Vi ontem, no canal principal da Radiotelevisão Portuguesa, "BOPE - O Lado Escuro do Rio", documentário sobre o combate à criminalidade desenvolvida pelas autoridades ao banditismo na cidade do Rio de Janeiro.
O Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) é um corpo de élite da Polícia Militar brasileira criada especificamente para tentar erradicar o tráfego de droga e outras actividades clandestinas nas favelas.
O seu treino é realmente de uma dureza extraordinária. Para mim , muito superior ao dos atletas de alta competição. Além disso, só homens de forte estrutura psicológica e grande capacidade mental , são capazes de desempenhar tarefas desmedidamente perigosas como são as rusgas a favelas labirínticas e totalmente controladas por criminosos. Tanto é assim que de seiscentos inscritos, restaram quinze!
A sua actuação já foi tema do livro "Tropa de Élite", com adaptação ao cinema. Tal como acontecera com "A Cidade de Deus", a sua exibição causou um grande alvoroço.
Neste trabalho pudemos assistir à incursão dos agentes nas favelas Canta Galo e Santa Teresa, onde apareciam gravadas nas paredes as letras C. V., iniciais do mais antigo grupo a traficar na cidade, isto é, o Comando Vermelho.
O meu primeiro contacto mais cerca do assunto , tive-o quando estive em Fortaleza no início de Abril de 2004: além de poder ver a realidade existente na própria cidade, vi através da televisão o confronto ocorrido na Rocinha ( Rio de Janeiro) entre as forças policiais e os criminosos.
Ouvi também as posições de várias pessoas conhecidas no país sobre o assunto e as diversas propostas apresentadas para a solução deste tremendo problema e que iam desde as mais securitárias às mais preocupadas com os aspectos sociais da população favelada.
Penso que o Brasil vive um drama imenso com esta realidade tão dura e inexplicável, dada a riqueza do país. E agrava-se pela espiral de violência provocada por uma situação aparentemente sem saída.
Toda a gente sabe que nas favelas vive gente séria, encurralada entre a violência dos criminosos e a da polícia ( o BOPE entra nas favelas para matar). Aliás, uma imagem que nunca esquecerei foi a de ver pessoas correndo , com crianças ao colo, pelo morro abaixo, enquanto a noite era aclarada pelo fogo cruzado das autoridades e dos criminosos.
Para mim , é extremamente angustiante a noção de que as crianças das favelas não têm nenhuma perspectiva de futuro dadas as condições miseráveis a que estão sujeitas.
E, no entanto, não posso deixar de concordar com o direito á defesa que toda a gente tem e de sentir profundo respeito por quem arrisca a vida a cada segundo para conter a criminalidade.
Na linha de pensamento de algumas das pessoas entrevistadas aquando dos acontecimentos da Rocinha, parece-me que a solução estará na melhor distribuição de riqueza , na educação da população mais jovem e no castigo exemplar dos crimes de colarinho branco.
Que pensam sobre isto?
Parece que o primeiro pensamento vai ser o meu.
ResponderEliminarÉ assim: se não existir vontade política para acabar com a corrupção, dar condições dignas de vida às pessoas, castigar os poderosos , será impossível findar com o circulo fechado dos correios que nem chegam aos vinte anos, com as armas nas mãos de adolescentes, com o sofrimento dos inocentes abatidos por seja qual for a razão.
E há um risco maior: a frieza de quem mata , em ambos os lados.
LUIZ
Pois, LUIZ, assustador é mesmo a indiferença com que se mata de lado a lado...
ResponderEliminarComo parar?!
Fica bem.
ambém penso como tu, a solução estará na melhor distribuição de riqueza , na educação da população mais jovem e no castigo exemplar dos crimes de colarinho branco.
ResponderEliminarAtirar com os BOPE para cima das favelas perpectua a violência não a evita.
Pois então, folgo em estarmos em sintonia de que a violência nada resolve.
ResponderEliminarEstimada Amiga:
ResponderEliminarUm post que se preocupa com a Humanidade e com as pessoas. Todas as pessoas!
Se existe insatisfação dos que governam e fazem as leis, se existe fome, se existe miséria, se existe pobreza, que faria, doce amiga? Se existem crianças abandonadas à sua sorte e famintas?
Os "Esquadrões da Morte" vi num documntário, metralham tudo o que é criança, sem pudor, sensibilidade ou pertinência.
