segunda-feira, fevereiro 18, 2008

KOSOVO

O Kosovo proclamou ontem unilateralmente a sua independência, separando-se da Sérvia.

Eu pergunto-me que tipo de independência será esta. Questiono-me também sobre a real viabilidade deste país recém-nascido.

Sinto-me perplexa . Perplexa e altamente preocupada.

Eu explico : a superfície pouco maior é do que a do Alentejo, a corrupção está de rédea livre, a agricultura - sua principal actividade - não está nada florescente, a taxa de desemprego é assustadora.

Sendo o panorama este susto, como vai sobreviver este povo?!
Quem vai sustentar as pessoas que tanto festejaram o corte de laços com a Sérvia?!

Devo assumir que não concordo com a independência, por várias razões.
Devo assumir também que não me agradou a maneira como as forças de intervenção se portaram no terreno.

O que suspeito, face às informações que tenho e à perseguição feita a todas as etnias não albanesas durante estes anos na ainda província sérvia do Kosovo, é que iremos assistir a uma rápida concretização da Grande Albânia.

Depois, enfada-me cada vez mais a posição fraquíssima da Europa face aos Estados Unidos da América, interessadíssimos por razões próprias nesta pseudo independência.

Por muito que me custe admiti-lo, Bush não deixa de ter razão em desprezar o Velho Continente : quem respeita quem não se faz respeitar?!

Necessário se torna de igual modo não esquecer o perigoso precedente agora aberto.

Catalunha, o País Basco e Galiza , por exemplo, têm mais razões para se declararem independentes do que o Kosovo !! Qual a autoridade moral que resta agora para lha negar?!

Para uma informação mais completa sobre o tema, sugiro uma visita a Spectrum, cujo link está aí nas minhas Netamizades.

Uma semana bem feliz!





57 comentários:

  1. É um mau princípio.
    Receio que atrás desta "independência" venha outra e outra e outra.
    O que estarão a pensar o Chipre, a Grécia, a Eslovénia, etc?

    Oxalá me engane mas esta situação vai ser complicada. Aliás, já é.

    Abraço

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  2. É mesmo : a complicação está aí e o futuro não me parece nada risonho nem tranquilo!
    Mas há interesses que levam tudo à frente...
    Abraços.

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  3. Quando se abre um precedente, fica-se sempre sujeito a consequências graves.
    Um abraço


    A margem. Já estive no São, e o adicionei aos meus favoritos. Li o último poema mas não comentei, porque quero relê-lo.
    Não a nomeei por duas razões. Primeiro porque conheço a sua posição relativamente à Igreja. E segundo p+orque vi o seu comentário na Amigona.
    Um abraço

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  4. E porque não se reconhece o Forte de S. José na Madeira como Principado? E porque não se dá a Independência ao arquipélago da Madeira como pretende o seu Governo Regional? E as Berlengas? As ilhas Selvagens? Comentar é muito bonito! viver a realidade é onde se encontra o busílis da questão.Felizmente que o espírito da Portugalidade está bem enraizado entre os Portugueses. Nove séculos de independêcia e de nacionalidade é muita coisa. Não nos esqueçamos que os interesses mundiais estão acima de muitas coisas. Vejamos as posições que quer a América quer a U. R. S. S. tomaram em relação a Portugal. Antes de 1959, depois de tantas perfurações petrolíferas em Angola , todos os furos foram fechados porque os resultados não eram satisfatórios. Após a invasão da India a Goa, Damão e Diu apareceu logo o ouro negro em Angola e, até os nossos Santos Aliados fizeram tudo por tudo para nos correrem de lá para fora. Seus Povos que hoje podiam ser bem ricos, morrem cheios de moscas em seu redor mas, o Palácio do Fudungo está repleto de dólares e Diamantes. Não vale a pena entrarmos por tantos lados, pois cada povo tem aquilo que quer. João

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  5. Estoy de acuerdo contigo. Curiosamente, como has visto, los dos hemos dedicado nuestra entrada de hoy al mismo asunto.
    En el siglo XIX, a estos países se les llamaba estados-tapón y se utilizaban para resolver conflictos de política internacional sin resolver ni las demandas nacionalistas propias ni la situación de cada zona.
    Con Kosovo se añade un problema a la ya conflictiva situación de los Balcanes, no se solucionan los anteriores.
    Saludos.

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  6. ELVIRA CARVALHO:
    Pior se fica se o precedente não se justifica, como é o caso!
    Com a sua sensatez , só podia tomar essa acertada decisão de me deixar de fora e isso lho agrdeço, minha Amiga!
    Bem haja!

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  7. São
    Esqueceste a República das Berlengas!...


