sexta-feira, janeiro 16, 2009

RELIGIÕES



Egipto:Cairo
( 3 de Junho, 2008)
Eu não sou católica, como é de conhecimento público .
Sou assim insuspeita na posição que agora tomo em defesa do cardeal patriarca de Lisboa, José Policarpo, quando alerta para o casamento de uma não-muçulmana com um muçulmano.

Considero que fez muito bem em alertar as jovens para o risco que correm neste tipo de enlace, dado o estatuto da mulher no mundo árabe. Muito particularmente se for viver para um país onde vigore a sharia.

Eu tive oportunidade de ir ao Egipto e pude constatar - numa mera viagem turística - como é que as mulheres são tratadas : tanto as europeias como as naturais.

Portanto, é conveniente para quem decida assumir um casamento assim, a obtenção da máxima informação possivel, para não sofrer surpresas bem desagradáveis. Como, entre outras coisas, ver o marido casar mais três vezes legalmente e sem sequer a informar se assim o entender.

Mas quando afirma : "Só é possível dialogar com quem quer dialogar. E, por exemplo, com os nossos irmãos muçulmanos o diálogo é muito difícil", parece-me ter tido uma intervenção pouco adequada.


Não que o Islão seja aberto ao diálogo, só que o catolicismo também não é. Basta lembrar o dogma da infalibiladade do Papa, em vigor desde 1870...


Nesse sentido, é sensata a atitude da Comunidade de Santo Egídio, quando promove o Encontro Inter-Religioso, que é um primeiro passo de aproximação entre as várias religiões sem entrar em abordagens teológicas.


E dada a circunstância do ataque brutal e impiedoso de Israel a Gaza , a pouca oportunidade desta declaração acentua-se lamentavelmente.


Quero, no entanto, deixar bem claro que não creio ter sido intenção do cardeal acender polémicas raciais e /ou religiosas, dado que o considero - até como responsável religioso - uma pessoa sensata e aberta.


Bom fim de semana.

68 comentários:

  1. Um casamento é também um contrato, como em todos os contratos convém ler as letras miudinhas, porque nem sempre a história termina com um "felizes para sempre". O Cardeal tem razão no que afirma, já estive umas quantas vezes em Marrocos, uma vez uma cunhada minha ficou chocada apenas por saber que as mulheres não se podem sentar numa mesa de café, apenas os homens, ou perceber que as casas na medina não têm janelas para a rua (na realidade têm uma espécie de rede com grades, isto ao nível dos rés do chão), para que as mulheres (quem normalmente está em casa) não venham conversar para a janela. As construções novas já não obedecem à norma, mas é bom saber ao que se vai...

    ResponderEliminar
  2. Isto de religiões são coisas muito sensíveis. D. José Policarpo arriscou dizer o que pensava... Terá feito bem?

    ResponderEliminar
  3. Un tema esencial que has tratado con total acierto, querida amiga.

    ResponderEliminar
  4. São
    Relativamente a D.José Policarpo considero-o, pelo seu curriculum, uma pessoa de grande abertura e do menos conservador que a igreja católica tem. Isso não invalida que tenha sido, em meu entender, profundamente infeliz nas suas declarações.
    As mulheres no mundo árabe, como também constatei em Marrocos, Tunisia e Egipto ainda são um mundo aparte mas com grandes e rápidos progressos a cada ano que passa.Um homem não casa assim com tantas mulheres porque não haveria mulheres suficientes nem eles as poderiam sustentar. Só os grandes magnatas é que têm esse privilégio. Sou amiga dum egípcio (que vive lá) e é professor de história e ele ri-se muito com essa dos vários casamentos. Diz que tomara ele sustentar a casa (e a mulher também trabalha) e os dois filhos que tem. Em qualquer dos casos, e segundo me disseram, a primeira mulher é sempre informada quando o marido casa com outras. E se não concordar pode pedir o divórcio.
    Obviamente que as regras ainda têm muito que se lhes diga e há que pensar não só antes de casar com um muçulmano como antes mesmo de casar com um português.


