Foi aqui, na Praça Zamkowy ( Varsóvia), que vivi - em lágrimas - um dos mais comoventes e marcantes momentos da minha vida.
Quando o relógio do castelo real marcou as 17H de 1 de Agosto de 2012, a multidão que enchia por completo o espaço, silenciou repentinamente e de pé , ao som dos sinos e das sirenes dos carros de bombeiros e da polícia, prestou homenagem à Revolta iniciada às 17 H de 1 de Agosto de 1944 na tentativa de libertar a cidade dos invasores alemães.
O Exército Vermelho às portas da cidade não auxiliou minimamente os resistentes , pois a Estaline convinha ser a Rússia a expulsar os nazis .
O resultado foi a destruição de 85% de Varsóvia e milhares de mortos, feridos e prisioneiros polacos pelos ocupantes .
Consequentemente a Polónia , após o fim da Segunda Grande Guerra, ficou sob o jugo da URSS, até à queda do comunismo provocada pela luta do sindicato "Solidariedade" ,fortemente apoiada pelo Papa polaco João Paulo II.
Se ao menos servisse de lição à humanidade, mas nada...
ResponderEliminarSó agora tive oportunidade de vir ao pc e ia ao blogue do Carlos dizer que me parecia Varsóvia...mas vi o seu post na coluna de post's da Teté...
ResponderEliminarUm momento triste :(
Beijinho :)
Son cosas que jamás pueden olvidarse, pero que no se deben repetir.
ResponderEliminarUn abrazo.
é incrível a forma como uma espécie que se diz inteligente trata o seu semelhante!
ResponderEliminarbeijo grande
A humanidade é burra mesmo, amiga!
ResponderEliminarAbraço, DONA
Sim, a Polónia tem sido um territórios massacrado, mas cujo povo tem uma capacidade de resistência e de luta inquebráveis.
ResponderEliminarAlém disso, tem memória, o que é importantissimo.
Um abraço, MARIA
Para que não se repitam é indispensável recordá-las.Por muito que isso (nos) doa.
ResponderEliminarFica bem, RAFAEL
Amigo, já reparaste certamente que essa mesma espécie dita superior a todas quanto existem no planeta é a única que se pode envolver nuna guerra de total auto-aniquilação...
ResponderEliminarAbraço de matar saudades, que eram muitassss, KAPIKUA
Bom dia querida São,
ResponderEliminarÉ daqueles momentos marcantes da História da Humanidade.
Compreendo o que sentiu nesse momento.
João Paulo II foi, direi, único.
Já comprei outro vestido. Segui o seu conselho. Obrigada pelos seus votos.
Excelente dia.
Beijos da Mila.
Bem vinda, minha querida!
ResponderEliminarOra ainda bem que seguiu a sugestão : isto de ser mais velha, por vezes dá jeito, rrss
E o que vivi naqueles breves instantes no meio da multidão - e poucos dias depois de ter visitado pela segunda vez Auschwitz-Birenau- é algo que não consigo transmotir por palavras.
Um abraço enorme, MILa, e que seja muito feliz!
Rosamarela ficou comovida.
ResponderEliminarE com toda a razão, quem viveu o momento ainda mais!!
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ResponderEliminarOlá, São
Excelente post, recordando um momento da História que não pode nem deve ser esquecido.
Pelo culto da memória vai-se fazendo por impedir que a Humanidade volte a viver horrores como os da 2ª guerra mundial.
Bj
Olinda
OI SÃO!
ResponderEliminarUMA HISTÓRIA QUE AINDA ENTRISTECE A HUMANIDADE, MAS, QUE FEZ PARTE E NÃO DEVE SER ESQUECIDA.
DEU PARA IMAGINAR TUA EMOÇÃO AO PARTICIPAR DESTE MOMENTO EM HOMENAGEM HISTÓRICA.
ABRÇS
zilanicelia.blogspot.com.br/
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Deve ter sido mesmo uma grande emoção!
ResponderEliminarBeijo
Laura
Querida OLINDA, o pior é que não de uma maneira tão vísivel nem tão sistemática, os horrores do nazismo continunam .E alguns são perpretados por Israel sobre os palestinianos: Chatila, Sabra, colonatos, prisões sem julgameneto...e um pesado silêncio sobre os milhões das vítimas de todas as idades e nacionalidades de Hitler, monopolizabdo o sofrimento atroz que o regime impôs.
ResponderEliminarSabe que em Auschwitz_Birkenau morreram, em proporção, mais polacos que judeus?
Um abraço grande
E se tudo se repetisse Putin faria o mesmo e se o deixarem ele passa a dominar tudo que antes o soviéticos subjugaram brutalmente.
ResponderEliminarQue todos os anos os polacos saibam preservar bem viva a memória da força dum povo que sabe procurar a sua liberdade e autonomia. Assim todos os povos soubessem procurar a sua libertação das garras dos seus opressores, sejam eles estrangeiros ou próprios compatriotas.
Um grande abraço, minha Irmã
CèLIA, não temos o direito de esquecer pois esse era o objectivo dos nazis ( e,afinal,de todos os criminosos de guerra ) e devemos , por muito que nos doa tomar conhecimento das atrocidades ( incluindo as que se praticam nos nossos dias) e denunciar quem as pratica.
ResponderEliminarUm abraço grande.
Nem dá para explicar sequer, LAURA!
