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" Um dia, quando for seguro, quando não houver consequências pessoais por chamar as coisas pelos nomes, quando for demasiado tarde para responsabilizar seja quem for, sempre teremos sido todos contra isto."

 A Ucrânia necessita de cem mil milhões de euros anuais e pede setenta mil milhões de dólares. Portugal contribuiu, no mínimo, com cinquenta milhões de euros.  Entretanto descobriu-se uma rede de corrupção ao mais alto nível , envolvendo quatro ministros e o maior amigo de Zelensky . E hoje demitiu-se o seu chefe de gabinete também por suspeitas de estar ligado a esta rede de corrupção. Sabe-se que num país em guerra , tudo é mais difícil de controlar. No entanto, é estranho que o presidente ucraniano tivesse há tempo querido reduzir o poder da agência  contra a corrupção levando a que os seus aliados mostrassem  desacordo. Assim como é estranho a fuga atempada para Israel do seu maior amigo, que até uma sanita em ouro tinha. Dito isto, respeito a decisão de Zelensky em permanecer no país quando a Rússia o invadiu e lamento-o  pela  difícil situação em que Trump o colocou com  o pseudo Plano de Paz mais recente.

 A violência doméstica é um flagelo que permeia toda a sociedade, abrangendo ricos e pobres , iletrados e letrados .  A esmagadora maioria das vítimas são mulheres , embora também existam homens que a sofrem. Importante não esquecer   que as crianças envolvidas   nestas situações de agressão física e/ou psicológica também são elas mesmas vítimas de violência. A  violência doméstica deixa marcas profundas porque se vive e sofre no lugar que deveria ser o mais seguro do mundo e, para as crianças, entre as duas pessoas mais importantes da sua vida : o pai e a mãe. Em Portugal, são as vítimas que saem de casa, o que é de uma tremenda injustiça. Infelizmente, não vejo como se pode acabar com esta tragédia, até porque está havendo um retrocesso em educação e direitos de igualdade entre homem e mulher: há  já até quem defenda que deve ser retirado às mulheres o direito de votar. Jamais imaginei ter que assistir ao que se passa em Portugal. E não, não ten...

 " É desejável que as crianças não sejam penalizadas  por interesses imobiliários ou modelos de construção das escolas, retirando ou eliminando espaços ao ar livre. Muitas doenças e fenómenos perturbadores  de saúde mental estão a manifestar-se por todo o mundo, na adolescência e na idade adulta, por se ter vivido uma infância artificial, excessivamente protetora, que não deu importância a uma mobilidade ativa no meio natural. " *Professor catedrático aposentado e jubilado da Faculdade de Motricidade Humana da Universidade de Lisboa.