    Jinhos, querida

    ResponderEliminar
  5. Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

    ResponderEliminar
  6. penso que d.josé policarpo terá falado bem, há certas coisas que não são de todo de misturar, é como o azeite na água, xará!
    em meios iguais as coisas são como são, quanto mais com credibilidades tão distintas...
    se bem que conheço um casal, ele catalão e ela marroquina... e tá-se bem!!!
    mas há que pensar, ah pois há!!!
    bom fim de semana
    beijinhossssssssss

    ResponderEliminar
  7. Olá, São!

    Muito interessante esta sua abordagem do problema. Penso exactamente como voc~e.
    Não creio, de igual modo, que o cardeal tenha aludido com acinte "às dificuldades de diálogo" com o mundo muçulmano.
    O cardeal é um "oficial do catolicismo" e, por isso, certos dogmas estão impregnados nele e vêm à superfície mesmo sem se dar conta.
    Claro que o diálogo com a igreja católica também é muito difícil para os que professem outras religiões ou mesmo nenhuma, como é o meu caso.

    Um abraço.

    ResponderEliminar
  8. Concordo contigo: falta de sensatez e de sentido de oportunidade.
    Beijos.

    ResponderEliminar
  9. São

    O Cardeal falou e disse, mas se calhar não deveria ter tido a coragem de abordar publicamente este problema, que penso todos conhecemos.

    As religiões foram sempre um pomo de discórdias e a origem de muitas guerras.

    Bom fim de semana

    Abraço

    GOLDFINGER

    ResponderEliminar
  10. Concordo contigo, São...
    quando soube da notícia... a primeira coisa que pensei foi... o homem está tonto... Mas... pensando bem (e eu também não sou católica)... acho que fez muito bem... é preciso alertar... Nem sequer é um caso de religiosidade... é um caso de constatação de realidades culturais que não podem coexistir com as nossas... e um casamento trata de coexistência...

    Beijinho, linda... oportuna como sempre...

    ResponderEliminar
  11. Por certo a noiva tem conhecimento dos costumes muçulmanos, no caso da futura moradia do casal ser um país muçulmano.
    Aceitaria de bom grado a infalibilidade do papa, desde que a Igreja aprovasse as pesquisas com células-tronco; o aborto em casos especiais; o casamento dos seus sacerdotes; dentre outras coisas.
    Estou de volta.
    Um beijo!

    ResponderEliminar
  12. Ainda falta muito para que mulheres sejam respeitadss como seres humanos e que religião não seja motivo para prepotência.
    Alertar para casamento já seria o bastante,mesmo que não fosse interreligioso. Casar faz mal, São!hehehe!Beijos e boa semana.

    ResponderEliminar
  13. Não julgo as pessoas por algumas palavras apenas sem conhecer o enquadramento da situação em que foram proferidas, e muito menos quando o assunto é religioso ou anda por lá perto. Por princípio acho que o mal não reside nas religiões, mas sim nos homens que as representam. Isso é válido para o cristianismo e para o islamismo ou qualquer outra corrente religiosa.
    O campo da religião não se pode confundir com o da política, mas não há pessoas perfeitas, nem infalíveis, pelo que digo que as palavras escolhidas não terão sido as mais apropriadas, muito menos no momento em que isso aconteceu.
    Cumps

    ResponderEliminar
  14. Salve! São

    Não ponho em causa a inteligência e abertura de consciência de D. José Policarpo, que respeito e admiro.

    Não me parece acertado nem pedagógico que nos enclausuremos nesta gaiola de ouro, que é a Europa e toda a sua suposta segurança, deixando todos os outros de fora. Isso me faz lembrar os USA e a sua visão egocentrada do mundo.
    Não acredito que alguém se vá casar com uma pessoa de origem cultural diferente sem ter o mínimo conhecimento dos padrões dessa cultura. Afinal na nossa era da informação só não a tem quem não quer.

    Quanto ao diálogo com extremistas... é bem demais evidente que ele é quase, senão mesmo, impossível. Tanto mais que no mundo do extremismo islâmico não há diálogo, senão apenas tendência ao terrorismo, para eliminação de tudo quanto não corresponda aos seus idealizados modelos de moralidade e religiosidade.

