Em 15 de Março de 1961, a União dos Povos de Angola (UPA), chefiada por Holden Roberto - a quem o senador John Kennedy apoiara tempos antes com cem mil dólares - lança um ataque de uma crueldade brutal no Norte de Angola.
A área atingida ultrapassa a superfície de Portugal Continental.
A sanha de vingança provocada por quinhentos anos de colonização portuguesa era tão profunda e cega que vitimou selvaticamente todas as pessoas que apanhou na sua onda imparável , sem preocupações de sexo, idade , cor.
Foram assassinados dois mil brancos e seis mil bailundos ( negros) : oito mil seres humanos de uma vez e em condições horrorosas!
O massacre foi de tal maneira violento que Holden Roberto, entre brancos quando assistiu à reportagem televisiva nos EUA, nem sequer reivindicou imediatamente a responsabilidade da revolta contra Portugal, pois viu " homens esquartejados, crianças retalhadas e mulheres violadas."
Não me surpreende, pois ainda tenho bem presente as fotos chocantes de bébés em fatias no berço, de corpos a quem foi cortado o sexo, de pessoas serradas nas máquinas das fazendas.
E toda esta violência foi perpretada durante meses sob os olhos dos colonos.
Recentemente, Portugal reprimira a ferro e fogo uma revolta na mesma zona por causa da produção de algodão.
Talvez tenha sido a gota de água num copo já a transbordar de sofrimentos e humilhações, velhos de séculos.
Aprofundando o trágico equívoco que foi a sua responsabilidade governativa , Oliveira Salazar - que fora alertado para o sério risco da tragédia - reage de pronto com a célebre frase: " Para Angola, rapidamente e em força!"
A primeira força militar parte sem preparação e sem ideia do que vai enfrentar e , face aos corpos dilacerados e ao pânico instalado, torna-se "um grupo de vândalos", retaliando de maneira igualmente selvagem : olho por olho, dente por dente!
E foi esta infeliz e tremenda falta de visão do ditador que iniciou uma guerra trágica e sem sentido que durante catorze anos dizimou a juventude portuguesa e arrastou uma visão de História já condenada e ultrapassada até para lá de todos os limites.
Tanto Salazar como Marcelo Caetano, seu sucessor, não tiveram capacidade de , lucidamente, perceberem que a melhor solução seria negociar a independência das ditas províncias ultramarinas e evitar assim uma guerra colonial totalmente absurda.
A sua responsabilidade estende-se, inclusivamente, ao modo desastrado como após 25 de Abril de 1974 foi concretizada a descolonização.
Que Deus acompanhe as vítimas , mortas e vivas!
sábado, março 15, 2008
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Querida São...
ResponderEliminarAlgumas das muitas tristezas da nossa história...
Passei para te deixar um beijo...
ALICE MATOS:
ResponderEliminarEsta então, bem triste e, pior, absurda!!
Abraço-te, linda.
A não esquecer ...
ResponderEliminarquerida_________São
ResponderEliminarexcelente forma de abordagem.dum tema que absurdamente é envolvido numa espécie de_____tabú____para não dizer____vergonha______neste nosso País_____...
beijO c/ carinhO
bFsemana
Nunca vou conseguir entender o que faz uma nação ter a certeza de que é melhor que outra e por isso ter o direito de dominá-la, de arrancar todas as suas riquezas e de apodrecer a sua população.
ResponderEliminarConcluí, ainda na época de escola, que nenhum tipo de colonização é bom.
Bom final de semana, linda!
Bjinhos
OBSERVADOR:
ResponderEliminarNunca esquecer, até para se saber o que foi a ditadura que nos esmagou durante quase meio século.
Bom fim de semana.
BETTY BRANCO MARTINS:
ResponderEliminarObrigada.
Sabes ? A vergonha até percebo, o tabu é que não!
Que tenhas feliz fim de semana, linda.
KARINA:
ResponderEliminarEstás com toda a razão: nenhum tipo de colonialismo é bom nem tem atenuantes.
Tudo é questão de interesses e força para os fazer valer, com a hipocrisia de invocarem Deus!!
Muito em breve abordarei o esmagamento inominável dos cátaros no Languedoc(França).
