segunda-feira, dezembro 03, 2012

DESIGUALDADE EM PORTUGAL


"O rendimento nacional português é dividido, grosso modo, em duas metades:salários e pensões , de um lado; rendimentos de capital e juros do outro.

Os rendimentos do trabalho financiam mais de 90% do IRS actual; os rendimentos  do capital, pagam 10%.

Este desequilíbrio é totalmente inaceitável."


                         FRANCISCO LOUÇÃ
                               (1-11-2012)

26 comentários:

  1. Uma desfaçatez sem tamanho, realmente.

    Abraço enorme

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  2. Isso não é um desequilíbrio
    Isso é um esquema montado
    Cada rico
    É um cidadão... privado!!

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  3. Tens razão.

    Vou mais longe: é um roubo descarado!

    Abraço

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  4. Além disso, os rendimentos do trabalho têm vindo a perder peso no PIB!
    Abraço

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  5. Nem sei que mais diga sobre este bando de escroques, meu caro!

    Tudo de bom

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  6. Desculpe, São, mas essa citação colocada fora do contexto e sem explicação do próprio, é geradora de muita confusão .
    Repare que, enquanto que os salários e pensões estão, na totalidade, sujeitos a IRS, porque são “singulares”, os rendimentos de capital e juros não o são. Apenas os auferidos por singulares (uma minoria) o estão, enquanto que o grosso da fatia é auferida por empresas e sujeitos a outro tipo de imposto que não o das pessoas singulares (IRS)!

    Está-se a comparar “alhos” com “bugalhos” ! Não sei qual a intenção do Francisco Louça ? … se simplesmente intoxicar e escandalizar a opinião pública, ou se explicou o porquê desta questão, que não tem nada de anormal !

    Repare que o investidor singular paga 26,5% (28% propostos para 2013), de IRS sobre os juros de capital, enquanto que nem de perto o IRS médio dos particulares (salários e pensões) chega a esse valor ! …
    Claro que chega aos 60% e outros escalões inferiores mas ainda muito elevados, mas isso, a mim (e a nós) não incomoda minimamente !
    .

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  7. Independentemente de a citação estar correcta ou não, sabemos que HÁ GRANDES E VERGONHOSAS DESIGUALDADES EM PORTUGAL.

    Gosto do Louçã e acho que faz falta na AR.

    beijinhos

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  8. Esse e muitos outros, como o das desigualdades sociais que não param de aumentar, bem como o fosso entre ricos e pobres.
    Uma boa noite e uma boa semana ( vou andar um bocadinho ausente. Sorry!)

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  9. e ainda falam em justiça na distribuição dos sacrifícios...

    beijo

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  10. Justissima, meu amigo, até porque eu também vou pagar impostos na Holanda e tu também, não é?

    Tudo de bom,

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  11. Amigo, pois espero que seja por bons motivos que se ausente...mas não demore muito, rrss

    Não entendo: se o país não tem produçãp suficiente e se está a cortar no essencial, como é possível gente como Catroga , Mexia e Borges terem os salários que têm?

    Afinal, quem vive acima das possibilidades do país? As desgraçadas pessoas desempregadas? Quem aufere sal´rios minimo ou ainda menos? Quem tem reformas miseráveis ?

    Tudo de bom, CARLOS.

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  12. Querida FÊ, assino por baixo o seu comentário . Com o qual concordo totalmente.

    Bem haja!

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  13. Agradeço-lhe a explicação, RUI.

    Só que da afirmação de Louçã o essencial está correcto, ou seja, o capital está a ser muito menos penalizado que o trabalho.

    E esse facto, eu considero-o de uma tremenda injustiça!

    Não sei se o meu amigo pode escapar aos imposto, mas eu não posso e estou perfeitamente indignada com os cortes que Passos e Portas estão a fazer nas reformas: descontei sempre e quanto o Estado entendeu.

    Consequentemente, não me estão a fazer um favor ou a atirar-me uma esmola.

    Sacrifícios, estou - como sempre estive - disposta a fazê-los, mas resultados positivos ainda não vi nenhum...e esta situação já vem de Manuela Ferreira leite, embora sem tanta gravidade.

    E gostaria de perceber como é que uma crise financeira e relativa à Banca passou para esta situação dramática de dívidas soberanas.

    Um grande abraço, rrss

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  14. ó céus! a situação só piora!

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  15. A guerra é esta: destrua-se a tentativa de desfazer a enorme desigualdade em que vivemos durante décadas e voltemos lá muito atrás...

    Uma vergonha.

    bj

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  16. Olá, São!

    Já vi que abriste novo espaço, mas ainda vou comentar neste.

    O que vai acontecendo é a prova de que mesmo numa democracia nem sempre os eleitos são aqueles que verdadeiramente detêm o poder; ou então que são meros cúmplices, e não querem ou não lhes convém exercê-lo...de modo que a injustiça se perpetua, sem que se veja muito bem como daqui sair...

    E quanto aos impostos sobre rendimentos do capital, acho que é uma enorme injustiça que se tributem pequenas poupanças à mesma taxa de grandes investimentos: deveria existir uma forma de as diferenciar, se é que tal é possível.

    Um abraço; bom resto de semana.
    Vitor

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  17. Bem o pode dizer, meu bem!

    Abraço, SERGINHO.

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  18. ANA, a intenção é a de se voltar ao mais puro salazarismo , sem dúvida!

    Beijinhos, amiga.

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  19. Evidentemente que a tua análise é correcta.

    Este Giverno é tão -só um grupo de mariontas nas mãos do grande capital, sem dúvida alguma.

    Mas , o que me irita, é Passos ter sempre afirmado que iria além da troika e mesmo assim ter ganho as eleições!!

    ESpaço novo? O "SÃO" fará cinco anos para Janeiro , o "Compagnon-de -Route" é só para colocar o selos que me oferece, "Retales Visuales" é um blogue colectivo espanhol de fotografias e "Silêncio Culpado" é da Lídia Soares.

    Abraço grande, VÍTOR.

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  20. Amiga hoje eu vim lhe oferecer dois selinhos, um de 700 seguidores e o outro de Natal.
    http://www.mariaalicecerqueira.com/
    Obrigada pelo carinho de sua presença lá no meu cantinho.
    Tenha uma linda tarde junto com o desejo de Feliz Natal.
    Abraço muito amigo
    Maria Alice

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  21. O meu abraço grato com votos de paz e felicidade!

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  22. Olá, São!

    O espaço a que me queria referir era ao de um novo post; mas já percebi que não me expliquei bem; mea culpa!

    Vitor

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  23. Ah, tudo bem,. rrsss

    Bons sonhos

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  24. E o povo ainda continua a acreditar que vive em democracia?

    Beijos

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"BENVEGUT AQUÈL QUE NOS VEN MANS DEBÈRTAS"
(Saudação Cátara)