudável.
ResponderEliminarCadinho RoCo
Não vi a reportagem mas gostava de ter visto.Isto está a ficar mal para todos e não me queixo lá vou limpado o pó no serviço doméstico que por acaso é em casa de uma professora.É pena não chegarem é nenhum lado.Beijinho
ResponderEliminarSão:
ResponderEliminarFiz várias postagens hj. Se der, dê um pulinho no Poemas e Canções:
http://poemasscancoes.blogspot.com
Um beijo,
Renata
VERMELLA
ResponderEliminarOlá, linda!
Pois é como dizes, a classe política anda ao sabor dos votos e nós nesta desgraça...
Nada há para que peças desculpa.
Abraços.
CADINHO ROCO
ResponderEliminarAssino por baixo.
Até sempre.
Já me deliciei com os azuis, RENATA.
ResponderEliminarAbraço.
PICO MINHA ILHA
ResponderEliminarPenso que deverá haver equilíbrio, mas da parte do Governo já descobri que as maiorias absolutas fazem mal a todos os Partidos.
Um abraço.
Com tanto cientista em Portugal e nenhum inventou um avaliómetro para solucionar o problema.
ResponderEliminarEu acho é já se inventou demais, rrrsss
ResponderEliminarAbraço.