    Um abraço.

    Salutas!

    ResponderEliminar
  15. Venho deixar-te um abraço de bom fim de semana.
    Sei que o D. José Policarpo tem razão no que diz , mas continuo a pensar da mesma maneira.
    O momento não terá sido bem escolhido, mas isto é apenas a minha opinião.
    Beijinhos

    ResponderEliminar
  16. As veces as relixións e neste caso os seus cardenais non fan máis que xustificar unha relixión en contra de outra,claro que hai que facer saber (si non o sabía xa)o que pode acontecer en canto se case e pase a depender e ter que obedecer cegamente ao seu home pero é que no catolicismo seguen a ter valor na liturxia da biblia:

    -porque a muller casada está suxeta por lei ao marido mentres éste viva
    romanos 7:2
    -asemesno vos mulleres estade suxeitas aos vosos homes para que tamén os que non crean na palabra,señan gañados pola conducta das vosas mulleres.
    1 Pedro 3:1
    -Cristo é a cabeza de todo varón e o varón a cabeza da muller porque o varón non debe cubrir a cabeza porque el é a imaxen e glotia de Deus pero a muller é a gloria do varón,o varón non procede da muller senon a muller do varón.
    Corintios 11,3,7,9.
    -as casadas están suxeitas aos seus propios maridos como ao Señor.
    Efiseos 5:22-23
    Porque non permito á muller ensinar nin exercer dominio sobre o home senon estar en silencio,Adán foi o primeiro nomeado despois Eva e adán non foi enganado senon a muller sendo a enganada incurrió en transgresión pero salavarase enxendrando fillos se permanece en fe amor e santificación con medestia.
    Timoteo 2-11.

    Perdoa por explaiarme pero é que me cabreo con uns e con outros.
    beijos.

    ResponderEliminar
  17. Oie linda amiga! Eu concordo plenamente com você! Alertar sempre é bom, mas se existe o diálogo, o carinho e o respeito, quem sabe dá certo?
    Boa semana! Beijos

    ResponderEliminar
  18. São:

    Diz um refranero castelhano que: “A experiência o dono da ciência” e minha amiga São tem muita experiência. Teve um tempo que em Iberia conviveram três religiões e os conflitos mas frequentes, descontando os da propriedade da terra, foram pelos casamentos mistos.

    Forte abraço querida amiga

    ResponderEliminar
  19. Meu estimado Amic, o casmento é algo delicado como toda a gente sabe.
    se ainda por cima , se misturam questões religiosas e a maneira como as crianças resultantes são educadas, muito pior!
    Fuerte abrazo.

    ResponderEliminar
  20. OLHOS DE MEL
    Eu penso que há a real hipótese de êxito nalguns casos, mas pessoalmente não creio que arriscasse.
    Beijinhos, querida.

    ResponderEliminar
  21. VERMELLA
    Eu também me cabreio, por isso não tenho religião nenhuma ...embora acredite numa Entidade superior a nós.
    A mulher , em todoas as religiões _ TODAS, repito -é menosprezada!
    Boa semana.

    ResponderEliminar
  22. GOLDFINGER
    Pois, estamos de acordo : não foi a melhor altura, não!
    Nem a segunda parte foi a mais feliz, sequer!
    Boa semana.

    ResponderEliminar
  23. MANDRAG
    Só que o cardeal não apontou extremistas...e extremistas também os há no cristianismo e no judaísmo, por exemplo.
    Dirás que não andam a cometer suicídios - bombistas e é verdade, mas mentem e inventam para atcar países que deixaram de servir os seus interesses.
    Feliz semana.

    ResponderEliminar
  24. Estamos concordando em tudo, caro GUARDIÂO.
    Boa semana.

    ResponderEliminar
  25. rrrsss rrrsss ai, CLARICE, minha querida, como eu sei o mal que o casamento causa...
    Um grande abraço.

