MAHMOUD DARWICH : MURAL (EXCERTO )
Um dia, serei o que quero ser.
Um dia, serei um poeta. A água obedecerá à minha visão.
A minha linguagem será uma metáfora das metáforas.
Não falo. Não aludo a um lugar.
O lugar é o meu pecado e o meu álibi.
Venho dali.
O meu aqui pula-me dos passos para a imaginação.
Sou o que fui, e o que serei - criado e destruído na vastidão do interminável vazio.
Um saudoso e estreito abraço de parabéns, onde quer que se encontre!
Um poema magnífico, obrigado pela partilha.
ResponderEliminarDepois da partida, os pais deixam-nos com grandes saudades.
Boa semana e um Feliz Ano Novo, minha amiga São.
Um abraço.
Tenho pena de não ler Darwich na sua Língua materna.
EliminarSim, deixam saudades, particularmente quando o sabem ser, como foi caso de meu Pai.
Caro Jaime, agradeço e retribuo os votos e te abraço.