Por uma vez , concordo consigo: enterrar os mortos e cuidar dos vivos é o que se impõe nesta hora negra na Madeira.
No entanto, não percebo porque razão não quer decretar calamidade pública e está ocultando o número real de vítimas.
Pensa que os turistas são tolos? Pois não são!
E de catástrofes naturais ninguém é responsável.
E de catástrofes naturais ninguém é responsável.
.Só que a tragédia que se abateu sobre a ilha , foi agravada em muito pelos erros crassos permitidos na construção imobiliária.
Que se esperava de ribeiras enjauladas?
Como foi possível construir um centro comercial com pisos abaixo do nível de águas?
Eu estive aí em 1975 e , agora, quando vejo o Funchal na televisão dou-me conta do crescimento desmesurado da cidade e de como ela trepou pela encosta acima.
Claro que todo este descuido urbanístico teria consequências graves em situação como a que se viveu agora, não é? Não era muito complicado prever isso. Aliás muita gente o preveniu, não foi?
Ontem fiquei siderada, para usar uma expressão sua, quando o ouvi afirmar a Judite de Sousa que não tinha razão nenhuma para se arrepender do que fez e que seguirá na reconstrução a mesma linha de actuação que tem sido a sua ao longo dos anos.
Então, prepare-se para nova tragédia .
Também não entendo como existem helicópteros turísticos , mas não de socorro. Como é que se evacuam pessoas de urgência numa ilha montanhosa como é essa?!
Também não entendo como existem helicópteros turísticos , mas não de socorro. Como é que se evacuam pessoas de urgência numa ilha montanhosa como é essa?!
Já agora, seria bom recordar que o Carnaval tem época própria.
Ás pessoas da Madeira deixo aqui a minha solidariedade neste tempo trágico.
Ás pessoas da Madeira deixo aqui a minha solidariedade neste tempo trágico.
Oi São.
ResponderEliminarVi as cenas na TV: aterradora a tragédia que se abateu sobre a Ilha da Madeira. Aqui de longe envio minha solidariedade a todos que foram atingidos pela catástrofe.
Pelo que você relata, esta era uma tragédia anunciada. Por aqui também existem dirigentes irresponsáveis que acham que podem desafiar impunemente as leis da natureza. O resultado são as enchentes em terras paulistas, para citar um único, mas significativo, exemplo.
Começo a concordar com Millôr Fernandes, jornalista, humorista e escritor brasileiro que disse: "o homem é o câncer da natureza".
Beijo desalentado.
E eu que até achava alguma piada ao homem (lá estou com as minhas crenças), tenho que reconhecer que desta vez exagerou. Ou melhor, desta vez mostrou a sua verdadeira essência. É triste!
ResponderEliminarbji gde, querida Sãozinha
Qué cierto es lo que dices. Mi solidaridad con todas las víctimas de Maderia, isla que pude conocer hace años.
ResponderEliminarBesos, querida amiga.
Sábias, lúcidas e sensatas observações, São!...
ResponderEliminarDas primeiras que oiço, em muitas horas!...
Tivesse "alguém" mais pensado assim e se calhar muita daquela tragédia evitava-se...
Que é o que ainda dói mais...
também deixo aqui minhas condolências para um povo tão lindo que foi vítima de uma verdadeira tragédia
ResponderEliminarÉ triste certas pessoas não se enxergarem!
ResponderEliminarLamento, que os erros se repitam e todos nós deixarmos.
Mea Culpa.
Afinal há dois anos se havia previsto esta calamidade...precisamente pela má gestão verificada de atentados à Mãe Natureza.
Os euros falam mais alto...é muito triste, especialmente para todos aqueles que ficaram a padecer e outros que pereceram.
Já as barragens têm de ser muito bem avaliadas as suas necessidades.
Quando fizeram a barragem do rio Arnóia...nada conseguimos impedir, éramos só nós contra...nada conseguimos evitar...é assim o ditado chinês...aceitar com serenidade, aquilo que não podemos mudar.