Simplesmente, pegam nas metralhadoras e dizimam as crianças que vêm na frente nas favelas do Rio de Janeiro. É autêntico. Verdadeiro e mexe com a sensibilidade humana.
Os políticos fizeram ou fazem alguma coisa?
Não. Ignoram isto. Não convém tocar no assunto.
Quando um governo pensa assim, que fazer, amiga?
A violência gera violência.
Há e haverá sempre ricos e pobres no nosso Planeta e, isso, revolta-me, sabe?
Pertinente Post. Sensacional.
Beijinhos e obigado pela visita ao meu blog.
Sempre ao disõr
pena
Como sempre, pões o dedo na ferida. E muito bem.
ResponderEliminarConcordo com o teu ponto de vista e com os que são expressos nos comentários.
Sobretudo, insurge-me saber que algumas pessoas estão condenadas, desde o início das suas vidas, a que estas não tomem um rumo mais humano.
Beijos.
Meu querido amogo e colrga, não poderia estar mais de acordo.
ResponderEliminarAinda me lembro do massacre da Candelária!
A corrupção é para mim uma das piores perversões que o Governo de qualquer país pode cometer assim como é cínica a pseudo-preocupação dos ditos países mais civilizados ou desenvolvidos acerca do assunto, quando sabemos que muitas vezes a fomentam descaradamente em prol dos seus interesses.
Ricos e pobres , sim, haverá. Mas porqu~e este fosso abissal entre ambos na actualdade?! Só para meia dúzia de criaturas esbanjarem dinheiro e nada mais.
Uma feliz semana.
FILOXERA
ResponderEliminarPartilho contigo essa dolorida indignação de se cortar cerce o futuro de seres humanos que só tiveram a desgraça de nascer no lado proscrito de uma cidade!!
Bem hajas!
En toda esta historia, aparte de los diversos matices expuestos, resulta terrible para gente inocente estar a merced de los disparos entre delincuentes y la autoridad.
ResponderEliminarSaludos.
Sempre é aquilo que a mim me preocupa em todos os conflitos, é isso mesmo: as pessoas inocentes sob fogo cruzado!!
ResponderEliminarBienvenido!
*
ResponderEliminarolha
eu sou a paz da paz,
mas,
talvez não fosse excessivo,
um BOPE em cada esquadra ...
,
conchinhas
,
*
Concordo, desde que outras medidas de restauração das condições de vida sejam realizadas.
ResponderEliminarBeijinhos.
Salvé São!
ResponderEliminarUm texto e tanto! Parabéns.
No meu entender...todo o mundo está carente de 3 coisas: amor, paz nos corações e compreensão. Há imensa gente carenciada no mundo e óbvio no Brasil, que não rouba, não agride, não reclama nada para si! Não sou apologista de castigos severos, de crueldade e demais forças negativas impostas. Se há tanta terra para ser tratada...então que a tratem! Se há tanta gente que necessita de ajuda para se movimentar, pela idade avançada que já possuem, e tantos há também que nada fazem...então que ajudem!
Se há tantas crianças sem pais, e sem lar, então...que outros as recebam ou que as ajudem tomando conta...há mil e uma maneiras de colocar as civilizações a ajudarem-se mutuamente. assim quisessem os governos, conjuntamente com todos os que não gostam de actuar no terreno, mas podem auxiliar monetariamente, ou por outros meios - doar terras, casas, colocar pessoas para qualquer trabalho - todos esses esforços serviriam para dar andamento a muitos projectos..pelo menos socorrendo as situações mais urgentes.
É assim que se actua...e não ficando a olhar ou esperar que outros o façam. Sabe-se que o dinheiro é vício, é droga, é tudo o mais de polémico e mau neste caso e noutros onde é actuante. Seria pois necessário que perdesse essa força! Isso só seria possível com unidade e boa vontade das civilizações - o que não irá ser fácil...por enquanto.....mas lá chegaremos!!!
Deixo um abraço sincero.
MAriz
ESPAVO!
Olá querida São, é uma triste realidade, vês o que já se passa no nosso ´País ?
ResponderEliminarE não tem comparação possível!
Tudo isto me amargura, é uma triste realidade...Beijinhos de carinho,
Fernandinha
Bem vinda!
ResponderEliminarEu estou de acordo com toda a sua análise, minha cara!
