Viva!
Estou sem tempo, Deus graças! Depois, vos explicarei.
Deixo-vos em companhia de um poema meu:
Os lagartos voam com serenidade
Sob as pedras do teu caixão
Erguendo os olhos para a luz das sombras
Que escapam em desespero
Das cores assimétricas do teu corpo,
Enquanto os violinos se revestem
Da magia necessária às grandes obras
Dos monstros sagrados
E os círculos se fecham
E fecham cada vez mais
Sobre a nudez dos inocentes refugiados
No ventre dos espelhos.
Ofereço-vos também uma nota musical do excelente músico catalão Jordi Savall:
http://www.youtube.com/watch?v=7zP5kNyDn88
Até já!
quarta-feira, dezembro 05, 2007
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Interessante!
ResponderEliminarBeijocas
Bem vinda!
ResponderEliminarFico esperando o regresso!
HEY, garota! Que poema velho!
ResponderEliminarTe abraço.
Luiz
Amiga Linda:
ResponderEliminarJoga com conceitos por vezes difíceis de abrdar: A Vida e a Morte.
Um, o primeiro, esplendoroso, belo, maravilhoso.
O outro, a morte, o nada, o vazio, o eterno descanso.
Duas realidades existentes que fazem parte da existência.
Retracta-os de uma foma magnífica. Não podem conviver, porque um, é o essencial do bater do coração; o outro, o deixar o encanto, a partida eterna.
Doce Amiga, descreve-os num deslumbrante poema suave, digno, muito terno. Próprio de uma talentosa, admirável e sensata pessoa. Encara-os frente a frente.
Os opostos!
Brilhante, é como interpreto o que versejou, como o executou, deu vida e eu interpetro assim: Puro!
Que o poderoso sentir, que é o seu, abarque uma existência plena e feliz. Muito Feliz!
Beijinhos amigos de encanto e ternura
O sempre presente mesmo quando não está.
pena
LUIZ: para a próxima escreves no teu computador, sim?
ResponderEliminarO que te faz tão ocupada a esta altura do ano?
ResponderEliminarGostei demais desse lagarto!
Então conseguiste rir dos meus dicionários, hein?
Ainda faltam alguns.
Beijão.
PENA:
ResponderEliminarDesta vez não concordo consigo, estimado amigo e colega!
Para mim, a morte é tão-só uma transição, nada mais!
Agradeço ter gostado!
Abraços grandes!
Quando te sobrar um tempinho, conta-me como conseguiste colocar o selo do prêmio no template? Eu não consegui extrair os códigos para colocar no modelo.
ResponderEliminarCLARICE:
ResponderEliminarFoi um riso gostoso, sim!
A ocupação é que comecei ontem a orientar um Círculo de Estudos para vinte profissionais da área da Educação!
E como sou perfeccionista...
O lagarto fica muito satisfeito com teu apreço, linda!
Abraços.
CLARICE:
ResponderEliminarVim agora de tua casa, esperando ter sido de ajuda!
Beijo.
E que poema...
ResponderEliminarSão, minha querida, com tantas ofertas estás perdoada. O poema é profundo e a música é linda.
ResponderEliminarAguardo noticias tuas e, se tiveres um minutinho, hoje no Notas Soltas temos debate sobre a legalização da prostituição. Não queres dar a tua opinião sobre este tema?http://notassoltasideiastontas.blogspot.com
Tanto o poema como a m´´usica são lindas,parabéns pelo bom gosto.
ResponderEliminarBjs Zita
REPÓRTER:
ResponderEliminarMuito gosto em vê-lo!
Abraço.
SILÊNCIO CULPADO:
ResponderEliminarJá lá fui, mas da primeira vez não foi possível entrar.
A prostituição, seja masculina ou feminina, é assunto doloroso e tenho dúvidas quanto à legalização. Até porque não será ninguém das famílias com poder económico a exercer a profissão!
Agradecida por gostares.
Abraços, minha querida!