Fica bem, querida.
Uma guerra absurda, que liquidou pessoas e deixou marcas profundas na nossa sociedade.
ResponderEliminarUm beijo e bom fim de semana.
De colonizadores
ResponderEliminarpassámos a colonizados
bjs
Querida São.
ResponderEliminarVocê esqueceu um pormenor que tristemente lembro-me bem dele . Estava a servir o exército e fui destacado mais de uma vês par a doca de Alcântara de modo a não deixar passar ninguém para se despedir dos seus familiares. Depois do 25 de abril a revolta era tão grande e o próprio povo Português arranjou um slogan que dizia o seguinte:- NEM MAIS UM SOLDADO PARA O ULTRAMAR. CRIARAM-SE OS S.U.V. OS QUARTEIS ERAM UMA AUTÊNTICA BANDALHEIRA E, NIMGUÉM RESPEITAVA NINGUÉM. POSSO CONSTATAR ISSO POIS NESSA ALTURA SÓ O P.C.P. MANDAVA NESTE PAIS. Ainda tenho a memória bem viva. Um abraço João
Cuánta sangre ha dejado nuestra Historia...
ResponderEliminarbem lembrado. eu é q nasci 11 anos após a Revoluçao, sinto-me revoltada c o q fizeram c a suposta democracia e liberdade. choca-me as atrocidades cometidas, mas mais ainda q havia uma forma mais simples de resolver a questao... o diálogo...
ResponderEliminarGRAÇA PIRES:
ResponderEliminarTodas as guerras são maléficas, mas esta foi uma insnudade total. E ,como muito bem focas, as consequências ainda se fazem sentir...
Semana Santa com doces e inúmeras amêndoas.
MAR ARÁVEL:
ResponderEliminarInfelizmente, sim.
O Algarve , então, é uma vergonha: os ingleses colonizam-nos no nosso próprio país...com a sabujice daqueles que nem verticalidade nem dignidade têm!!
Semana Santa com muitas amêndoas.
ESPAÇO DO JOÃO:
ResponderEliminarSim, o período a seguir ao 25 de Abril foi bastante conturbado : senti bem as dificuldades inerentes na pele e até o meu filho ( com 3 anos na época) apanhou por tabela.
Só que me parece inegável que a raiz principal desse desatino, sem ilibar quem teve responsabilidades na altura, vinha do tempo da ditadura.
Sabe porque razão as famílias eram proibidas de se despedirem dos jovens que o regime enviava alegremente como carne para canhão nesta guerra disparatada?
Porque as imagens das pessoas chorando prejudicavam o regime , nomeadamente no estrangeiro.
Sabe como Cecília Supico Pinto ( ainda hoje convencida de estar correcta!!) chamava às mulheres que pranteavam o seu desgosto na partida dos seus entes queridos? O insulto era " As infames carpideiras"(!!!).
Semana Santa com muitas e doces amêndoas, caro amigo.
PEDRO OJEDA ESCUDERO.
ResponderEliminarMucha sangre, sí.
Mas o que me mais me dói é o destempo desta guerra.
Eu até posso perceber a colonização ( não os seus excessos) no século catorze : era uma visão do mundo diferente da actual. Mas no século XX?!
Semana Santa dulce, amigo.
MALUCA RESPONSÁVEL:
ResponderEliminarMinha querida, se me não engano nas contas, você ainda não tem 25 anos sequer.
Percebo que não esteja satisfeita com a actual situação e tem toda a razão.
Compartilho consigo o lamento e a raiva de ver como se maltrata a Democracia e a Liberdade.
Até porque tinha 24 anos quando aconteceu Abril e todos os sonhos eram possíveis.
Mas . acredite no que lhe vou dizer: ANTES ASSIM DO QUE O ANTERIOR REGIME!!!
Outra coisa: está nas mãos das gerações mais novas, nomeadamente a usa, tomar a situação nas mãos, reerguer o país e limpar a política.
E isso, infelizmente, eu não vejo muita gente nova com vontade de o concretizar.Salvo honrosas e poucas excepções.
Doce Semana Santa.
Olá São!