Pena é nem todas as pessoas partilharem o seu modo de encarar a vida, Particularmente, que tem poder de decisão ....
Namasté!
FERNANDA E POEMAS
ResponderEliminarPortugal está a perder a sua paz.
E embora compreenda a vida complicada de algumas pessoas, não aceito que exreçam violência sobre quem quer que seja.
Uma feliz semana, Fernandinha!
Qué pena que estos grandes países tengan estos problemas.
ResponderEliminarQuerida Sáo.
ResponderEliminarPrimeiro escusar minha ausência nesta tua casa mas o verão e outros misteres me afastaram um pouco da Internet.
O de Brasil e suas favelas me parece algo dramático e difícil de erradicar enquanto o governo não atire do cobertor sobre quem sor os que realmente se beneficiam desta situação.
Os benefícios da droga, extorsões, seqüestros. . . penso que não ficam nas favelas.
Terá em isto algo que ver a Banca e os grandes capitalistas de Brasil. . .?
Beijinhos
Infelizmente o velho ditado, o rico será cada vez mais rico e o pobre cada vez mais pobre e quem poderia fazer qualquer coisa para amenizar a situação deixam-se corromper porque também eles querem fazer parte dos mais ricos.
ResponderEliminarQuem não tem poder simplesmente é obrigado a seguir estes tristes trilhos da vida. Eu direi que são as leis miseráveis da vida de miséria que os menos afortunados da vida são obrigados a suportar.
Nós, sociedade dita respeitavel, simplesmente cruzamos os braços para ver de longe todos estes ataques à humanidade, como se estivessemos pregados ao chão sem nos podermos mover, usamos a desculpa, sózinhos nada podemos fazer. Não temos dinheiro nem poder e o mais certo é que não temos força de vontade para lutar.
Se nos unissemos, não poderiamos nós fazer muita coisa? Acho que por vezes bastaria o querer e com força de vontade lutar e acreditar. Será que não seria possivel?
bjs a todos
É um problema ainda mais complexo que o nosso ou pelo menos de maior magnitude.
ResponderEliminarReceio que o problema já não seja apenas de distribuição de riqueza. É um mal enraizado. A actuação do BOPE pode ser discutível, mas a realidade brasileira é diferente da nossa.
Um grande abraço :-)
A solução passa, de facto por uma melhor distribuição da riqueza, pela luta contra a corrupção, pela educação e pela solidariedade: esta palavra que as pessoas tendem a esquecer, mas que pode ser a chave para salvar o mundo.
ResponderEliminarTambém vi o programa, que me chocou sobre muitos aspectos, principalmente pelo desprezo pela vida humana.
Um beijo São.
-Convém não esquecer que a melhor distribuição da riqueza (políticas sociais tal e qual as conhecemos), não propocionam o conforto suficiente a quem pretende automóveis topo de gama, e outros gadjets. Logo existe (e sempre existirá, infelizmente), quem esteja disposto a viver fora da lei, a sociedade tem o direito à legítima defesa. Os habitantes trabalhadores e honestos das favelas, serão porventura as primeiras vítimas dos narco-traficantes (extorsão, jogo do bicho). O BOPE é a resposta que uma sociedade deve ter a quem escolheu afrontá-la em guerra civil. Estamos a falar de bandidos armados com AK-47, convém relembrar.
ResponderEliminarUm post muito bom, pelo que tem de actual e pertinente.
ResponderEliminarEu também penso que seria importante uma melhor distribuição de riqueza. Mas como consegui-lo com a corrupção que grassa por lá. E depois quem será capaz de iniciar semelhante reforma, sabendo-se que por traz da maioria de bandos, estão os grandes senhores, confortavelmente instalados nos lugares chave, e de onde controlo todo e qualquer movimento que os ponha em perigo?
Um abraço e uma boa semana
Uma correção, O BOPE não é um corpo de elite da Polícia Militar brasileira, mas, da Polícia Carioca, é exclusivo do estado do Rio de Janeiro. O sistema aqui é federativo, cada estado tem a sua polícia.
ResponderEliminarApesar de São Paulo e Rio de Janeiro constituírem-se os dois mais ricos estados brasileiros, esta violência veiculada com freqüência na mídia internacional, é quase exclusiva destes dois estados. É certo que há violência nos demais estados da federação, mas muito abaixo dos índices que são divulgados no exterior. Sensacionalismo vende.