ENTRE LINHAS:
ResponderEliminarOlá, linda!
Agradeço o elogio!
Te fico aguardando!
excelente imagens. "nudez dos inicentes" é notável.~
ResponderEliminargostei do poema.
"inocentes", sorry.
ResponderEliminarGraças ao Bom Deus que decidiu dar-nos mais um poema seu. E que belo poema São.
ResponderEliminarObrigada pela partilha.
Um abraço
Oi Sao.
ResponderEliminarMuito bonito lo poema, parabéns.
E fica trnaquila, o teu comentario já está no meu blog, isse aviso que vc pode receber que nao chegou , e um erro de blogger.
Ta bom?
Um beijo e muito obrigado pela visita.
HERÉTICO:
ResponderEliminarAgradeço o apreço!
Esperando fico!
ELVIRA:
ResponderEliminarDe facto, é muito generosa, linda!
Abraço, grande!
EL NAVEGANTE:
ResponderEliminarGracias!
Hasta siempre!
HERÉTICO:
ResponderEliminarNão se preocupe, que "os inocentes" não se zangaram...
Olá, São.
ResponderEliminarSaudades também.
Obrigado pela presença constante no teatrodelobos.
Será o ventre dos espelhos a verdadeira pedra de toque?
Abraços.
Abração!
ResponderEliminarPassei para te deixar um beijão grande
ResponderEliminarA luz. As sombras. A nudez. Assim o poema surge para encontrar o sentido das palavras. Um beijo São.
ResponderEliminarLUCAS PARENTE:
ResponderEliminarQue bom você em minha casa!
Talvez seja, sim...
Abraço.
AMIGONA:
ResponderEliminarQue bom ver-te!
Abraços...
LAURENTINA:
ResponderEliminarGosto de te ver!
Beijos.
GRAÇA PIRES:
ResponderEliminarQue bom vires até cá!
Abraços.
Doce Amiga:
ResponderEliminarTem toda a razão.
O filósofo francês de origem Argelina, Albeert Camus, bem dentro do da corrente existencialista definiu assim, morte e vida.
A vida é um absurdo.
Ele entende por absurdo: O estado metafísico do Ser inconsciente.
A morte: Como o prolongamento desse absurdo.
Foi uma ideia muito discutida na altura, já vai longe.
Jean Paul Sartre defendia a mesma ideia.
Desculpe, a minha ignorância, talvez por ser agnóstico e defensor de que, apesar de tudo, tudo termina com a morte do Ser.
Creio em Deus, mas suscita-me dúvidas.
Desculpe, se a desapontei ou mesmo errei e disse a alguma aberração ou asneira muito grande.
Com fascínio e encanto pelo que me faz reflectir.
Sempre a considerá-la
Beijinhos amigos
pena
Não ligue. Às vezes divago muito, acordado.
PENA:
ResponderEliminarMeu caríssimo amigo, NUNCA me desapontará!
Terei sempre um grato prazer em falar consigo!
Grande abraço!
belo o poema ...
ResponderEliminarum pouco arrepiante ...
bjs
ISABEL_F:
ResponderEliminarOlá, linda!
Bem vinda és e serás!
Abraço grande!
Chego aqui numa fase em que também ando sem tempo, nossa senhora, será que a crise é geral?
ResponderEliminarPeço desculpa pela demora em vir agradecer a visita ao Girassol, mas agora cheguei, e vim em paz! =)
Um beijo.
GIRASSOL:
ResponderEliminarE veio a tempo.
Gosto - e gostarei sempre-de a ver aqui!
A falta de tempo deve ser da época!
Abraço.
Muito bem, sim senhor.
ResponderEliminarBonito e profundo, São.
ResponderEliminarBeijos.
.
ResponderEliminarLindo!
Os lagartos, apaixonantes, sedutores...
Abraço!
.
Passei só pra te desejar um bom final de semana!
ResponderEliminarBjos
eu também ando sem tempo.