ResponderEliminarAcompanhei com bastante interesse o documentário a "Guerra" de Joaquim Furtado na RTP 1, este trabalho mostrou os dois lados da barricada. Não há justificação para nada do que aconteceu, nem da nossa parte nem da parte deles, porque não há justificação para nenhuma guerra.
A partir do momento em que se entra em guerra a parte"humana" do homem desaparece para dar lugar à parte "animal", daí se cometerem as maiores barbaridades com a justificação de que foi a Guerra.
Não devemos esquecer o que se passou, mas temos por obrigação pensar e tentar contribuir para que nada disto volte a acontecer.
Tem um excelente Domingo
Ola Sao,
ResponderEliminarDa guerra colonial lembro-me de muito pouco. Eu tinha onze anos quando se deu o 25 de Abril. Lembra-me nas noites de natal de estar com os meus avoz, pais e tios em frente da televisao, a ver os soldados a desejarem boas festas aos familiares do continente. O meu tio estava em Angola a cumprir o servico militar. Lembra-me das lagrimas dos meus familiares e do medo que ele morresse por la.
Houveram muitas vitimas de ambos os lados.
E concordo que teria sido tudo muito mais facil se na altura tivessemos negociado a Independencia.
Quanto aos horriveis massacres de entao, nao e o que se passa hoje um pouco por todo lado?
Kosovo? Darfur? Iraque,Gaza?
E impressionante como nos em situacao de guerra podemos ser tao crueis!
São,
ResponderEliminarPeço depois de a "ver" na Izelda e vim conhecer o seu espaço e sofri um choque
15.03.61 era o meu aniversário
15.03.61 eram férias grandes em Luanda
15.03.61 várias colegas de colégio, que passavam as férias
com as famílias nas roças, foram mortas à catanada, violadas com garrafas, cortadas aos bocados, separados os membros e a cabeça dos corpos (rito obrigatório) e colocados bem separados uns dos outros.
não vi senão o 1º programa que citam.
Durante três anos os domingos à tarde eram passados a visitar os corpos massacrados por tiros de canhangulo, carregados com pedras, pregos e sal... corpos só, já em decomposição.
São, esta foi a "minha" guerra e eu era uma menina.
Um abraço
-Quem teve capacidade de compreensão para o problema, não quis pegar em armas contra o governo da metrópole. Vi a série "Guerra", já que naturalmente, não posso falar deste período da nossa história na 1ª pessoa, sendo o mesmo ainda muito recente, para que já exista algum consenso sobre os factos históricos. Conheço melhor a descolonização, embora com apenas 10 anos em 1975, a mesma foi discutida e debatida amplamente nos anos seguintes, comecei a ganhar consiência política em 1979, com 14 anos, apanhei esses debates, mesmo o 25 de Abril, tudo era ainda muito recente. Um jovem hoje em dia, não tem o acesso que a minha geração teve á política, o que em si mesmo não é bom nem mau, apenas diferente. A meu ver, Portugal deveria ter democratizado a seguir ao final da II guerra, e descolonizado no início dos anos 60. Não adianta ficar do lado errado da História.
ResponderEliminarVim agradecer a visita ao meu canto e o comentário deixado.
ResponderEliminarNão conhecia o blogue, mas fiquei motivada para continuar a visitá-lo.
A guerra colonial ficou como que uma página negra da nossa história.
É impossível esquecermos todas as atrocidades cometidas.
Boa semana.
Beijitos
ISABEL SANTOS:
ResponderEliminarPlenamente de acordo com tudo quanto dizes.
Também segui essa excelente série documental: é indispensável que as pessoas mais nivas saibam a nissa História recente e compreendam que a ditadura não é coisa que se possa desejar em troca da Democracia( ainda que ...).
Devemos, sim, fazer tudo para tentar evitar tragédias assim.
Doce Semana Santa.
TAGARELAS-MIAMENDES.
ResponderEliminarViva!
Como tenho 58 anos e pertenço a uma geração de mudança, tenho memória da guerra colonial, do Maio 1968 em França, de virem as "ramonas" buscar de noite os presos políticos, da expulsão do Ensino de Zeca Afonso por denúncia de um padre católico - sendo ambos meus professores, do 25 de Abril, da enorme emoção e alegria do primeiro 1º de Maio, da confusão conturbada do PREC, da vinda dos "retornados",de tanto e tanto acontecimento...