Quanto ao BOPE, já ministrou cursos à divisão especial da polícia portuguesa, o GOE. E, pelo visto, os alunos saíram-se bem, pois em recente assalto ocorrido em Portugal, os dois assaltantes - por sinal, brasileiros, foram executados sem mais delongas pelo GOE.
Quando ao crime de colarinho branco aqui no Brasil, terá um fim nas calendas gregas.
Nem os comandos israelenses - considerado entre os melhores do mundo, tem um treinamento tão eficiente quanto o do BOPE. No entanto, como brasileiro, esta é uma excelência que eu dispensaria. Preferiria ter uma polícia como a da Suíça, na qual os seus integrantes "morrem" de tédio.
Está bem informada, cara amiga.
Um beijo!
São, eu nem vou comentar o seu post, pois é deprimente. Esse filme TRopa de Elite é um lixo, passa a idéia de que o Brasil é só favela, bem como Cidade de Deus e Cidade dos Homens. Isso é no Rio, na maior parte do país não há isso.
ResponderEliminarQuerida, peço que dê mais um pulinho no me Blog, pois fiz novo post. Não precisa ver tudo. Basta apertar a tecla "page Down" do computador e para onde quiser. Se quiser ver mais coisas, volt no dia seguinte, o post não vai sumir.
Um beijo,
Renata
wwwrenatacordeiro.blogspot.com
São!
ResponderEliminarTão difícil falar sobre o assunto, pois creio que a solução é multifacetada. O problema da violência está, infelizmente, em todo o Brasil! Mas é claro que, de uma forma singular e assustadora no Rio de Janeiro e em São Paulo! Ouso dizer que o problema do Rio é mais forte. Muito provavelmente porque ele acontece as claras, o morro e os "do asfalto" moram lado a lado. Existe uma tentativa, do Governo Lula, que não foi bem avaliada nem teve o apoio necessário, mas que, no meu entender, mudaria muito a situação, não terminaria, porque bandidos sempre vão existir. A urbanização das favelas. Tornar decentes e habitáveis as casas, criar ruas e não vielas, água, esgoto, luz, centros comunitários, escolas, polícia, tudo isso mudaria o perfil. O bandido não teria como usar o morro como gueto, não teria simpatia da população, porque controla pequenos roubos e faz uma "justiça" paralela. Tirar das mãos dos traficantes os cidadãos da favela que deles são reféns. Existe a vontade política, sim, mas perde-se no meio de brigas idiotas entre políticos, que sonegam seu apoio, porque não foi de seu partido a iniciativa, ou seja a velha fogueira das vaidades a queimar ações que poderiam vir a ser algum tipo de solução.
Nesta questão, não creio que caiba a luta ideológica, devemos unirmos forças para mudar o panorama. É claro que muitas outras soluções são possíveis, mas devemos, mesmo é abandonar esta política do cabo de guerra e lutarmos juntos para transformar esta chaga aberta!
Mas, é claro que a solução que for apontada, nunca poderá ser isolada...
Beijos!
Bom, vamos lá:
ResponderEliminarA criminalidade por aqui é uma coisa assustadora, deveras. Mas o Rio de Janeiro é o campeão na minha opinião. O problema do Rio é geográfico, uma vez que as favelas (localizadas nos morros) ficam no meio da cidade. Para se cruzar a cidade vc tem que passar sempre pelo pé de alguma favela. Então nessa cidade a marginalidade não é uma coisa de periferia, como nas outras cidades do país.
Acho que o BOPE é sim uma boa alternativa, mas ainda acho que falta preparo dos profissionais. Afinal, não deve ser fácil deixar sua família ao sair de casa todos os dias sabendo que as chances e não voltar são gigantes. A polícia (no geral) tem pouco preparo, falta material de trabalho adequado, salários ridiculamente baixos. Aí eu penso, um policial com sua 38 encontra um garoto de 13 anos e idade com uma arma clandestina que é exclusividade do exército ( e que ninguém sabe como foi parar nas mãos daquela criaturinha). O policial que ganha R$1.200,00 por mês vai parar para perguntar alguma coisa para o garoto antes de atirar? Não! Ele vai atirar para se proteger e não abandonar sua família.
Porém, alguns trabalhos de iniciativas privadas têm ajudado bastante a população "correta" da favela. Programas que contam com alfabetização, práticas de esportes, música, artes cênicas, dança, dentre outros.