ResponderEliminarMas hoje premiei-te no meu blog!
Um beijo!
TIAGO CARDOSO:
ResponderEliminarFolgo em que tenha achado bem!
A casa é sua.
BERTA HELENA:
ResponderEliminarAgradeço ter vindo a este espaço, que é também de que me dá o gosto de sua presença.
DIANNUS NEMI:
ResponderEliminarQue bom vê-lo!
Abraço.
KARINA:
ResponderEliminarAgradeço e retribuo, linda!
Beijo!!
KAPIKUA:
ResponderEliminarMUITO OBRIGADA!!!
Fico muito reconhecida por te teres lembrado de mim!
Um enorme abraço!!
São, não sei se já sabe mas a blogagem colectiva sobre a Flávia está confirmada para dia 17/12.
ResponderEliminarUm abraço e um bom fim de semana
Obrigada pela confirmação, linda!
ResponderEliminarEstarei presente!
A existencia é unha transición deica a morte para retroalimentar novas vidas a traves da materia en continua evolución.
ResponderEliminarUm abraço
Oie São, o tempo escorrega de nossas mãos que nem o vimos direiro. Tenho também procurado por ele sem encontrar.
ResponderEliminarAmei seu poema, viu?
Bom fim de semana! Beijos.
ola minha linda e doce amiga
ResponderEliminarSe tiveres uma planta,tens de cuidar dela...
porque o tempo passa ,e essa planta vê se sem agua e abandonada.
perde a razao para viver...
Assim é os amigos...
Temos que lembrar los que não foram esquecidos.
Ainda que o silencio se mantenha.
e a distancia seja grande...
Aqui estou eu para regar a minha amizade.
Desejo te um lindo fim de semana.
Deixo te um
Big Kiss
xoxoxxx
M@ri@
APÁTRIDA:
ResponderEliminarEstamos de acordo, aliás como sempre!
Abraço!
OLHOS DE MEL:
ResponderEliminarQue bom teu olhar aqui!
Beijos.
M@ri@:
ResponderEliminarSim, a amizade tem que se cultivar e agradeço -te por isso!
Abraços!
Devemos sempre desconfiar do voo dos lagartos, eles se disfarçam de cores assimétricas, se revestem de serenidade e esmagam-nos como monstros sagrados, mas no fim, não são os círculos que se fecham, no fim só mesmo as pedras sobre o nosso caixão.
ResponderEliminarObrigado pela tua visita, volta sempre e deixa por lá algo teu. Alimento-me disso.
Amiga, interesante y encantador tu blog.
ResponderEliminarTe dejo mi cariño
PD: Si no te opones te sumo a mis links
*
ResponderEliminarcomo assim feliz por estar sem tempo?
eu quero tempo, muito tempo.
esse danado me faz uma falta.
*
ANTÓNIO:
ResponderEliminarGostei muito da maneira como reescreveste o poema! Muito criativo!
Voltarei e peço que também voltes!
RODOLFO N::
ResponderEliminarAgradeço gostares e muito honrada por me linkares!Aliás, eu já fiz o teu link!!...
Abrazo.
SEAN HAGEN:
ResponderEliminarBem vindo.
O que nós temos mais é tempo, meu caro!
Temos que o saber gerir e o apreço pelo tempo e o modo de o viver liga-se também com a fase da vida em que nos encontramos.
Gostarei de o ver por aqui!
sob as pedras do meu caixão...
ResponderEliminartenho saudades da terra, de quando estava vivo, só pelo chá...
ANÓNIMO:
ResponderEliminarObrigada por arrastar o esqueleto até aqui!
E o chá soube bem!
Bom feriado.
Querida São, ancestral folia, casi canaria, para acompañar este prefundo poema tuyo, tan intimo y seguramente tan vivido.
ResponderEliminarUn fuerte abrazo
DESI:
ResponderEliminarSaúdo , contente, o teu regresso!
Um abraço bem grande, amic!