segunda-feira, maio 27, 2019

ELEIÇÕES PARA A UNIÃO EUROPEIA

Não me importa agora quem ganhou as eleições . 

Importa-me , sim, outro género de análise. Porque estou angustiada, porque estou preocupada, porque estou furiosa.

Setenta em cada cem pessoas não se deram ao trabalho  de se deslocarem a uma assembleia de voto e deixaram tudo nas mãos de quem tem um objectivo, seja ele qual for.

A extrema-direita   está crescendo assustadoramente, o Reino Unido perdeu-se no desatino do Brexit , os partidos tradicionais agonizam.

Será agora o momento em que os políticos ainda detentores do Poder  irão tomar consciência da necessidade premente de reflectirem sobre o que provoca este  divórcio das pessoas e de actos cívicos directamente relacionados  com a sua vida?! Será?!

A tragédia da abstenção é geral em toda a União Europeia  com maiores ou menores números. 

Aqui em Portugal, assistiu-se a uma espécie de primeira volta das próximas legislativas . E não existem inocentes,  desde  Governo à oposição passando pela comunicação social.

Questiono-me sobre que  fez a minha geração quanto a passagens de valores e ideais  e lamentavelmente  depreendo que a mensagem não passou.

 Sinceramente , receio muito o futuro das gerações mais novas totalmente alienadas e sem referências  nem projectos , inteiramente à mercê de um qualquer louco bem falante que apareça no horizonte.



sexta-feira, maio 17, 2019

"FASCISMO - UM ALERTA" , MADELEINE ALBRIGHT

"Interrogo-me agora se, como cidadãos democráticos, temos sido negligentes nas formulação das perguntas certas.

Devemos estar conscientes do assalto aos valores democráticos que tem ganho força em muitos países e que está a dividir a América... a História diz-nos que, para a liberdade sobreviver, ela tem de ser defendida, e que se as mentiras o impedirem, elas têm que ser denunciadas.

Quando pensamos nas perguntas que pode ser útil formular, talvez devêssemos começar por distinguir o que os nossos dirigentes em perspectiva acreditam que vale a pena ouvirmos.

Àqueles que apreciam a liberdade, as respostas proporcionar-lhes-ão razões para estarem tranquilos ou um aviso que não se atreverão a ignorar."


""Nós, o povo" - incluindo editorialistas, colunistas, locutores e bloggers - exigimos mais dos governos.Isto estaria certo se correspondêssemos ao pedido exigindo também  mais de nós.  Em vez disso, estamos acomodados. Mesmo os demasiado preguiçosos para ir votar sentem que é seu direito inato atacar por todos os lados os representantes eleitos."