    ResponderEliminar
  26. Meu querido OLIVER , bem vindo de novo!
    O Papa é tão falível e preconceituoso que até aflige...
    As religioes sáo interessantes motivos de estudo, mas prefiro não partilhar nenhuma.
    Um grande abraço.

    ResponderEliminar
  27. ALICE MATOS
    è que não é só uma questão de conhecimento teórico, é a de VIVER sob aquele regime!!
    Um abraço, linda.

    ResponderEliminar
  28. FILOXERA
    A segunda parte, então, foi mesmo tontice!
    Boa semana, linda.

    ResponderEliminar
  29. Meu caro JORGE P, penso que não é possível o diálogo inter-religiosos,pois tal como nas teorias existe um núcleo duro que os seus autores não abandonam, nas religiões estão presentes "verdades" ( melhor seria "crenças")de que não se aceita a discussaõ!
    Portanto, o único caminho é o de aceitação e respeito pelo Outro em todas as suas dimensões.
    Boa semana.

    ResponderEliminar
  30. GAIVOTA
    Como dizes e António Almeida também, temos que saber exactamente o que vamos enfrentar, e conhecimento teórico não chega de maneira alguma. Eu constatei-o por mim mesma no Egipto...e não é só a questão da vida matrimonial : é também a inserção numa sociedade completamente diferente da nossa.
    E , mesmo que o casal fique no país de origem danoiva, as crianças ( Filhos e filhas9 são OBRIGATORIAMENTE educadas na religião do pai tanto no judaísmo como no islamismo.
    Boa semana, xará!

    ResponderEliminar
  31. SILÊNCIO CULPADO
    Minha querida, não ponho em questão o teu amigo, evidentemente. Mas o que é certo é que ele tem o direito de o fazer, se assim o quiser.
    Portanto, o princípio - errado, a meu ver - mantém-se!
    A mulher quando se divorcia não pode nunca mais refazer a sua vida, senão perde tudo, incluindo filhos e filhas.
    Continuo a pensar que o cardeal fez bem em alertar, só discordo da ocasião.
    Boa semana para ti e para os teus, Lídia.

    ResponderEliminar
  32. Meu querido PEDRO, folgo em que concordes! Besos.

    ResponderEliminar
  33. Penso que fez bem em partilhar as suas preocupações, só que escolheo o momento mais inconveniente: o mommento em que Israem massacra palestinianos em véspera das suas eleições e na transição da Presidência norte-americana!
    Feliz semana, GRAÇA!

    ResponderEliminar
  34. Caríssimo ANTÓNIO, peço desculpa por ser o derradeiro, mas -tenha a certeza- não implica menos consideração.

    Estou absolutamente de acordo : o casamento é também um contrato e nunca é igual ao que dele projectámos.

    E a realidade faz-se desses pequenos pormenores , que nem conseguimos imaginar!

    Uma feliz semana.

    ResponderEliminar
  35. QUERIDA SÃO, EU NA MINHA MANEIRA DE PENSAR, ACHO QUE NO MOMENTO QUE SE VIVA COM O CONFLITO NO MÉDIO ORIENTE ,ELE PODERIA TER ESPERADO MAIS UM POUCO PARA FALAR COMO O FEZ... VALEU QUE POUCA GENTE LIGOU IMPORTÂNCIA ÁS SUAS PALAVRAS... UM GRANDE ABRAÇO AMIGA!...
    FERNANDINHA

    ResponderEliminar
  36. Tal como diz, minha amiga, o Cardeal José Policarpo sempre defendeu o Bem de uma forma aberta, justa e repleta de flexíbilidade.
    Só desta forma se consegue granjear aderentes para uma correcta postura religiosa.
    "...Quero, no entanto, deixar bem claro que não creio ter sido intenção do cardeal acender polémicas raciais e /ou religiosas, dado que o considero - até como responsável religioso - uma pessoa sensata e aberta..."