    Preocupante, realmente.


    Beijinhos

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  8. ESPAÇO DO JOÃO:
    O sentimento de nação é profundo, mas em determinados casos parece que "interesses mais altos se alevamtam", não é?
    E ao patife do Bush interessa ter ali um estado-tampão: pena é que a Europa se ajoelhe frente aos notr-americanos!!
    Boa semana!

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  9. PEDRO OJEDA ESCUDERO:
    Tal como dizes, a situação nos Balcãs sofre um agravamento com a criação deste estado fantoche. E é bom ter presente que aquela região sempre foi explosiva : lá começou a Primeira Grande Guerra.
    Sim, também reparei que coincidimos no tema das nossas postagens de hoje!
    Abrazos, querido Pedro!

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  10. Silêncio Culpado:
    Ah!...Pois foi!
    ESpero que estejas recuperada da gripe, linda!
    Abraços.

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  11. Situação muitísssimo complicada.
    Kosovo nasce por interesse dos USA, mas quem fica com o problema no regaço é a Europa : incrível!!!!

    Luiz

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  12. A Europa tem razões para se preocupar. Estou de acordo com o que dizes. Vai ser difícil sustentar uma independência em tais condições.
    Um beijo.

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  13. Graça Pires:
    Eu acho que este disparate nos vai custar bem caro. Oxalà me engane!!
    Abraço-te.

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  14. LUIZ:
    Pois , é isso mesmo !
    O que vale é que aquele mentecapto do Bush e sua quadrilha se vão embora...
    boa semana-

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  15. Espero que este novo país naõ venha a ser mais um erro da história com milhares de vítimas inocentes.
    boa semana

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  16. Estou contigo amiga, estou contigo! Mas quando altos valores se levantam...beijos...

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  17. São
    A força e a prepotência, não tem limites, as mesmas forças que apoiaram a (independência) do Kosovo, vão ser usadas para reprimir qualquer outra, o grande capital e os coboys mandam no mundo!
    Estão a conseguir o que o hitler não conseguiu!
    Será que a Russia, tal como na 2º gerra, derrotou Hitler, desta vez vai ser ela a derrotar os Americanos, enquanto os chefes Europeus se desdobram em vassalagem ao coboy!
    José Manangão

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  18. Ora, o Cobou americano está atento e pronto a tirar dividendos, mesmo com a desgraça do povo.
    Foi sempre assim!
    Beijos de amizade amiga Calcão

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  19. São!
    Os EUA foram os primeiros a reconhecer a independÊncia! Bush deve ter bebido, pois acha que faz o sucessor! Mas, creio que desta vez, teremos alguém que pelo menos promete o diálogo com os diferentes. Isto em termos de EUA é música para os ouvidos latino americanos! Torcemos por Obama! Talvez os ventos do norte, tragam alguma esperança...
    Belíssimo post.
    Beijos.

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  20. vai correr mal...
    os states andam sempre em cima de tudo e de todos, é questão de "deixarem"...
    isto de "independência", depedente
    e com o oceano pelo meio...
    hum, não em cheira!
    nunca mais é novembro para o bando Bush ir embora, mas, e os próximos?, como vai ser?, é igual,
    dali é sempre igual
    Não gosto deles, nem para visitar!
    beijinhos

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  21. Estou pela liberdade antes de mais nada, pela autodeterminação de todos os povos. Mas creio que neste caso, como em tantos outros, as coisas não se fizeram bem. A Independência de Kosovo foi propiciada pelos Estados Unidos e por algum país mais de Europa, desacatando as leis internacionais. Para evitar estas lutas interna entre regionalidades, há uma forma de governo que ajuda a solucionar o problema. Louva alemãs o levam praticando desde faz anos: as Republicas Federais. Os mesmos EE.UU o praticam, a união dos estados.
    Esta solução serviria também para Espanha, o que ocorre que para isso Espanha teria que deixar de ser um Reino para converter-se numa republica e isso parece que ainda não será possível...

    Una forta abraçada benvolguda amiga

    Salut i força

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  22. Amiga, tem mais um prémio no Sexta.
    Passe por lá quando puder.
    Um abraço

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  23. OUTONO DESCONHECIDO:
    Tenho o mesmo receio.
    Abraços.

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  24. AMIGONA :
    Ai, que tantos interesses estão aí à custa do sofrimento de tanatas e tantas pessoas inocentes...
    Abraço, linda.

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  25. POESIA NO POPULAR:
    Pior ainda, no dia em que aos USA não convier o Kosovo independente farão como fizeram com Sadam e o Iraque : não tenhamos dúvidas!
    Abraços.