Bjs.sinceros
Mer
O cacique da ilha
ResponderEliminarresponsável por se confrontar com a natureza - reparem que as unidades hoteleiras estão a banhos de sol - foi hoje ao hospital tirar análises - fingir que ele mesmo não é um escombro.
Sim, temos que ser solidários com o povo da Madeira até porque é o povo que está a pagar mais alto pela incúria, se a houve (e tudo indica que sim)dos (i)responsáveis.
ResponderEliminarVeremos o que acontece entretanto, com as perspectivas, negras, do mau tempo (pior) que se prevê...
Cá pela nossa banda as perspectivas também não são famosas.
Por isso, e antes que o diabo as teça...desejo-te bom fim de semana.
Besito, nena.
Mariazita
PS - Também estive em Cabo Verde (além de Moçambique). Lá + p'rá frente falo nisso...
É a verdade nua e crua.
ResponderEliminarAgora culpam o Marquês de Pombal, talvez não se tenham lembrado do Afonso Henriques.
O pessoal gosta é de boas palavras e se forem elequoentes, ao ponto de ninguém as entender, melhor.
Os actos (CRIMINOSOS) dos culpados em grande parte, ficarão sempre impunes.
Como disse o "soba" e é co-adjuvado pelos os seus acólitos e familiares, os arautos da desgraça, são os académicos.
Pena que a Judite de Sousa não lhe tivesse perguntado onde se tornou erudito em planeamento urbanístico, hidráulica e outras matérias.
O povo é que sofreu e vai continuar a sofrer, os desmandos que foram feitos na ganância da ocupação maciça dos solos.
O urbanismo deste país, é isto mesmo, está entregue em quase 100 % dos casos a agiotas e onzeneiros, que só "sonham" com dinheiro, desculpe, com betão.
Bom fim de semana.
(desculpe a linguagem, mas quando vejo um dos principais "criminosos", (o presidente da Câmara do Funchal), lembro-me de outro criminoso, um tal Paulo Teixeira, que fez fortuna com as vidas que se perderam na tragédia de Entre-os-Rios.
Conheci-o pessoalmente e não podendo provar nada, só posso, NUNCA MAIS ESQUECER, as lágrimas que verteu pela "mina" que foi por água abaixo.
Se tivessem "apertado" o areeiro "Vicente", o que emprestou o batelão para procurar mais areia, desculpe, os corpos ...
Bom fim de semana que não tenho tento na língua, desculpe, na caneta, ou melhor ... nas teclas.
O culpado é o computador.
abraço.
ResponderEliminarnão há enxurrada que nos valha... rss
Olá São!
ResponderEliminarEu, então na Armada, "descobri" a Madeira no dia de passagem de ano de 1966, seguindo-se várias outras viagens, a esta terra linda - perfumada na Primavera.
Estive lá pela última vez há dois anos, e a diferença encontrada é abismal-tanto no bom como no mau sentido.
Naquela zona - nova - do Lido já falta Natureza e sobra betão,em contrate com o que eu então conheci.Mas também há muita obra bem feita e muito necessária, especialmente para quem lá vive - em particular os muitos túneis que furam a ilha, e encurtam caminho.
Dito isto, a desgraça que sobre os Madeirenses se abateu, é em grande parte atribuida à Natureza, com a mão do Homen a contribuir para o agravamento das consequências; é assim que eu vejo o que aconteceu.E agora já nada há a fazer, a não ser aprender com o que se fez de mal- e esperar que a mãe natureza não seja tão cruel no futuro ...
Como nota final, o que aquela gente já fez até agora no sentido de tentar repor a normalidade possível, eu acho extraordinário, um exemplo quando comparado com outras situações semelhantes ocorridas por esse mundo fora.
Uma abraço; bom fim de semana1
Vitor
Está provado que o homem tem é jeito para o carnaval...