Continuo sendo da opinião que a educação (a de verdade, não essa semi-alfabetização que muitas escolas públicas aqui ensinam)é a melhor e mais eficaz maneira de reestruturação sociocultural da população brasileira. Embora não seja a mais rápida.
Ótima semana pra tí, São.
Bjos, linda!!!
Muy intersante, como siempre, tu valoración.
ResponderEliminarVivimos en un mundo injusto y donde la solidaridad es un mito.
La inseguridad una constante y la corrupción una práctica...pero debemos confiar en mejorar.
Beijos, mi amiga!
Vi também o programa.
ResponderEliminarPenso que a realidade do que efectivamente se passa, não é vista pelos que estão do lado de fora.
Dificilmente será erradicada a criminalidade enquanto houver droga para vender ...
Os assaltos aos turistas acabou !!!
A polícia fez um acordo com os traficantes.
Deixarem de assaltar os turistas.
Os grandes traficantes deram ordens expressas nesse sentido e são eles que fazem justiça, (MATAM), quem não cumpra esse acordo.
Há poucos dias, no início de Agosto, o meu filho esteve num congresso no Rio de Janeiro.
Um colega dele, grego, deixou momentaneamente, um portátil, num carro que tinham alugado, quase em frente do local onde foram beber sumos.
Quando chegaram ao carro, o computador tinha desaparecido.
Fizeram queixa na polícia e ao outro dia, o computador apareceu e também o corpo do autor do roubo.
Não sei até onde acaba a realidade e começa a ficção, mas se lerem os jornais on-line brasileiros, já não se vêem assaltos, aos turistas, como há pouquíssimos anos.
Talvez a liberalização da droga resolva alguns problemas, mas quem não tem hipóteses de sobreviver, nesta selva humana, arranjará sempre expedientes, para conseguir "boiar"
PEDRO OJEDA ESCUDERO
ResponderEliminarE dói mais ainda porque poderiam ser senão erradicados, pelo menos minorados , não é?
Abrazo.
DESIDERIO HERNANDEZ BENITO
ResponderEliminarBem vindo , meu caro amigo!!
Já tinha muitas saudades tuas, mas dado o motivo da ausência, compreendo perfeitamente : aqui te deixo votos de felicidades para ti e para os teus.
Quanto ao que se passa no Brasil, acho que os verdadeiros bandidos, os que realmente detêm o poder e ficam com os lucros , esses nunca são apanhados, quanto mais castigados...
Petons, amic!
No Brasil tudo é grande.
ResponderEliminarA pobreza e a riqueza.
A honestidade e a criminalidade.
Etc., etc.
Mas não deixa de ser um país onde a esmagadora maioria da gente é encantadora.
Beijinhos.
DORA COIMBRA
ResponderEliminarViva!
Será possível substituir por letras a resposta em francês no seu espaço? Merci!
Eu penso que é dificil sermos nós a resolver estas situações, mas concordo em que por vezes poderíamos fazer muito mais do que aquilo que fazemos.
Até à próxima.
FRANCIS
ResponderEliminarÉ uma situação mesclada de muitos factores , o que a torna complexa.
Penso ser necessária a securização, mas desde aue acompanhada por verdadeiras reformas sociais.
O que receio é a banalização da violência, at+e aqui no nosso país dos ditos brandos costumes!
Fica bem.
Ainda: para quando um novo post?
GRAÇA PIRES
ResponderEliminarMinha linda, a mim também o que me chocou mais foi assistir à frieza com que ambos p«os lados matam!!
Fica bem.
ANTÓNIO ALMEIDA
ResponderEliminarNão posso discordar de si.
E, no entanto, também não me esqueço dos ladrões que (nos )roubam descaradamente .
Acho , por exemplo, que Jardim Gonçalves não é propriamente um exemplo de integridade, quando ainda por cima faz farte da catolicissima Opus Dei!!
Qual a diferença? Para mim, os criminosos de colarinho branco ainda são mais culpados, pois prevaricam por opção e corrupção, não é? Claro que a pobreza não pode nem deve servir para jusificar actos de violência.
Tudo de bom.
ELVIRA CARVALHO
ResponderEliminarPois o mal está aí mesmo : é o poder estar em mãos corruptas!
Beijinhos.
OLIVER P
ResponderEliminarAgradeço a correcção, mas há tropas e polícias nacionais , não há?