    De acordo, amiga!
    Permita-me que não comente como agnóstico que sou perante um Ser/Deus só meu. Que existe no que sou. Possuo-o e "falo" com Ele, à minha maneira. Sozinho.
    Não simpatizo lá muito com padres e toda a "dinâmica" da Igreja, tal como está concebida, isto é ponto assente!
    Beijinhos

    pena

    OBRIGADO pela simpática visita.

    ResponderEliminar
  37. Querida São, acho que tanto o Cardeal, como você aqui, fizeram muito bem em alertar para o que se passa quanto aos casamentos muçulmanos com mulheres não muçulmanas. Muitas não sabem para onde se vão meter e depois para sair dele é que é uma carga de trabalhos!!
    Gostei muito de ler este texto!
    Boa semana com muito carinho, paz e alegria.
    Beijinhos carinhosos e abraço meiguinho.

    ResponderEliminar
  38. FERNANDA E POEMAS
    Pois , concordo inteiramente: não foi muito sensato dizer o que disse enquanto os israelitas massacram os civis em Gaza!
    Beijinhos, linda!

    ResponderEliminar
  39. Amigo PENA, por também pensar assim, é que eu não faço parte de religião /seita nenhuma: falo directamente com a Entidade que sei estar presente em tudo quanto vive!
    Um abraço grande.

    ResponderEliminar
  40. SININHO
    Folgo com a sua concordância!
    Venha sempre e...boa semana.

    ResponderEliminar
  41. *
    estou contigo,
    embora D. Policarpo
    e os seus assessores,
    demonstrassem um
    descuido imperdoável,
    as imagens têm pouca
    qualidade, logo um corpo
    estranho, "anti-católico"
    foi introduzido na sala,
    maquina digital, telemóvel...
    ,
    Bem hajam
    as comunidades árabes e
    muçulmanas que demonstraram,
    uma elegante maturidade,
    que Alá esteja com eles,
    e
    que D. Policarpo "o humilde",
    não se esqueça que as paredes
    têm ouvidos, opinião de um
    ecuménico progressista, que
    bebeu de Santo Agostinho, de
    Erasmo, Lutero, da Teologia da
    Libertação, dos humilhados,
    Encíclica Vaticano II, que faz
    Amanha 50 Anos, e que foi
    escamoteada por Salazar, e de
    A.F. Gomes Bispo do Porto,
    e . . . que está mais á esquerda
    do que muitos folclóricos
    esquerdistas da nossa praça,
    ,
    Grato com o teu post, amiga,
    ,
    Conchinhas,
    ,
    *

    ResponderEliminar
  42. Nada tens que me agradecer, caro Nazareno, nada!
    Tento sempre ser justa, só isso!
    Por vezes não o conseguirei, mas nunca propositadamente.
    Dessas fontes também bebi alguma coisa.
    Eu sou de Esquerda, mas não entro em folclores, sabes?
    Um abraço fraterno!

    ResponderEliminar
  43. Pois claro que concordo, mas em relaç~ºao ao mundo muçulmano ainda continua a haver tanta ignorância...

    Boa semana São!

    ResponderEliminar
  44. Ola Sao- Quero agradecer-lhe as suas visitas ao meu cantinho e a sua solidariedade sempre tao presente. Felizmente as coisas parecem acalmar. Ainda que nao tenha sido para mim uma surpresa que coincidessem com a entrada oficial de Obama na casa branca. Em relacao ao seu texto, comprendo-a e concordo, que talvez a intencao de D.Policarpo nao fosse outra que uma chamada de alerta. Mas no entanto nao consigo deixar de pensar que afirmacoes dessas sao muito perigosas no contexto global actual. Ha muitos muculmanos, principalmente no medio oriente, que querem mudancas e sao esses que me inspiram e que me dao experanca. E o que eu temo e' que este desenraizar de antagonismo anti-islamico que se fez sentir apartir do 11 de setembro, so sirva para reforcar os ideiais islamico-extremistas.

    ResponderEliminar
  45. Minha querida LEONOR, e a ignorância gera o preconceito e o medo, não é?
    Fica bem.

    ResponderEliminar
  46. Querida TAGARELAS, Israel marcou posição `a custa do sofrimento de milhares de pessoas e no momento que lhe mais convinha: período pré-eleitoral no país e transição na Casa Branca.