Quanto aos masscres e chacinas só acontecem porque o homem é um animal muito mal domesticado ainda e porque é o único a poder combater a sua própria espécie até à extinção!
Serena Semana Santa.
MEG:
ResponderEliminarMeu Deus!
Li e reli muitas vezes este seu testemunho : foi como um murro forte na boca do estômago!!
Porque saber das coisas por interpostas pessoas difere tremendamente da realidade vivida por quem passou por uma tão terrível experiência.
Pelo que me diz , nós somos da mesma geração.Com tudo o que o facto implica : tive amigos a combater na Guiné, Moçambique , Angola, e o namorado em Timor.
Que Deus nos ajude!
E,sinceramente, parabéns...embora atrasados, embora tão marcados por esta tragédia .
De coração, o meu abraço fraterno para si.
ANTÓNIO ALMEIDA:
ResponderEliminarNão adiantou, de facto, permanecer "orgulhosamente sós" no destempo de uma guerra sem sentido . Nem poderia adiantar de maneira nenhuma.
Permita-me discordar só num ponto: considero mau o desinteresse dos jovens pela política.
Quanto ao resto , penso como o meu amigo.
Semana Santa com muitas amêndoas.
ORIS:
ResponderEliminarBem vinda é e será.
Bem negra, a página da colonização e de breu a referente a esta guerra surrealista e sem sentido.
Doce Semana Santa.
Por mais triste que seja é importante recordar a história. Este episódio tem a ver com o meu despertar político. Por volta de 1968/69, com 14/15 anos eu vim a conhecer estas imagens aviltantes através de um livro clandestino que passava por dois ou três elementos da minha turma num colégio que era uma democracia dentro da ditadura. Lembro-me que me horrorizaram as imagens, inclusivé haviam pedaços de pessoas ou o seu próprio sexo pendurados pelas árvores. Tudo isso ficou muito difuso na minha mente, só sabia que a guerra começou assim, mais tarde, já em liberdade ouvi os relatos mais pormenorizados como os que fazes aqui.
ResponderEliminarFoi o meu primeiro contacto com uma triste realidade que já me incomodava e por isso mesmo ma mostraram. Foi aí também que conheci os poemas clandestinos na altura de Manuel Alegre, "O operário em construção" de Vinicius de Morais e tantas outras coisas que já bailavam na minha mente de criança.
Tanta gente que morreu desnecessáriamente!
Beijinhos
os passos da nossa história, imperdoáveis...
ResponderEliminaré bem triste e o resultadao está cada vez mais presente, é uma dor ir até angola...
beijinhos
Depois de uns dias ausente, voltei às lides e espero colocar em dia a escrita e a leitura nos próximos dias.
ResponderEliminarAbraço do Zé
São!
ResponderEliminarBelo e triste post! Mas, que deve ser sempre e sempre relembrado para que, pelo menos, sirvam de lição as novas gerações e as mortes não tenha sido, totalmente, em vão! Estas mortes não podem ir para a vala comum do esquecimento...
Beijos!
É sempre bom relembrar a história, especialmente de eventos dessa natureza, já meio esquecidos. Infelizmente, a selvageria ainda persiste, até mesmo em países do chamado primeiro mundo, só que com novas camuflagens.
ResponderEliminarÓtimo artigo, querida São.
Beijos!
Ola Sao,
ResponderEliminarUm bom fim de semana.
E' tao importante que se fale do que relatou. A nossa diferenca e' so de dez anos, mas eu realmente nao me lembro da opressao do antigo regime, senao atravez do que aprendi apos o 25 de Abril. Mas lembro-me isso sim da Alegria que o 25 de Abril nos trouxe e dos efeitos positivos que ele teve na minha adolescencia e nas portas que me abriu.
Por isso acho importante que se fale disso para que as geracoes que nos seguiram e que ja encontraram uma sociedade democratica nao desvalorizem isso e bem pelo contrario percebam a sorte que tiveram.
Leio Angola em ti...
ResponderEliminarRecordo estes factos... E bem.
