Os rebanhos de algodão,
ao entardecer,
desciam às pastagens dos nossos sossegos
e apenas a suavidade das gaivotas
reflectida nos teus olhos
parecia querer abarcá-los.
Enquanto as nossas bocas se arrebanhavam,
havia um mar à nossa volta em gritaria
com o desejo de caber
na cegueira serpenteante das mãos,
ávidas em percorrer algodoeiros dóceis.
Abrimos, ao mar, todas as portas do peito,
e passámos a guardar
os rebanhos e as gaivotas dentro de nós.
Gostei deste poema do Jaime Portela.
ResponderEliminarUm abraço e boa semana.
Andarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
Livros-Autografados
Ainda bem, porque admiro a poesia do Jaime desde o tempo em que ele não assumia com nome próprio!
EliminarAgradeço e retribuo o voto e o abraço :)
Não conhecia e gostei!
ResponderEliminarAbraço
Grata pelo apreço, pois o Jaime merece!
ResponderEliminarBeijinho
O Jaime é ótimo!!!
ResponderEliminarBelo poema, querida São.
Deixo beijo aos meus dois amigos!
Uma feliz semana.
Minha amiga, o meu grato abraço em nome próprio e do Jaime, que é mesmo um excelente poeta!
EliminarBello y profundo poema. Te mando un beso
ResponderEliminarGrato abraço meu e do autor!
EliminarO autor é um dos meus companheiros de viagem na blogosfera.
ResponderEliminarSim, eu sei.
EliminarAcompanho-o também há anos.
Gosto da poesia do Jaime.
ResponderEliminarAbraço e saúde
Eu também e há muitos anos.
EliminarBeijinho, bom resto de semana
Querida amiga São, mas que surpresa agradável.
ResponderEliminarObrigado pelo destaque.
Continuação de boa semana.
Beijo.
MERECES!
EliminarBeijinho, Poeta, tudo de bom :)
Un excelente poema.
ResponderEliminarMe ha gustado.
Besos.
Jaime e eu ficamos contentes .
ResponderEliminarGrato abraço, amigo mio :)