    Considero a sociedade estado-unidense doente, ignorante e auto-convencida da sua grandeza.

    Tenhamos esperança!!

    Abraço.

    ResponderEliminar
  47. Qualquer pessoa mais ou menos esclarecida compreenderá o contexto deste alerta, Mas penso que este mesmo alerta é um pouco descabido, pois não quero acreditar que uma pessoa que vá casar e pensar viver num pais mulçumano não esteja já informada e conhecedora do que vai encontrar. De qualquer maneira penso que D. Policarpo se terá referido aos mulçumanos mais conservadores, pois são conhecidas muitas histórias de mulheres que não sendo mulçumanas e que estão casadas com Mulçumanos tem uma relação feliz. Portanto penso que há que contextualizar esta questão.

    Abraço forte
    Joy

    ResponderEliminar
  48. Por aquilo que me foi dado ver, que me desculpem os muçulmanos moderados, todos os alertas são necess+arios, porque é diferente saber-se teoricamente do que , depois, viver sob aquelas regras.
    Um abraço , amigo.

    ResponderEliminar
  49. Buenas tardes Säo.
    En este caso, es razonable la opinion y el aviso del Cardenal, ya que como bien dices, lo musulman tiene a la mujer como un ser a utilizar y con pocas posibilidades de opinion.
    La religion musulmana, todavia y por desgracia, aparta a la mujer cuando todos los occidentales, en general, sabemos que es la madre, y a la madre hay que tenerle un gran respeto y amor.
    Beijos.
    Jesus

    ResponderEliminar
  50. Posso não opinar?
    São, querida:
    Postei no Galeria. É uma postagem que me dá orgulho. Gostaria que vc fosse apreciá-la e que deixasse a sua opinião. Mas é no Galeria, se vc quiser ir aos outros Blogs, vá depois.
    Um abraço,
    Renata

    ResponderEliminar
  51. Eu penso que o comentário terá sido intencional.
    A dúvida que tenho é se foi encomendado.
    D. José Policarpo não é nada ingénuo, antes pelo contrário...

    Ambas as partes lutam em nome de Deus. Mas que religiões...

    Beijo.

    ResponderEliminar
  52. cruzamo-nos mais uma vez nas nossas preocupações. desta vez estamos "quase" de acordo...

    beijo

    ResponderEliminar
  53. PS: para ver mulheres maltratadas não é preciso ir à Turquia. Em Portugal morrem 500 por ano, o que não admira, pois 33% dos nossos genes são turcos... e mais 33% são judeus... a minoria dos genas é doutras proveniências, nomeadamente Celta, etc.
    Estás a ver por que os homens batem nas mulheres... é o destino genético mulher, tadinhos de nós...

    ResponderEliminar
  54. Ou ao Egipto.
    Enganei-me, mas é a mesma coisa, são tudo mouros... como nós...

    ResponderEliminar
  55. Interesante tu postura.
    Es que tener fé, es algo realmente maravilloso cualquiera sea la idea o religión.
    Lo malo soon las cegueras o fanatismos.
    Besos, mi buena amiga!

    ResponderEliminar
  56. xará! venho deixar-te um beijinhooooooooooooooooooooooooooo

    ResponderEliminar
  57. Ola, são!
    a falta de diálogo não é prerrogativa desta ou aquela religião mas sim do homem(sp) que tem em sua tal natureza a vaidade e egoismo, o desejo de poder material, elevados ao extremo. E, tais caracteristicas estão presentes nos dois generos da espécie, haja vista que as mulheres nascidas onde possuam direitos equivalentes portam-se da mesma maneira, como Tzipi Livni.
    A questão então, não me parece ser de lugar/ cultura ou educação/informação nem do uso que fazem da religião/religare( com o divino), mas do interior de cada um, do que fazemos de nós proprios que multiplicados somos a sociedade ou o coletivo.
    O que fizemos deste dom maravilhoso da existencia?
    Um abraço.