Compreendo que isso seja algo que gostosamente dispensaria, pois eu penso igual. Só que começam a ser quase diárias as situações de violência também aqui.
Um dos assaltantes não morreu e está sendo tratado, no Hospital, pelo genro de uma das reféns, sabia?
Tento estar ao corrente , sim.
Beijinhos, meu caro!
Pois, é pena : como diz Oliver, sensacionalismo vende!
ResponderEliminarLá irei com todo o gosto.
Abralos, linda.
PAULO VILMAR
ResponderEliminarPOis claro: há situações que estão muito acima da guerra partidária!
Essa de dar dignidade e salubridade às favelas é uma delas, sem sombra de dúvida.
Porque como alguém já disse também aí atrás, os moradores são as primeiras vítimas da criminalidade.
Um grande abraço, meu caro amigo.
KARINA
ResponderEliminarA educação é um trabalho de Sísifo, mas tem que ser efectuado, pois é o único válido a longo prazo.
A mistura de favelados com condominios de grande luxo não pode dar bons resultados, não.
Cada vez mais considero uma perfeita estupidez a vebda livre de armas, por exemplo.
haja (alguma)esperança.
Tudo de bom para ti, minha linda!
RODOLFO N
ResponderEliminarOlá, querido Rodolfo!
Custa muito assistir a toda esta confusão, quamdo se sabe ser posivel um mundo mais calmo e solidário, não é?
Besos.
XISTOSA
ResponderEliminarImpressionante esse testemunho!!
Droga livre, não me choca por aí além. Choca-me muito mais a venda livre de arams, isso sim.
Mas muitas outras medidas têm que ser tomadas a nível de trabalho, por exemplo.
Um abraço, caro Zé!
NILSON BARCELLI
ResponderEliminarMuito bem aparecido sejas!
Concordo...ou não tivesse eu sido calorosamente recebida no Ceará!
Até breve.
Salve! São
ResponderEliminarDada a minha experiência de ter estado no Rio de Janeiro, não em visita turistica comum, mas convivendo com o povo, senti que estava vendo a reportagem dum modo que não estaria se desconhecesse a realidade do Rio.
O que mais me chocou, na reportagem, foi a referência pela jornalista de que um jovem de 23 anos (com a imagem dum no ecrã de TV) é considerado velho, pela esperança de vida ser tão curta. Tal situação num país próspero é inaceitável.
Oiço por vezes a gente comum dizer: «cada povo tem o país que merece». Talvez até seja verdade. Uma triste verdade. E isso porque o povo se acomoda e conforma, mesmo com o que está mal.
A realidade duma favela é completamente diferente de tudo aquilo que nos seja possível imaginar; a nós os acomodados na ilusória segurança e previsibilidade europeias.
A vida numa favela é mais perigosa que na selva amazónica. Na selva as balas não voam perdidas por entre as cabeças dos inocentes.
Pode ser chocante, para nós europeizados, a indiferença perante a ténue linha entre a vida e a morte, com que vivem os favelados e os agentes do BOPE. Mas a verdade é que eles tomam isso como um fado próprio; como que congénito.
Entre nós, europeus, louvamos o Presidente Lula, por ser um político que veio do povo e foi eleito pelo povo. Enquanto eu permaneci no Rio de Janeiro, sempre ouvi o povo escarnecer do Lula pela sua origem plebeia, enquanto aspiravam ao regresso do corrupto Collor de Melo. Dá para acreditar? Eu não acreditaria se não tivesse constatado.
O povo brasileiro ainda vive num ambiente bairrista, de modelo familiar/tribal. E isso diz tudo sobre a cobertura que o próprio povo explorado pelos traficantes, dá aos seus algozes.
Por certo que o exemplo tem de vir de cima. Cabe aos políticos tomarem as medidas para eliminar as condições que propiciam tais monstruosidades urbanas. Mas também cabe ao povo se esforçar na sua própria remissão. O que eu pude verificar não ser o caso.
O povo brasileiro, tal como os outros povos latinos, tem a deformação de olhar para os governantes como os constituintes do estado-pai, no qual delegam a responsabilidade de tudo.
Eu amo os brasileiros. E não sou de momento um deles, apenas pelos acasos do destino. Tenho muitos bons amigos brasileiros. Por isso me permito falar assim.
As regras de vivência na favela estão tão entranhadas nos favelados que só mesmo com a brutalidade fria dum BOPE, para combater a criminalidade endémica.