ResponderEliminarBom fim de semana.
minha querida xará, a primeira vez que estive na madeira (funchal e toda a ilha) foi em 1978, ainda fiz aviagem no avião que depois se despenhou...
ResponderEliminarestreei o 'casino park hotel'!
estou pelnamente de acordo contigo, também não entendo como é que os números vão divergindo de notícia a notícia...
é uma tristeza, é verdade, haja solidariedade e conforto para todos os portugueses
beijinhos
Subscrevo tudo o que dizes.
ResponderEliminarPena que sejam sempre os mais humildes a pagar os erros e a prepotência de senhores como o Alberto João, que tem passado toda a sua vida a proferir desaforos contra aqueles de quem agora precisa e mesmo assim mantém um "orgulho" doentia. Quando não quer aceitar os números reais da tragédia, lembra-me logo os métodos usados no tempo do Antigo Regime, em que se ocultavam o mais possível todas as notícias do género, como se vivessemos sempre num "paraíso".
Deixo-te beijinhos.
Bom fim de semana.
Não sei se reparaste no numero de vezes que referiu na importância da "imagem do turismo"...
ResponderEliminarÉ um oportunista. Esta calamidade vem servir os seus propósitos; Conseguir dinheiro para continuar a gerir o circo.
Kiss, Kiss!!!
*
ResponderEliminaro "dito",
tem a hombridade de dizer que
cantou, com a camisa verde e/ou
a negra, o (lá vamos cantando
e rindo, levados, levados sim)
com um braço levantado a modos de
uma tia-avó que era sonâmbula .
,
o que é o homem ?
um Ditador, porque o é,
na vertente "daquele" filme
de Charles Chaplin . . .
perdoa-me a comparação, CHARLOT.
,
conchinhas,
,
*
Quantas tragédias poderião ser evitadas se o homem não corresse tanto atrás de lucros!
ResponderEliminar***
Bisous ma chérie*******
Sorry! é "poderiam" !
ResponderEliminarMy Portuguese is sometimes faulty, as is my English too, or as is my French also:-)
Preciosa Amiga:
ResponderEliminarA sua sensatez e sobriedade no caso explicitado tem toda a minha concordância.
Não fosse a minha amiga gigante, uma acérrima defensora do bem público e dos Direitos Humanos.
Fabuloso.
Beijinhos de imenso respeito e admiração.
Sempre a lê-la com atenção.
pena
É óbvio que as catástrofes naturais acontecem em lugares de risco onde tudo deve estar preparado e mais que preparado para que aconteçam.
Os erros pagam-se caros e a natureza é imprevisível e incontrolável. Esconder os dados reais da tragédia é um erro crasso mas típico de alguém que julga poder controlar tudo.
ResponderEliminarAbraço do Zé
São,
ResponderEliminarAssino por baixo deste teu post.
A minha solidariedade com o povo Madeirense.
Um grande abraço verde esperança para ti
Catástrofes naturais existirão sempre, as consequências é que se agravam muitas vezes pelo não respeito que o homem tem pela natureza.
ResponderEliminarVoltar a fazer o mesmo, diz o AJJ, enfim a minha tristeza acompanha o luto das gentes da Madeira, que sofrem hoje e vão sofrer amanhã, certamente.
Um abraço, querida São
Um terno afago de comunhão de dor e solidariedade para com todo o povo madeirense.
ResponderEliminarpena
O decretar a calamidade pública isentava os seguros. Daí que ele tenha feito bem não a devretar.
ResponderEliminarNo resto, concordo contigo.
Querida amiga, boa semana.
Um beijo.
Recebemos por aqui, notícias da catástrofe! Estes políticos tendem a esconder o que é evidente para a maioria, como uma mentira contada para eles mesmos. Eles acreditam! Mas não dá pra conter o poder midiático! Aqui as imagens foram assutadoras, até porque haviam brasileiros entre as pessoas a serem resgatadas. A minha torcida é que tudo se ajeite e que as pessoas não queiram tapar o sol com a peneira, construindo irregularmente! Beijus,
ResponderEliminarEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarSempre achei que faltavam uns parafusos a este senhor.