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  26. JOSÉ FARIA:
    Sim, lá coerentes na exploração são eles!!
    O que me enfurece é a Europa baixar a cabeça frente a todos os desmandos norte-americanos!!
    Abraços, amigo.

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  27. PAULO VILMAR:
    Torcemos por Obama, não poderia ser de outra maneira.
    Quanto a Bush, ficará com a triste e MERECIDA reputação de ser um dos poires trastes que alguma vez teve poder no seu país.
    Abraço-te , amigo.

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  28. GAIVOTA:
    Aquela é uma sociedade doente!!!
    Li " A Vertigem Americana" ( cuja análise publiquei em ouro cru) e é de estarrecer!!!
    Adoro viajar, mas também não estou interessada em ir até lá...
    Esperemos que melhore, até porque pior é impossível!!
    Abraços.

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  29. DESIDERIO H BENITO:
    Óptima análise a tua, Desi!
    Com a lucidez de sempre puseste claramente a questão e como se soluciona.
    Infelizmente, Bush não tem a tua inteligência e a Europa ajoelha frente ao actual maior senhor da guerra.
    Besos, amic!

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  30. ELVIRA:
    Desde já, os meus profundos agradecimentos pela sua generosidade incansável!
    Lá irei , com prazer e honra!
    Apertado abraço, minha querida!

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  31. Estados Unidos, Estados Unidos... quem restará vivo, quem um dia terá a tão sonhada liberdade, frente a este povo norte americano?

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  32. GUSATVO CHAVES:
    Pergunta dolorosa essa com resposta mais dolorosa ainda, sabe?
    Porque penso que os EUA asfixiarão tudo e todos, aliás como fazem aos indios e aos negros há séculos em seu próprio território.
    Beijo.

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  33. São,

    Agradeço a visita que fez ao meu blogue, que aqui retribuo. Devo contudo dizer que não concordo com o que escreve: ainda que a dimensão territorial e a situação da economia fossem factores que justificassem o acatamento por parte de um povo da sua submissão - e não acredito que sejam -, a verdade é que nada indica que as coisas não possam mudar. Veja a São, por exemplo, países como o Lxemburgo, o Mónaco, a Holanda. São países significativamente pequenos comparados com o próprio Alentejo, pra usar o seu exemplo: e contudo, são extraordinariamente prósperos. E note que o Mónaco era, até aos anos 50 do séc. XX, o país mais pobre do Mundo - pelo que nada indica que quem está numa situação pericilitante hoje não possa prosperar amanhã.
    E de facto, se num país as pessoas são etnicamente albanesas, falam albanês, têm uma cultura folclórica similar à albanesa, se sentem albanesas - porque motivo não hão-de pertencer à Albânia, e terão de estar subjugadas à Sérvia?
    A São discorda porque os EUA estão por trás da Grande Albânia. Isso é um facto: mas convirá que independentemente disso a aspiração dos kosovares é justa. Apoiassem-na os russos, os chineses, os franceses, os alemães, ou outra chancelaria qualquer, e continuaria a sê-lo. Perdoe-me dizer isto assim, mas não há aspirações justas porque os EUA se lhes opõem, e injustas porque as apoiam: é preciso vê-las caso a caso e perceber se na sua essência há razão de ser ou não.
    Termino, dizendo que concordo com a sua afirmação acerca da Catalunha, do País Basco, e da Galiza, aproveitando para acrescentar a Escócia, a Irlanda do Norte, o País de Gales, a Ilha de Man, a Bretanha, e a Córsega (só para me ficar pela Europa). Todas as nações - comunidades étnica, linguística, e culturalmente homogéneas - têm direito à autodeterminação: tudo o que não seja isso é a manutenção de Impérios, coisa que, no Mundo de hoje, ninguém pode tolerar.

    Um abraço,
    JV

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  34. Kosovo para mim tem sinônimo de tristeza. Se pelo menos alcançarem a paz!
    Abraços.

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  35. THE HAMMER:
    Agradeço a visita e congratulo-me com a maneira como apresenta a sua contra-argumentação.
    Estou de acordo consigo no facto de uma causa não poder depender de ser apoiada ou não pelos EUA para ser considerada boa ou má.
    Só que a mim me parece que a única potência mundial da actualidade tem dois pesos e várias medidas e com isso não posso concordar de modo algum.
    Quanto à Sérvia e ao Kosovo concordo com a posição de Desiderio Hernandez Benito aí atrás.
    Penso que o maior drama de etnias separadas se encontra em África, onde os países foram artificialmente criados e onde ainda hoje o colonialismo existe.
    Espero que regresse.