ResponderEliminarUM beijo.
Não assisti a essa cerimónia quando lá estive, mas estremeci na enorme praça que está onde foi o gueto de Varsóvia e muito mais em Auschwitz.
ResponderEliminarAbraço
Como já lhe exprimi a minha opinião, resta-me dizer que foi uma bela forma de iniciar o desafio lá no On the rocks.
ResponderEliminarObrigado
Excelente escolha, uma praça e um acontecimento que não devemos esquecer, para tentar que não se repita.
ResponderEliminarBjs
Pois, aqueles estalinistas não eram grande peça, não! Mas há datas que devem ser sempre recordadas, até porque houve gente que perdeu a vida para lutar pela sua liberdade e pátria...
ResponderEliminarBeijocas, São!
João Paulo II era a placa rotativa do dinheiro americano.
ResponderEliminarEntre outras coisas, como protector de padres pedófilos!
ResponderEliminarE querem-no santificar?!
Abraço grande.
Respeito muito quem tem memória.
ResponderEliminarEmbora não respeite o que acontece na Irlanda: para festejar a vitória de uma batalha ocorrida há seculos os protestantes passeiam-se em marcha pelos bairros católicos!!
Beijinhos, TETÉ
As guerras agora, pelo menos na Europa, parece-me que são financeiras. Andar aos tiros é tão antiquado... ;)
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ResponderEliminarUm momento emoção vivido com entencidade!!!
Beijinhos de carinho e amizade.
Lourenço
Sim, com a máxima intensidade...que nem sequer consigo transmotir por palavras. Maior , só em Auchswitz_ Birkenau. Mas de uma maneira diferente.
ResponderEliminarAbraços, amigo meu
DANIEL, por enquanto são financeiras...mas , oxalá me engane, corre-se o risco de se passar aos métodos antiquados.
ResponderEliminarUm abraço
A Polónia é, realmente, de uma força incrível, de antes quebrar que torcer!
ResponderEliminarAté os judeus do gueto de Varsóvia(actualmente inexistente )lutaram contra o invasor alemão enquanto no resto da Europa se deixaram levar como animais para o matadouro.
Esperemos que Putin e similares jamais tenham a oportunidade que Hitler teve.
Um abraço, MANDRAG
Caro CARLOS, eu é que estou grata pelas suas gentis palavras.
ResponderEliminarUm abraço , com votos de que continue por muitos anos connosco neste mundo dos blogues, rrss
Os polacos não esquecem : têm placas e monumentos em todos os sítios importantes .
ResponderEliminarE conservaram como Museu o complexo de Auschwitz-Birkenau, onde o nazismo assassinou a frio e sistematicamente pessoas de todas as nacionalidades, crenças religiosas, ideologias políticas,orientação sexual, sem olhar nem a sexo nem a idade.
Pena que , em Portugal, por exemplo, a pretexto de uma falsa questão e sem resultados práticos nenhuns Passos e Portas decidam extinguir duas comemorações importantes na nossa História!!
Beijinhos, TERESA
Momento de grande, de enorme emoção! Esses alemães não são de fiar (e os russos... os mandantes, claro! também não!)
ResponderEliminarLINO, nas duas vezes que estive em Auschwitz-Birkenau senti-me muito mal, até fisicamente.
ResponderEliminarE uma das causas foi o silêncio dos judeus sobre as outras vítimas do nazismo e a maneira com espoliam os palestinianos de todos os direitos.
Em Varsóvia, passei pela zona onde se situavam os poucos quarteirões do gueto, mas não estive nesse espaço que refere.
A Praça refiro-a aqui, por cuasa de um desafio de Carlos Barbosa de Oliveira no Crónicas on the Rocks: "A Praça da Minha Vida", tendo que justificar a escolha.
Um abraço
Os alemães lançaram a Europa , num único século, em duas guerras tremendas! E , neste, estão a fazer a vida negra ao resto da Europa e, oxalá me engane, mas corremos o risco de haver nova tragédia.
ResponderEliminarA Rússia é a terra dos czares, de Ivan, o Terrível; da Igreja Ortodoxa a apoiar Putin,de Estaline, ...
Emoção intensa e sentida, uma das maiores da minha vida toda.
DEus nos valha, GRACINHA!
Estive no sítio, mas não no dia 1 de Agosto...
ResponderEliminarBeijo, querida amiga.
Um belo sítio, não achas?
ResponderEliminarPaena não teres participado nesta evocação...
Te abraço
Chego já um pouco atrasada a esta praça (vinda do desafia do CBO)mas valeu a pena pela evocação.
ResponderEliminarFolgo com o seu apreço .
ResponderEliminarEsperando vê-la sempre por aqui, lhe desejo um dia agradável.
por vezes dizem-me: - esquece isso, pertence ao passado, já morreu, não interessa para nada.
ResponderEliminareu não concordo.
não podemos, não devemos deixar morrer as memórias, para tentar não voltar a cometer os mesmos erros...
só que por vezes..., a gente esquece-se, e é pena...
beijos.
Não podemos nem devemos - em nome das vítimas ( e as do nazismo foram de todas as nacionalidades , idades e condição)- esquecer nunca, por mais que issi nos doa!
ResponderEliminarComo me aconteceu aqui e nas duas vezes que visitei Auschwitz-Birkenau.
Um apertado e grato abraço, linda