ResponderEliminarO povo da Madeira merece todo o nosso respeito e admiração pela coragem e determinação em se reconstruir mais uma vez e sempre.
ResponderEliminarA resiliência do povo madeirense deveria ser um paradigma para todos os portugueses.
Sãozinha, aconteceu alguma coisa? Está td bem?
ResponderEliminarbji gde
Minha querida amiga; infelizmente, a natureza tem dado sinais de insatisfação com os desmandos do homem, contra ela. Triste demais!
ResponderEliminarBeijos
Solidarizo-me contigo. Comoveu-me.
ResponderEliminarGosto da Madeira e das suas gentes.
Concordo com o que dizes, aprovo a tua critica.
Sim, é uma pena que se tenham que por os ferrolhos nas portas quando já entraram os ladrões.
A Madeira é um Paraíso, um Jardim perene, mas tem que ser cuidado.
Um grande abraço
são
ResponderEliminarforam imagens aterradoras. E foi imprudência deixar construir em tudo quanto era sítio, dando o resultado que deu.
Aos pobres calha sempre o pior sítio, e o pior sítio era as margens das ribeiras.Não com o tipo de uma desgraça destas, mas sei o que isso é. Já me calhou...
Em 1975 a minha amiga visitou a Madeira, passagem de ano? A bordo do Funchal? Foi nessa altura que lá fui pela primeira vez.
jinhos
-Centros comerciais com estacionamento abaixo do nível das águas não são um exclusivo do Funchal, em Lisboa existem vários, na Baixa e não só. Até o metropolitano por lá circula. Nem falando na Holanda, onde parte do país está abaixo do nível do mar. A engenharia é capaz de realizar obras superando os maiores desafios e adversidades, mas claro, existem regras. Dito isto, não percebo nada do assunto, que deixo para os especialistas. Quanto a decretar ou não o estado de calamidade, pelo que percebi tem a ver com o acesso a subsídios, e se há matéria em que reconheço competência ao dr. Jardim como poucos, é pedir dinheiro, em Lisboa ou Bruxelas o homem é mestre na arte de estender a mão, por isso se não decretou o estado de calamidade, é porque irá receber mais, por aí podem os madeirenses ficar tranquilos...
ResponderEliminarA minha solidariedade ào povo da Madeira...
ResponderEliminarQuanto ao Alberto João Jardim só tenho uma palavra: palhaçada.
Um beijo, São.
Querida São,
ResponderEliminarEstamos vivendo tempos difíceis...Haiti, Ilha da Madeira, Chile...tantos dramas, tantas dores...tantas omissões, ausências de consciências solidárias, ecológicas, políticas, etc...
Enfim, é preciso unir vozes e atitudes, unir esforços e ações...é preciso não desistir...
Beijos,
Genny
São,
ResponderEliminarAgora é contigo...
que se passa?
Estranhamos que não respondas aos comentários que entram aqui no teu blog nem comentes por outros sítios por onde andamos.
Estás doente?
SE é esse o caso desejamos, sinceramente, rápidas melhoras amiga.
Beijossssss
QUERIDAS AMIGAS E QUERIDOS AMIGOS, AGRADEÇO A VOSSA PRESENÇA, SEMPRE IMPORTANTE E AGRADÁVEL.
ResponderEliminarA CONSTIPAÇÃO TEVE REGRESSO ACOMPANHADO POR TOSSE VIOLENTA, QUE ME OBRIGA A UMA COISA QUE DETESTO: ESTAR DE CAMA!!
UM ÓPTIMO FINAL DE SEMANA PARA VÓS, SEM CHUVA NEM VENTO!
As melhoras rápidas!!!!!
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