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  36. CLARICE:
    Pois, que pelo menos encontrem a paz e não lhes aconteça o mesmo que está acontecendo em Timor!!
    Abraço, minha amiga!

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  37. estou de acordo com o que dizes. uma análise muito lúcida...

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  38. HERÉTICO_:
    Folgo que estejamos de acordo...

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  39. Querida São.
    Se leu com um pouco de atenção o meu comentário, verificará que foi a primeira potência a que me referi.Não nutro qualquer sentimento nem pelo Buch nem pelo Putin nem pelos soberanos do U.K. nem pelos Alemães ou outros tais.
    Um abraço do João.

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  40. -Que dirá a U.E. e até os EUA se as regiões sérvias do Kosovo proclamarem elas próprias a independência? E se o Kosovo não conseguir sobreviver por si? Pedirá a integração na Albânia? Pedirá eternamente a protecção dos EUA com a U.E. a pagar a factura? Muitas reservas também...

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  41. ESPAÇO DO JOÃO:
    Querido amigo, eu percebi isso. Se não o dei a entender, é porque não me fiz entender.
    Abraço grande.

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  42. ANTÓNIO ALMEIDA:
    Boas questões as que coloca, meu caro!
    Fique bem!

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  43. A independência é um mau caminho.

    A não independência é um mau caminho também.

    Resumindo: estão tramados...

    Beijinhos.

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  44. Mas eu não tenho opinião formada.
    Sei pouco sobre o assunto.
    Sei apenas que os Russos acham uma coisa e os Americanos outra.
    A Europa... talvez...

    Beijinhos.

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  45. NILSON BARCELLI:
    E a federação de estados, não resolveria isso?...
    Beijinhos.

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  46. NILSON BARCELLI:
    Caro amigo, a Europa ainda existe?
    Beijinhos.

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  47. Talvez...
    Mas aqueles povos, ainda por cima com 2 raças ou mais, têm uma mentalidade muito diferente da nossa.

    Beijinhos.

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  48. A Europa?
    Talvez não exista lá muito, de facto.
    Mas nunca existiu tanto como agora...

    Beijinhos.

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  49. NILSON BARCELLI:
    Sim, mas tamb+em em África têm e querem lá impor a democria ocidental contra tudo e todos...e co etnias diferentes dentro de cada país e coisas do género.
    Poderás dizer-me, com razão, que é por isso que tudo corre tão mal...
    Abraços.

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  50. NILSON BARCELLI.
    Talvez sim, mas também existem mentalidades e culturas diferentes e nós não esperamos que se reacendam gurras com as que aqui já existiram Não será sinal de esperança para outras questões?Beijo.

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  51. Fazes tantas perguntas...

    Ora bem, a África é outra coisa... o essencial do problema é a pobreza. Ainda que as fronteiras não sejam naturais, porque foram impostas pelos europeus.

    E a pergunta para a África, como de resto para todos os países pobres, é qual a maneira de se acabar com essa pobreza.
    Depois disso, quando os países saírem da miséria total em que estão atolados, talvez se possa falar da coerência territorial dos países africanos.

    Não faças mais perguntas... please...

    Beijinhos.

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  52. NILSON BARCELLI:
    Meu amigo, eu não sou uma pessoa muito fácil, como já deves ter percebido. Porque , além de excelente poeta, és inteligente.
    E eu gosto muito de pessoas inteligentes e que sabem argumentar, ainda que , eventualmentem , não estejam em total sintonia comigo.
    E, por hoje, não faço mais perguntas. Mas só por hoje!
    Serás sempre bem vindo.
    Muitos abraços.

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  53. Há etnias inconciliáveis, querida amiga. Sunitas e Xiitas, por exemplo. O Kosovo tem mais é que buscar a sua independência mesmo. Querer mantê-lo atrelado à Sérvia, é como misturar água e óleo.
    Quanto ao tamanho do país, isto não é necessariamente um impedimento, veja o Japão, aquele aglomerado de ilhotas turbulentas, e ainda assim, a segunda maior economia do mundo.
    Beijos, prezada amiga!

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  54. É exactamente isso que eu também penso!

    Beijo

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  55. OLIVER P:
    Concordo, o tamanho é o menoe problema.
    mas acho lamentável as pessoas não se entenderem, principalmente por motivos religiosos...e estou lembrando a Irlanda, por exemplo.
    Abraço-o, Amigo.

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  56. KAPIKUA:
    Obrigada pela vinda e folgo em estarmos de acordo.
    Tudo de bom!