Eu tenho o hábito de gracejar com os meus amigos brasileiros dizendo-lhes: vocês herdaram as virtudes e os defeitos dos portugueses, só que ampliaram tudo isso ao extremo.
EDUCAÇÃO! Educação é o que falta. E isso, numa sociedade de modelo familiar-tribal não diz respeito apenas ao Estado.
E com esta me fico.
Salutas!
Meu querido, estava esperando ansiosamente por teu comentário.
ResponderEliminarComo sempre, abordaste o tema com objectividade e honestidade. Obrigada por teres vindo!!
Um abraço grande, grande.
Penso muita coisa. Mas não vou estender um lençól:
ResponderEliminar1- Porque se chegou a esta situação? Verdadeira guerrilha urbana.
2-Na derivação da pergunta anterior pressupôe-se que a crise social é transversal ao país imenso que é o Brasil, mas mais sentida nas grandes cidades. Guetos que são verdadeiras cidades com leis próprias, dentro de cidades organizadas e num país "democrático".
3- Quando isto chega a este ponto, um BOPE não chega. A gurrilha urbana é eterna.
4- Só deitando as favelas abaixo, resstruturando as famílias. Isto custa muito mais dinheiro que o Brasil possa ter disponível e uma forte contestação de quem domina as favelas.
Um buraco a que não quero que Portugal chegue. Mas na verdade já existem alguns focos semelhantes.
Gostei de ver a reportagem do BOPE!
Saudações e um sorriso
Pois também estou ficando preocupada com a situação que parece ter vindo para ficar aqui , em Portugal.
ResponderEliminarPor essa razão, talvez seja razoável tomar medidas desde já , abarcando uma série de factores.
Fique bem.
Há a chamada Guarda Nacional, uma polícia especial, criada há pouco tempo pelo ilustre e iletrado presidente Lula. Praticamente todos os seus membros têm curso superior. À esta altura, pela ineficiência, despreparo e inatividade, gordos e felizes, certamente promovem odes a Baco e riem de nós, contribuintes, responsáveis pelo pagamento dos seus não menos gordos salários. É mais ou menos uma caricatura da SWAT norte-americana.
ResponderEliminarHá também a Polícia Federal, de capacidade investigativa ímpar e muito eficiente na captura de criminosos de colarinho branco, mas, infelizmente, todos soltos pela nossa justiça feita somente para pobres.
Fora estes quadros de polícias, temos as forças armadas: Exército, Marinha e Aeronáutica.
Também temos uma espécie de CIA, a ABIN.
Pronto, agora tornou-se especialista em Segurança e Defesa brasileiras. ;)
Continue com estes temas tão atuais e, vezes desconhecidos para muitos.
Um beijo!
Com um mestre assim só tinha que me tornar especialista...
ResponderEliminarObrigada de coração, meu estimado Oliver.
Sem querer ser má língua apenas constato que sitio onde portugueses tiverem a pata, estão de pantanas.
ResponderEliminarBrasil, Guiné, Angola, Moçambique, Timor, Macau (aqui os portugas vieram para cá) e o próprio Portugal.
Ontem dia 3 na TV, ouvi uma senhora madeirense pessoa que esteve muitos anos na Africa do Sul, dizer que aquele País está a ferro e fogo.
O inicio foi precisamente igual ao que está a acontecer em Portugal.
Estamos nesta altura incontroláveis.Um Ministro disse que ia mandar fazer um inquérito para saber porque os portugueses se sentem inseguros.
Mas todos sabemos porquê, menos quem manda, quem dirige.....
Brasil, País com potencialidades, está a afundar-se todos os dias.
Bj.
Meu caro Zé, de facto, a herança colonial portuguesa é por demais pesada!
ResponderEliminarNo entanto, D. Pedro proclamou a independência do Brasil há quase dois séculos, mais precisamente em 7 de Setembro de 1822 no Ipiranga (Brasil): ainda não tiveram tempo de recuperar e organizar convenientemente o país, tanto mais que o receberam de mão beijada e sem lutas armadas?!
Quanto ao caos em que parece estarmos mergulhando, aí não posso estar mais de acordo consigo, pois tem toda a razão!
Até sempre.
São - em nenhum momento o brasil recebeu a independência de mãos beijadas, Portugal levou muitas das riquezas do Brasil.
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