    ResponderEliminar
  58. JESUS E ENCARNA
    Pois concordamos e isso me gusta!
    La mujer muçulmana parece inexistente como ser humano, face aos mais conservadores.
    Abrazo, Jesus.

    ResponderEliminar
  59. Linda RENATA. pode não opinar, claro.
    Mas eu gosto sempre de saber o que pensa acerca do que escrevo!!
    Não consegui entrar no Galeria.
    Fique bem!

    ResponderEliminar
  60. Meu caro NILSON, se foi encomendado, fez muito mal em aceitar o trabalho!!
    E , efectivamente, a falta de respeito pela mulher não se fica pelos países árabes, não.
    Mas ao contrário do que acontece nestes países, no Ocidente ainda há, por exemplo, o conceito de violação( embora a culpa geralmente sobre sempre para a violada: estava em hora inconveniente em local esconso e vestida provocatoriamente!!!!).
    E, realmente, "tadinhos" dos agressores: são uma vítimas das circunstâncias da vida....

    Um grande abraço.

    ResponderEliminar
  61. Meu caro HERÉTICO, mas continuamos a concordar no essencial...é o que importa!
    Fica bem!

    ResponderEliminar
  62. Amigo RODOLFO, se a religião for bem praticada e respeitar o Outro , não me parece que provoque desastres.
    O pior - e todas sofrem esta catástrofe - é invocar-se o nome da divindade ( como se não houvesse uma só!)- para massacrar quem se classica de "infiel".
    Besos.

    ResponderEliminar
  63. ....que agradeço e retribuo com muito carinho, querida GAIVOTA!

    ResponderEliminar
  64. DONA SENHORA ORTIGÃO

    Infelizmente, o ser humano encontra-se, acho, numa escala baixa de desenvolvimento.

    O que provoca estas guerras sem sentido e agresso~es de toda espécie sobre tudo e quem quer que seja.

    Do maravilhoso dom da Vida fizmos tábua rasa.

    Que aconteceu com seu perfil?!...Não está disponível, segundo a informação que nos é dada.

    Um abraço.

    ResponderEliminar
  65. Agradeço por avisar sobre o perfil. Ainda tenho muito que aprender sobre o uso desta midia.

    ResponderEliminar
  66. Mas agora está tudo já bem.
    E quem sabe tudo ?!
    Um abraço.

    ResponderEliminar
  67. São

    Alguém neste país que não dê uma no cravo e outra na ferradura?

    Primeiro temos que ficar de bem com a plateia, depois com os amigos e correlegionários, NUNCA ESQUECENDO que o "Tacho" possui uma tampa ou "testo", sim, poderia ser "texto", como as própria palavras do autor que se lê ou ouve.
    Mas o DOM, ou é DON, ou será Dão????

    Ou o BI, se o possui, diz José Policarpo ??????????????????????

    É isto que me revolta neste país de miséria.
    os títulos, quando a monarquia já foi o que era.

    Mas sou um maldizente ...
    Nem tenho emenda.

    Não posso contar o que se passou há cerca de 5 ou 6 anos ... mas um amigo pediu-me ajuda.
    Como não acredito em religiões e dogmas (até nem sei o que são) e acreditando que a amizade é mesmo uma coisa real e uma reciprocidade, "resolvi" um possível casamento ... assim "a modos que" meio lá do Oriente, onde já se impunham regras.
    Aos 62 anos, só se me abaterem a tiro e tem que ser de imediato, pois está provado que durante uns segundos, até o coração, não morre instantâneamente...

    Não me vou alongar.

    Mas quem ??? dialogar com quem ??? e a mando de quem ???

    ResponderEliminar
  68. Se faz favor, não se deixe abater a tiro nem a nada, porque gosto de o ver por aqui, sim?

    Prefiro que seja Dão...de preferência Meia Encosta, rrrrsss

    Quanto ao país, enfim...

    Bom domingo, meu caro !

    ResponderEliminar

"BENVEGUT AQUÈL QUE NOS VEN MANS DEBÈRTAS"
(Saudação Cátara)