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  57. TESOUROS DOS ERROS

    Comemorou 500 anos a cidade mais próxima do Principado do Ilhéu da Pontinha estes dias com grandes eventos que muitos nos honrou.
    Achamos contudo que alguns historiadores portugueses esqueceram-se de alguns pormenores, até podem ser deliberados, nomeadamente sobre o inicio desta cidade pois o Funchal antes de ser cidade foi um porto e esse porto pode ter sido em qualquer parte da orla da então cidade que foi dada o nome de Funchal.
    Talvez quando esta cidade comemorar os seus 1000 anos nos próximos 500 anos seja referido onde foi esse porto!
    Também os historiadores esqueceram-se de referenciar alguns rochedos á frente da baía dessa cidade.
    Como sabem as Desertas e as Selvagens foram compradas por Portugal pois o então fascista Marcelo Caetano depois da conferencia de 1958 Montevideo "viu" o problema da soberania nacional sem as referidas ilhas.
    Relativamente á baia do Funchal existem 2 ilhéus.
    Um foi vendido e foi anunciado pelo Rei em 1903 no Diário do Governo de Portugal.
    Não publicou num jornal da Rússia, da Argentina ou de outro país para que algum amigo do poder o adquirisse e depois viessem a dizer que lessem os jornais como sabemos que fazem em Portugal e dão o aspecto da maior transparência oculta. E foi publicado a 25 de Agosto de 1903.
    Outro ilhéu foi fortaleza e em 1996 o Governo português cedeu para que no mesmo fossem desenvolvidas actividades culturais e de apoio ao património.
    Assim a 17 de Junho de 1996 foi elaborado um contrato com um particular para esse efeito, durante 10 anos e com ajudas da União Europeia o referido empresário recebeu verbas comunitárias. Óbvio que o referido monumento era classificado e cujo parecer foi um parecer fantasma ou seja nunca existiu
    Ainda sobre o mesmo ilhéu 3 dias depois de ter terminado a respectiva concessão de 17 Junho 1997, ou seja a 20 de Junho de 2007 o madeirense mais esperto da Madeira conseguiu as chaves do referido forte não se soube como e com apoios e a conivência da União Europeia e lógico de todos os portugueses mandou realizar umas obras que estão à vista.
    Como refere o Elucidário madeirense o Forte São José foi destruído para com as referidas pedras construir o Forte Nossa Senhora da Conceição que os portugueses passaram a chamar de molhe mas não se sabe de que é esse molhe. E pretendiam os donos do mundo agora depois de satisfeitos impedir o normal funcionamento do forte que venderam.
    Para espanto de muitos tiveram a ousadia de colocar fotos antigas do referido forte sem a monstruosidade actual do molhe de alguma coisa nas publicações oficiais da referida cidade. E no livro apresentado no que deveria ter havido o maior respeito pela cidade e pelos seus habitantes no Palácio São Lourenço.
    Um outro ilhéu que quase passava despercebido é o ilhéu do Amor em frente ao hotel Savoy, não fosse as gravuras antigas onde se pode observar esse ilhéu.
    Hoje com a conivência das autoridades portuguesas é pertença publica de um dos mais espertos madeirenses e bem sucedido e até colocou lá um farol, quando a respectiva ilha à luz do Direito Internacional Publico é de todos os portugueses pois está a mais de 70 metros da costa portuguesa
    Poderia-se falar de mais fortes portugueses e da história dos 500 anos mas seria longa apenas lembremo-nos de outros dois com o mesmo nome e com actividades no mês de Agosto
    O dia 1 de Agosto de 1960 foi o mês que o forte de São João Baptista de Ajudá foi ocupado no Benin e que Salazar mandou os soldados portugueses pegarem lume e fugir para Portugal, e que depois a Assembleia da Republica em 1986 através de um antigo Secretario dos Negócios Estrangeiros (um sujeito chamado José Manuel Durão Barroso ainda vivo e que curiosamente a agenda de trabalhos no respectivo parlamento foi a de entregar á União Europeia o registo territorial para poder ser aceite na referida União) propôs que através da respectiva Assembleia se DESSE vem da palavra DAR este território que era português aos respectivos ocupantes (está nas actas da Assembleia da Republica, no ano de 1986 ) e o outro forte com o mesmo nome forte de São João Baptista, localizado na Vila de Porto Moniz que a Câmara Municipal local adquiriu por 85.000 contos em 1998 e que hoje tem a transformação que todos sabemos e que também foi subsidiada pela União Europeia e depois de concluído o aquário teve um "reforço" das autoridades portuguesas de 200 mil euros.
    Nos próximos 500 anos o povo vai contar mais histórias

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"BENVEGUT AQUÈL QUE NOS VEN MANS DEBÈRTAS"
(Saudação Cátara)