Cerca de 24 milhões de europeus estão à procura de trabalho. O desemprego entre os jovens é alarmante.
Este patamar de desespero existe há quatro anos. Sem esquecer que a tendência dos gráficos mostrava, com clareza, que o fenómeno estava em formação há pelo menos uma década.
Ao contrário do que por aí se diz, incluindo na cimeira da UE de 30 de Janeiro, as políticas de emprego não passam pela redução de salários nem pela liberalização de despedimentos.
Ao ouvir certos dirigentes europeus , dir-se-ia que o modelo de economia e de relações laborais que têm na cabeça é o do Bangladesh: salários incompatíveis com o custo de vida e precariedade absoluta. É uma filosofia que desvaloriza a dimensão humana , o carácter libertador e criativo do trabalho.
O que é preciso é combinar medidas macroeconómicas com apoios concretos às empresas.
VÍCTOR ÂNGELO
("Visão", 9/2/2012)
Perante isto os que são" convidados " a emigrar vão para onde ?
ResponderEliminarBeijo , São .
Isso não interessa a quem os "convida" a sair de país , Maria.
ResponderEliminarQuerem é ver-se libertos de responsabilidades na procura de soluções.
E , queira DEus me engane, mas tudo isto terminará numa guerra, esta sim verdadeiramente mundial.
Abraço-te
Não tarda nada estamos no trabalho escravo outra vez!
ResponderEliminarAbraço
Já faltou bem mais, meu caro...
ResponderEliminarTudo de bom
O que é preciso é coragem!
ResponderEliminarbji gde, querida amiga
Coragem da nossa parte e responsabilidade de quem detém o Poder,
ResponderEliminarJá esrá melhorinha?
Abraço, mimnha querida amiga, para vós e que a constipação desapareça muito depressa, rrss
Não podemos desistir, mas tudo isto é assustador...
ResponderEliminarGrande beijinho, São.
Esta Europa deixo de ser a Europa das liberdades e dos Estados com preocupações sociais.
ResponderEliminarCumps
ANITA, não devemos baixar os braços, tens razão...mas, desgraçadamente, também tens razão quando afirmas ser assustadora a situação que vivemos. Só acrescento, principalmente para o que vai acontecer no futuro...pois receio um violento conflito causado por estas gritantes e injustas desigualdades
ResponderEliminarFuca (muito) bem.
A Europa volta a ser a Europa dos senhores feudais e dos servos da gleba.
ResponderEliminarO pior é que o povo português curva a cerviz e se submete sem ao menos protestar, como fazem gregos e espanhóis!!
Saudações cordiais, GUARDIÂO
Olá, São
ResponderEliminarUma realidade assustadora e com tendência para piorar...
Bj
Olinda
Infelizmente assim é...e só porque isso interessa a alguém!
ResponderEliminarUm abraço
Eles sabem muito bem disso, amiga São. Fingem-se surpreendidos com o aumento do desemprego, mas é isso mesmo que eles querem. Será um bom pretexto para acabar com o EStado Social depois reorganizar o trabalho no modelo esclavagista do século XIX.
ResponderEliminarUma boa noite
Concordo de todo: o desemprego é uma estratégia deliberada . Só que, evidentemente, não assumem.
ResponderEliminarPena que quem vota netsas criaturas se recuse a ver o óbvio!
E ainda maior oena que o povo português esteja tão domesticado bpelo Estado e pela Igreja que nem sequer saia à rua a protestar.
Uma boa noite, amigo Carlos
O que é preciso é atacar os verdadeiros problemas. Enquanto houver a China com salários de miséria nada poderá competir. Enquanto houver offshores não haverá dinheiro suficiente dos impostos. Acabem com estes dois. E olha, está o problema resolvido.
ResponderEliminarO problema é, tens razão, esse. Mas ainda há outro pior: a falta de vontade de acabar com offshores e de enfrentar a China!!
ResponderEliminarUm abraço
Essa falta de vontade prende-se com os interesses instalados. Não há governantes representativos de quem os elegeu, mas somente representativos de grnades grupo económicos...
ResponderEliminarComo desdizer-te, se puseste o dedo na ferida?
ResponderEliminarO problema é que a deslocação da indústria para locais de mão de obra barata e melhores condições fiscais deixou a Europa nas lonas. A Europa deixou de ser um centro industrializado. Ficaram os empregos nos serviços que são mal pagos. Agora só o trabalho altamente especializado será bem pago, mas esse é para uma minoria e dependem dos sistemas de ensino. Dentro do capitalismo este é um beco sem saída, e depois não existe outro regime: o comunismo não é para homens, é para santos: uma sociedade orgânica, todos solidários, todos felizes pela sua função, isso faz-se com anjos e santos, não com seres humanos.
ResponderEliminarEste ciclo do capitalismo ainda vai no adro. Já se percebeu que os dirigentes andaram a fazer boa figura com dinheiro emprestado, as próprias pessoas começaram a viver melhor com dinheiro emprestado. O milagre económico da Irlanda foi um desses casos. Os irlandeses enlouqueceram e começaram a vender casas uns aos outros. Um mais esperto fundou um banco só para esse crédito. A construção civil disparou, fizeram mais casa que pessoas. Os bancos tradicionais embarcaram também neste negócio, o resultado foi que a coisa chegou ao limite. Não é preciso nenhum curso para se saber que, se eu vender uma casa por 200, essa pessoa vender por 400, essa outra por 800, e assim sucessivamente, um dia para e os preços vêm por aí abaixo para o seu real valor. É que chamam a ação dos mercados. E os bancos que tinham todo o seu capital investido naquilo, faliram. O caso islandês também é muito engraçado mas isto já vai longo.
No fundo o empobrecimento é a economia a regressar ao seu real valor.
Sim, mas há muitos interessers nisto tudo e quem vai passar a viver ainda pior foi quem sempre não viveu bem...
ResponderEliminarBons sonhos