Em prisões baixas fui um tempo atado,
Vergonhoso castigo de meus erros;
inda agora arrojando levo os ferros,
Que a Morte, a meu pesar, tem já quebrado.
Sacrifiquei a vida a meu cuidado,
que amor não quer cordeiros nem bezerros,
vi mágoas, vi misérias, vi desterros.
parece-me que estava assi ordenado.
Contentei-me com pouco, conhecendo
que era o meu contentamento vergonhoso,
só por ver que cousa era viver ledo.
Mas minha estrela, que eu já agora entendo,
A Morte cega, e o Caso duvidoso,
Me fizeram de gostos haver medo.
Luís de Camões, é Português.
ResponderEliminarNos doou a Obra, nosso guia.
Mas o Portugal hoje, outra vez,
Para o esquecer tudo faria.
Beijo,
SOL da Esteva
Es una apasionado poems. Te mando un beso.
ResponderEliminarNo lo conocía.
ResponderEliminarGracias.
Besos.
DEsde el mismo dolor y la herida que deja el sufrimiento, cuánto habla Camoes en su poema, de la vida y sus avatares. Un abrazo. Carlos
ResponderEliminarTerá sido um dos escritos em Macau??
ResponderEliminarBoa semana
Para além dos Lusíadas, camões fez excelentes sonetos. Este é um bom exemplo.
ResponderEliminarBoa semana querida amiga São.
Um abraço.
Que gosto é ler o nosso Poeta Camões. Foi um homem que sofreu muito. O brilhantismo da sua escrita orgulha qualquer português.
ResponderEliminarTudo de bom, minha Amiga São.
Um beijo.
Amiga São.
ResponderEliminarHá pessoas que têm visão perfeita nos dois olhos e não enxergam nada. “Camões” viu o Mundo inteiro com um olho só!
Beijos e que tua semana siga suave!!!