Nunca aqui tinha passado.
Terras que deixei...Lutas que observei...Holden Roberto, Chipenda , Savimbi, Neto.
Tudo
Uma Nação destruida
bjgrande
*
ResponderEliminarsão
,
ainda continua, amiga
,
em Cabinda . . .
o perfume a petróleo,
é inebriante, o maganão . . .
,
conchinhas de respeitos
,
*
SÃO
ResponderEliminarEste post recorda com toda a crueza a vergonha da guerra colonial.
Uma guerra que deixou feridas difíceis de sarar e que ainda hoje tem testemunhos vivos da sua brutalidade.
Beijinhos, amiga.
São
ResponderEliminarSerá que,salazar alguma vez percebeu que,indirectamente estava alutar contraos americanos?
Porque será que, mesmo depois de saber, o estado português continuou até hoje a ser amigo dos americanos?
Nem vou falar até que ponto chegou a amizade do estado português com os americanos, porque á homens que me metem medo e nôjo!
Abraço
José manangão
São testemunhos reais de tempos difíceis...eu fui ao cais dizer adeus...felizmente fui abraçar o regresso...muitas outras não o fizeram...boa abordagem São...beijo amiga...
ResponderEliminarPedindo desculpa pela ausência, deixo um abraço e votos de uma Santa e feliz Páscoa.
ResponderEliminarBRANCAMAR:
ResponderEliminarCertamente, vimos o mesmo livro, amiga.
E não há nada que justifique tamanha crueldade.
Sempre considerei ser necessário descolonizar, o que deveria ter sido feito logo a sequir ao fim da Segunda Guerra...mas aquilo foi pavoroso. Até porque nem os bailundos pouparam!
Semana Santa doce e Páscoa feliz junto aos teus!
GAIVOTA:
ResponderEliminarInfelizmente,de África só conheço Cabo Verde.
Mas tenho grandes amigos e amigas que nasceram e viveram em Angola e Moçambique e que se lhes parte o coração ao deslocare-se lá.
E para mim os Governos desses países, particularmente Angola, são muito piores do que os colonizadores!!
Semana Santa doce e feliz Páscoa com os seus.
ZÉ POVINHO:
ResponderEliminarQue bom tê-lo de regresso!
Bem vindo é e será, amigo.
Feliz Páscoa.
PAULO VILMAR.
ResponderEliminarSim, temos a obrigação de não deixar ir estas memórias para a vala comum do esquecimento: seria a inutilidade total de tanto sofrimento.
Feliz Páscoa em companhia dos teus, meu caro Paulo.
OLIVER P:
ResponderEliminarInfelizmente, meu caro Oliver, tem toda a razão: os massacres continuam e sempre há quem os, de algum modo, os justifique!
O Homem é uma animal muito perigoso, realmente!
Feliz Páscoa para si e para que o ama.
TAGARELAS MIAMENDES:
ResponderEliminarEstá correcta: as novas gerações têm que saber que a ditadura teve comportamentos infames e que a Liberdade (nos) custou sangue e dor e não é um dado adquirido!
Feliz Páscoa com a companhia dos seus, amiga.
GARÇA REAL:
ResponderEliminarBem vinda!
Espero ver-te aqui bem mais vezes.
É um grande elogio esse , porque não conheço Angola fisicamente, com grande desgosto meu.
E testemunhos directos como o teu e o de Meg são verdadeiramente preciosos.
Feliz Páscoa com boa companhia.
POETA EU SOU:
ResponderEliminarInfelizmente os interesses de alguns atropelam os direitos de outros...
Feliz Páscoa.
SILÊNCIO CULPADO.
ResponderEliminarComo tão acertadamente referes, as vítimas ainda aí estão e sofrem...
Doce Páscoa e que tudo te corra como desejas, querida.
POESIA NO POPULAR:
ResponderEliminarJá agora poderias ter acrescentado os ingleses...
Feliz Páscoa.
AMIGONA:
ResponderEliminarMas mesmo quem regressou, nunca veio igual...
Feliz Páscoa, querida.
ELVIRA:
ResponderEliminarAgradeço e retribuo votos de doce Páscoa.
Que se recomponha depressa e bem, linda!